domingo, 17 de janeiro de 2010

Derrubem o Cristo Redentor e Ponham Lênin em Seu Lugar!


Por Reinado Azevedo

É… Começo com uma graça amistosa com os que querem banir o crucifixo das repartições públicas com base no fato de que o estado é laico: eu não sabia que havia tantos admiradores do Lênin no Brasil. E agora o que não é tão engraçado: é incrível como aqueles que se querem apegados apenas à racionalidade abrem veredas, sem perceber, para uma visão totalitária da história e do mundo. Por que Lênin?

Acho que já me referi aqui a um trecho da biografia de Trotsky escrita por Isaac Deutscher (a trilogia O Profeta Armado, O Profeta Desarmado e O Profeta Banido). No primeiro volume, acho (cito de memória), há a passagem em que o jovem Trotsky vai visitar Lênin no exílio, em Londres. Os dois saem para passear e falar sobre política. E o líder da revolução soviética vai mostrando ao jovem revolucionário: “Esta é a ponte deles, esta é a catedral deles, esta é a praça deles”. “Eles” , no caso, designava a burguesia. Todo o programa do homicida e liberticida estava contido naquelas pequenas observações. Porque a ponte, a catedral e a praça, evidentemente, não eram “deles”, mas da humanidade.

Não para um marxista chinfrim como Lênin, com a profundidade filosófica de um pires, para quem a história tinha um sentido evolutivo - e Marx o levou a pensar assim, claro. O socialismo seria uma etapa posterior da civilização, e haveria de ter, então, pontes socialistas substituindo as pontes do capitalismo; catedrais do socialismo (não dedicadas a Deus, é óbvio) substituindo aquelas da civilização primitiva. O socialismo, como uma das manifestações mais extremas da Razão - ué, por que não? - deu no que deu. Aliás, a Razão já tinha dado no que tinha dado durante o Terror, na Revolução Francesa, não é? Calma lá! Não me confundam: sou amigo da Razão. Não sou é amigo da mistificação.

O estado laico não mata a história que veio antes dele. Não é preciso esmagar uma catedral com outra, uma ponte com outra. A palavra “cultura”, na origem, remete a “cultivo”. Podemos cultivar a nossa história. Já volto a este ponto. Antes, algumas outras considerações.

Os que não suportam manifestação de religiosidade em espaços públicos e coletivos podem suportar a estátua do Cristo Redentor? Ou haveremos de substituí-la por, sei lá, uma outra de Descartes? Não me venham dizer que, em matéria de Razão, Cristo era páreo para Descartes, não é mesmo? E se uma era tem de esmagar a outra, como queria o nobre companheiro Lênin, acho que é preciso implodir aquele troço que está lá e consagrar - no bom sentido, claro, o não-religioso… - o símbolo do racionalismo. Confesso que seria ao menos engraçado ver os desdentados substituindo o “Pai Nosso” pelo “Cogito ergo sum”. Afinal, vocês sabem, sem uma religião cristã para atrapalhar, os povos costumam ser bem mais livres, como provam aqueles paraísos da Africa subsaariana. Na “suprasaariana”, aí já há o paraíso de Alá… É outro!

Eu não gosto de idéias pela metade. Se é para abolir, POR FORÇA DE LEI, o crucifixo das repartições públicas - fico cá imaginando um barnabé caçador de crucifixos… -, então será preciso abolir também o Natal, a Sexta-Feira Santa etc. Que ONG se atreve a entrar com este pleito e que juiz aceita dar a sentença? “É, com efeito, são feriados religiosos, e o estado brasileiro é laico. Não tem feriado coisa nenhuma!”

Incrível, reitero, como se pode, em nome da razão, abrir as brechas para o pensamento totalitário. Notem bem: o estado brasileiro não é ateu. Não é um estado que, como o chinês e o cubano - dois paraísos para quem fica nervoso quando vê um crucifixo em órgão público - se declare ateu. Ele é laico! Isso quer apenas dizer que não se orienta segundo a lógica, as necessidades e a mística de uma religião. Mas a Constituição brasileira PROTEGE as religiões e o culto religioso. NÃO HÁ UMA LEI IMPONDO CRUCIFIXO NAS REPARTIÇÕES. Aliás, nas que tenho visitado, são cada vez menos freqüentes. QUANDO HÁ LÁ UM CRUCIFIXO E UMA BÍBLIA, NO MAIS DAS VEZES, OS OBJETOS SÃO ECOS DE UM TEMPO EM QUE ESSAS ESFERAS NÃO ERAM TÃO SEPARADAS. Mas é só memória. É só história!

Não havendo a lei que imponha e não tendo aquele crucifixo ou aquela Bíblia qualquer influência nas decisões do funcionário público, obrigar a sua retirada por força de uma determinação legal caracteriza uma óbvia perseguição a símbolo religioso, em desacordo com a Constituição. Mais: ainda de acordo com teses que me parecem obviamente autoritárias, hipertrofia-se o conceito de ESTADO e se esquece o conceito de NAÇÃO. O Estado brasileiro, com efeito, é laico. Mas a nação brasileira é esmagadoramente religiosa. E o país tem sabido conviver com as diferenças. Há terreiros de umbanda e candomblé no Brasil que são tombados e, pois, mantidos e protegidos com dinheiro público. Uma reivindicação dos progressistas em nome da diversidade cultural!

Olhem: as pessoas que compõem a tal ONG que resolveu enroscar com o crucifixo pertencem, na sua maioria, a religiões minoritárias no Brasil. Estão protegidas pelo texto constitucional e, tenho certeza, não enfrentam qualquer animosidade da maioria católica brasileira. Zero! Mas parece que isso não basta. É preciso não inverter a relação de causa e efeito: a maioria do povo não é composta de católicos porque há crucifixos nas paredes das repartições; há crucifixos nas paredes das repartições porque a maioria é católica. Não se trata daquela bobagem de que maioria tem sempre razão. Isso é tolice. Estou evidenciando que há um esforço para apagar um costume, uma tradição, uma manifestação cultural, com a força coercitiva do Estado. Nós lutamos para que os terreiros de candomblé deixassem de ser perseguidos, não para que passássemos a perseguir crucifixos.

Muitos expressam, sei lá, um quase ódio à Igreja Católica por causa de seu passado etc e tal. Não vou entrar nesse mérito agora. Já andei escrevendo sobre isso. O fato é que, hoje em dia, e já há muito tempo, a Igreja tem sido exemplo de convivência com a diferença. Digam-me um só lugar em que cristãos perseguem não-cristãos. Mas eu posso enumerar vários, muitos mesmos, em que os cristãos são terrivelmente perseguidos e, às vezes, esmagados. Outra coisa: sugiro um pouco de cuidado e pesquisa antes de negar o vínculo estreito entre cristianismo e democracia ocidental.

Finalmente, respondo a uma questão que andou aparecendo aqui e ali. Entrando em confronto, inclusive, com alguns amigos conservadores, critiquei a chamada Lei do Véu na França. Acho um absurdo que se proíba o uso do véu numa escola porque é “é um espaço laico, e aqui somos todos republicanos”. Ora… Se é para conter o Islã, em vez de conter, atiça. Mais: deu-se asa uma tolice e a uma inverdade. Proibiram-se tanto o véu islâmico como o crucifixo, o que significa que, para a República francesa, véu e crucifixo tiveram, na formação daquele povo, a mesma importância - ou a mesma desimportância. É uma asnice. Mas compreendo. Nas escolas francesas, um sanguinário tarado como Robespierre ainda é tratado como herói. Em nome da Razão! Pensando bem, vamos derrubar o Cristo e meter Robespierre lá.

As pontes são nossas!

As catedrais são nossas!

As praças são nossas!

Os crucifixos são nossos!

“Nossos?” Da civilização!

*
Sei que o presidente da CNBB fez essa ironia. Mas eu fiz antes. Publiquei esse texto aqui no dia 6 de agosto do ano passado. Como a gente nota, eles não desistem nunca. Se o crucifixo, que teve importância central na formação do povo brasileiro, deve ser banido em nome do estado laico, que esses valentes deixem de ser covardes e extingam todos os feriados cristãos, a começar do Dia de Natal. Covardes tentam tirar a cruz das repartições; corajosos mostram a fuça — em vez de se esconder em documentos escritos à socapa — e defendem a extinção de todos os feriados religiosos.

Anteontem, um desses ongueiros financiados pela Fundação Ford afirmou que aquele programa fascistóide dos supostos direitos humanos foi feito democraticamente. Segundo ele, 14 mil pessoas participaram!!! Reúno isso no meu blog em meia hora. E nem por isso me pretendo legislador. Vão lá, valentes! Tenham a decência de defender uma proposta endossada por 14 mil para 190 milhões. Vamos ver o que eles pensam.

Fonte: Blog Reinaldo Azevedo

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

NÃO SE MATA A DEMOCRACIA EM UM DIA: O PT SABE QUE SE TRATA DE UM PROCESSO LENTO


Por Reinaldo Azevedo

Nenhum país dorme democracia e acorda ditadura; em nenhum lugar do mundo, o sol se põe na plena vigência do estado democrático e de direito e se levanta para iluminar um regime autoritário. A construção da miséria institucional e legal é sempre lenta e demanda um esforço continuado e dedicado tanto dos candidatos a ditador como dos culpados úteis que lhes prestam serviços - são “culpados úteis”, sim; não há inocentes entre protagonistas e omissos.

Aquele que viola a democracia é culpado de violá-la; e aquele que se cala, cúmplice, é culpado dessa cumplicidade silenciosa. Por que isso?

Mesmo trabalhando num ritmo menos acelerado do que de hábito - o blog volta à sua rotina na segunda próxima -, encontrei um tempinho para ler aquela estrovenga que ficou conhecida como “o decreto dos direitos humanos”. Fiz, com o pé na areia, o que, lamento dizer, boa parte da imprensa não fez com os calcanhares nas redações. Já disse aqui dia desses e repito: os jornais podem acusar a Internet o quanto quiserem por sua marcha rumo à irrelevância. Mas nada será tão definidor de seu destino quanto a escolha pela… irrelevância!

Esqueceram de ler o decreto. E, porque o texto foi ignorado, alguns tontos saíram a defendê-lo em suas colunas. Fixaram-se apenas na criação da “Comissão da Verdade”. E a mistura de ignorância histórica com a herança da esquerda botocuda resulta num dos pecados bem conhecidos da estupidez: a preguiça. No caso, preguiça de pensar. Imersos numa enorme confusão filosófica e jurídica, ignoram que mesmo os melhores princípios obedecem a códigos estabelecidos - estabelecidos, é bom lembrar, num regime plenamente democrático. Moral e intelectualmente, comportam-se como crianças tolas e assustadas, que fazem pipi nas calças diante do temor de que a crítica ao tal decreto venha a ser confundida com “defesa da tortura”. O fenômeno, admito, não é só brasileiro. Vive-se a era da patrulha das minorias organizadas, que tolhem o pensamento com a força de um tribunal inquisitorial. Richard Lindzen, por exemplo, professor de meteorologia do Massachusetts Institute of Technology (nada menos do que o lendário MIT), faz picadinho de algumas teses do aquecimento global e explica o silêncio de colegas que comungam de suas teses: medo - e, claro!, risco de perder verbas para pesquisa. Há um post sobre ele aqui.

Boa parte das pessoas - no jornalismo, então, nem se diga! - prefere perder a vergonha a perder o conforto da companhia, a sensação de pertencer a um grupo ou a uma corporação. Por isso há tanta mesmice no jornalismo. Adiante.

Os bestalhões saíram a defender um decreto que tinha na criação da tal comissão o seu aspecto menos deletério, embora igualmente absurdo. Ocorre que, entre outras barbaridades, o mesmo texto que contempla aquela aberração também extingue, na prática, o direito de propriedade e institui a censura sob o pretexto de defender os direitos humanos. Vale dizer: alguns “patrões da mídia” (como gostam de dizer a esquerda e muitos vigaristas que participaram da Confecom) estão pagando o salário de solertes companheiros que lhes põem uma corda no pescoço - e no pescoço do regime democrático. Em muitos casos, com efeito, trata-se de covardia; em outros, de ação partidária, deliberada: estão cumprindo uma tarefa.

Alguns “juristas petralhas” (como se não houvesse nisso um clamoroso oximoro…) resolveram lembrar que a decisão será do Congresso etc e tal. Não tentem me ensinar o que eu mesmo escrevi no primeiro texto de ontem: “Muito dirão que quase tudo o que há naquela estrovenga depende de projeto de lei e que será o Congresso a dar a palavra final. E daí? O texto não se torna constitucional por isso. Ademais, dados os métodos de cooptação dessa gente, isso não significa uma garantia, mas um risco adicional.”

Petralhas e até alguns inocentes acusaram: “Você está exagerando na interpretação do decreto”. Não estou. O governo é que exagera na empulhação. E volto, então, ao início dessa conversa. Não se mata a democracia do dia para a noite. Seu último suspiro é apenas o ponto extremo de uma longa trajetória. Se é um regime de liberdade o que queremos, pautado pelos códigos legais que nos fazem também um estado de direito, então o decreto de Lula há de ser alvo do nosso repúdio. E ele tem de ser expresso agora, não depois, antes que se multiplique em projetos de lei num Congresso que já não morre de amores pela imprensa.

A Confederação Nacional de Agricultura, felizmente, reagiu ontem com firmeza. Numa entrevista, a presidente da entidade, senadora Kátia Abreu (DEM-TO), não poderia ter sido mais exata: “Quando o governo apresenta um documento de intenções dificultando e obstruindo a urgência em reintegrar posse e concessão de liminares, de certa forma, está apoiando os movimentos criminosos que invadem terras, e isso nós não podemos permitir” (no Jornal Nacional, aqui).

Ditosos produtores rurais que têm uma entidade atenta a seus direitos - notando que o decreto ameaça quaisquer propriedades, também as urbanas. Já a imprensa pisa nas próprias liberdades distraída.

É que os esbirros do petismo que defendem a criação da ”Comissão da Verdade” estão tão imbuídos do espírito humanista que não se importam nem mesmo em recorrer à mentira para fazer o que entendem ser “justiça”.

Fonte: Blog Reinaldo Azevedo

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O Direito de Ir Embora





(Kevin Rudd, Primeiro Ministro da Australia, no seu discurso quando emigrantes começaram a reclamar das leis e costumes australianos)

"Aos muçulmanos que querem viver sob a Lei Islâmica, lhes digo que se vão da Austrália, cujo governo empreendeu uma campanha contra o radicalismo religioso, num esforço de evitar ataque terroristas potenciais."

O discurso do primeiro ministro despertou a fúria de alguns muçulmanos australianos quando declarou que está dando todo o apoio às agências de contrainteligência australianas para que vigiassem as mesquitas existentes naquela Nação.

Ele acrescentou que são os emigrantes, e não os australianos, os que devem adaptar-se. Ou fazem isso, ou deixem o País.

"Estou farto de que esta Nação tenha que preocupar-se estamos ofendendo a outras culturas ou a outros indivíduos. Desde os ataques terroristas em Bali, estamos experimentando um aumento do patriotismo da maioria do povo australiano.Nossa cultura vem se desenvolvendo ao longo dos séculos, através de lutas, atribulações e vitórias por parte de milhões de homens e mulheres que buscaram a liberdade quando aqui chegaram.Falamos principalmente a língua inglêsa, não o espanhol, nem o árabe, nem o chinês, nem o japonês, o russo ou qualquer outro idioma. De modo que se vocês querem formar parte de nossa sociedade, tratem de aprender nosso idioma.A maioria dos australianos acredita em DEUS. Este não é um posicionamento católico, político ou de extrema direita. Este é nosso direito, porque homens e mulheres cristãs, de princípios cristãos, fundaram esta Nação. E esse fato é histórico. E é certamente apropriado que esse fato possa se refletir nas paredes de nossas escolas. Se a imagem de DEUS ofende a vocês, sugiro que considerem viver em outra parte do mundo, porque DEUS é parte de nossa cultura.Aceitamos suas crenças sem perguntar o por que. Tudo o que pedimos é que vocês aceitem as nossas, e vivam em harmonia e desfrutem da vida em paz conosco. Este é NOSSO PAÍS, NOSSA PÁTRIA, E ESSES SÃO NOSSOS COSTUMES E ESTILO DE VIDA E PERMITIREMOS QUE DELE DESFRUTEM, mas quando desejarem se queixar e protestar contra nossa Bandeira, nossa língua, nosso compromisso nacionalista, nossas crenças cristãs e nosso modo de vida, nós vos estimulamos a que aproveitem outra de nossas liberdades australianas: O DIREITO DE IREM EMBORA.Se vocês não estão contentes neste País, então VÃO EMBORA. Não os obrigamos a vir para cá. Vocês pediram para emigrar para cá. Assim, já é hora de aceitarem este País que lhes acolheu."
Fonte: De nihilo nihil

sábado, 2 de janeiro de 2010

Crise Militar: Seu Nome é Dilma Rousseff


Por Reinaldo Azevedo
Ainda que eu tivesse cometido algumas injustiças com Lula, coisa de que discordo, de uma certamente eu o teria poupado: jamais o considerei um idiota. Nunca! Até aponto a sua notável inteligência política, coisa que não deve ser confundida, obviamente, com cultura. O governo vive, a despeito das negativas, uma crise militar. Que é muito mais grave do que se nota à primeira vista. Ela foi originalmente pensada nas mentes travessas de Tarso Genro, ministro da Justiça, e Paulo Vanucchi, titular da Secretaria Nacional de Direitos Humanos. Mas tomou consistência e corpo nos cérebros não menos temerários da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), candidata do PT à Presidência, e de Franklin Martins, ministro da Comunicação Social, hoje e cada vez mais o Rasputin deste rascunho de czarina que pretende suceder Lula.
O imbróglio não deixa de ser um ensaio geral do que pode ser um governo Dilma. Se vocês acham que a ópera, com o tenor Lula, tem lá seus flertes com o desastre, vocês ainda não sabem do que é capaz a soprano. A crise atual mistura temperamento macunaímico, sordidez e trapaça. Dilma, Franklin e Vanucchi, a turma da pesada que, no passado, optou pelo terrorismo e hoje ocupa posições no alto e nos altíssimos escalões da República resolveu dar um beiço nos três comandantes militares. O tiro, tudo indica, saiu pela culatra. E sobrou uma lição aos soldados. Vamos devagar.
Tratemos um pouco do que vocês certamente já sabem e um tanto do que talvez não saibam. Na semana passada, a Secretaria Nacional de Direitos Humanos publicou um decreto, devidamente assinado pelo presidente Lula. Entre outras providências, instituía uma tal Comissão Nacional da Verdade para investigar crimes contra os direitos humanos cometidos durante o regime militar.
Pois bem. A questão havia sido negociada com os comandos militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. E olhem que estes senhores tinham ido bastante longe — e fica a lição: com essa gente, ceder um braço corresponde a ceder os dois, mais as duas pernas e também a cabeça. Os militares aceitaram a criação da tal comissão desde que o texto não restringisse a apuração de violações ao governo militar: também as organizações terroristas de esquerda teriam sua atuação devidamente deslindada.
É preciso dizer com clareza, não? Dilma Rousseff pertenceu a uma organização terrorista, homicida mesmo: a Vanguarda Popular Revolucionária. Franklin Martins também praticou terrorismo. O seu MR-8 seqüestrava e matava. Vanucchi foi da Ação Libertadora Nacional, o que significa dizer que era um servo do Manual da Guerrilha, de Carlos Marighella, um verdadeiro manual de… terrorismo, que pregava até ataques a hospitais e dizia por que os bravos militantes deviam matar os soldados.
Pois bem… Quiseram os fatos que estes três se juntassem, com o conhecimento de Tarso Genro, para redigir — alguém redigiu a estrovenga; falo de aliança política —, aquele decreto. E o combinado com os militares não foi cumprido: além de especificar que a Comissão da Verdade investigaria apenas um lado da batalha, há propostas singelas como estas:
— determina que as leis aprovadas entre 1964 e 1985 sejam simplesmente revogadas caso se considere que elas atentam contra a tal “verdade”;
— determina que os logradouros públicos e monumentos que tenham sido batizados com nome de pessoas ligada ao “regime” sejam rebatizados.
Vocês entenderam direito: Lula assinou um decreto que não só dá um pé no traseiro do alto comando como, ainda, anuncia, na prática, a EXTINÇÃO DA LEI DA ANISTIA — para um dos lados, é óbvio. É isto: eles tentaram rever a tal lei. Viram que isso não é possível. Decidiram, então, dar uma de Daniel Ortega, que mandou suprimir trechos da Constituição de que ele não gosta.

LULA SABIA
Já disse: não tomo Lula por idiota — porque só um idiota não saberia. Mas admito: muita coisa tem as digitais do presidente sem que ele tenha a menor idéia do que vai lá. Isso é possível, sim. É por isso que existe uma CASA CIVIL. Não há — NOTEM BEM: NÃO HÁ — decreto presidencial que não tenha a chancela desse ministério. É uma de suas funções — a rigor, é uma de suas principais tarefas.
Logo, funcionalmente, a responsável pelo texto é Dilma Rousseff. Que já se manifestou a favor da revisão da Lei da Anistia, ainda que dê outro nome ao que quer fazer. A questão é saber se Lula se comportou como um cretino ou como um irresponsável: se assinou algo dessa gravidade na inocência, sem ter sido advertido pela Casa Civil, então foi feito de bobo e tem de demitir Dilma. Se, como imagino, sabia muito bem o que ia lá e decidiu testar a elasticidade ou complacência dos militares, agiu como um irresponsável.

DEMISSÃO
Trapaceados, os três comandantes militares decidiram pedir demissão. Os generais de quatro estrelas se reuniram para tratar de um assunto não ligado à profissão pela primeira vez em muitos anos. A tal Comissão da Verdade terá de redigir um projeto de lei para ser enviado ao Congresso dando forma e caráter à tal investigação. Lula tem quatro opções:
1 — deixa o texto como está e negocia com os militares um projeto de lei que contemple a investigação dos dois lados;
2 — muda o decreto e o devolve ao que havia sido negociado;
3 — simplesmente recua do texto na íntegra;
4 — a quarta opção é dizer o famoso “ninguém manda nimim” e deixar tudo como está. Pois é… Só que o “tudo como está” pode significar uma crise sem precedentes, grave mesmo, com possíveis atos de indisciplina.

“A Lei da Anistia é um conquista do povo brasileiro, é seu patrimônio. E de milhares de pessoas que lutaram pela democracia. Por isso, mudá-la, na forma como querem fazer alguns, ou extingui-la é um atentado contra a própria democracia. É constrangedor assistirmos a cenas como essa”, afirma o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), presidente da Frente Parlamentar de Defesa Nacional.
Terão os comandantes militares se esquecido do modo como operam as esquerdas, de sua vocação para o ato sorrateiro, para as ações solertes? Só isso pode explicar aquela primeira concordância com a tal Comissão da Verdade. Do conjunto da obra, resta, pois, essa lição. E também há uma outra: em matéria eleitoral e nessa política que precisa de voto, Dilma é uma teleguiada de Lula: sem ele, ela não existe. Mas Dilma é quem é. E também quem foi. Com um simples decreto, que passou por sua mesa de ministra da Casa Civil, criou-se o mais grave incidente militar do governo Lula. O projeto é tê-la agora na Presidência. Vimos como agem com quem tem armas. Dá para imaginar do que são capazes com quem não tem.

ENCERRO
O nome da comissão — “da Verdade” — só pode ser coisa de algum piadista infiltrado no grupo. Como não pensar imediatamente em 1984, de George Orwell. Essa gente tem um perfil totalitário de manual; são stalinistas do calcanhar rachado. Querem até rever o batismo de logradouros públicos, num daqueles atos típicos de reescritura da história.
Eis um país com Dilma Rousseff no topo. E com Franklin Martins no topo do topo.

Fonte: Reinaldo Azevedo
Divulgação: www.juliosevero.com

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

No Hospício do Dr. Mabuse











Por Olavo de Carvalho*

"Todo dia -- sem exagero, todo dia -- chegam novos exemplos de falsas pesquisas, imediatamente ecoadas pela mídia cúmplice como portadoras de "fatos científicos" definitivos e incontestáveis".

Prepare-se, caro leitor, e prepare seus filhos e netos, para viver num mundo de alucinações e fantasias desnorteantes, onde conhecer a verdade mesmo sobre coisas simples será um desafio que só pessoas investidas de uma coragem intelectual fora do comum poderão vencer. Prepare-se para viver no hospício do Dr. Mabuse, onde o mais louco dos pacientes faz a cabeça dos médicos e os coloca a serviço de seus planos malignos. O uso maciço da fraude científica, em proporções jamais antes imaginadas, vem-se tornando o principal meio de imposição de novas políticas, a tal ponto que em breve a classe científica estará totalmente desaparelhada para servir de árbitro nas grandes questões da humanidade e se tornará uma militância política como qualquer outra, disposta a mentir até o último limite do descaramento e do cinismo, em favor de qualquer estupidez politicamente conveniente.

Antigamente isso só acontecia nos regimes tirânicos onde o terror estatal reduzia os cientistas, pela força, a servidores da propaganda oficial. Agora é a própria classe científica que, intoxicada por ideologias insanas, estimulada por patrocínios bilionários e excitada pela ambição de poder, se oferece para fazer o serviço, traindo o ideal da ciência e ludibriando a opinião pública. O que antes seria um escândalo isolado tornou-se regra geral, e não escandaliza a mais ninguém. Mesmo aqueles que opõem alguma resistência à prostituição da autoridade científica lutam contra esse mal tão-somente na esfera dos debates acadêmicos, sem pensar em mover contra seus colegas corruptos a guerra judicial que merecem e que seria a última esperança de limpar o terreno. As forças da degradação avançam a passo firme, organizadas, unidas, armadas até os dentes, sem ter de enfrentar senão alguma pedrada esporádica, desferida por mão preguiçosa e vacilante. Como sempre tem acontecido desde o advento da mentalidade revolucionária no mundo, "the best lack all conviction, while the worst are full of passionate intensity".

Todo dia -- sem exagero, todo dia -- chegam novos exemplos de falsas pesquisas, imediatamente ecoadas pela mídia cúmplice como portadoras de "fatos científicos" definitivos e incontestáveis. A coisa já virou hábito e moda, fazendo da "autoridade acadêmica" nada mais que uma superstição residual, na qual só se pode acreditar por um ato de fé, contra toda evidência.

Só nas últimas horas do dia em que escrevo recebi, por internet, duas novas amostras. Uma ostentava a redução dos casos de doenças cardíacas em alguns Estados americanos, desde a adoção de medidas drásticas contra o fumo em lugares públicos, como prova dos riscos mortíferos do "fumo passivo". Bem escondidinho no meio dos dados estatísticos comprobatórios, quase invisível ao público leigo, vinha o autodesmascaramento da fraude: a incidência de doenças cardíacas tinha diminuído também entre os fumantes. Fumantes ativos, fornedores de sua própria dose de fumo passivo...

A segunda era mais admirável ainda: "Preconceito racial alimenta oposição aos planos de Obama", proclamava a revista da Escola Superior de Administração de Negócios da prestigiosa Universidade de Stanford. Na escassez geral de manifestações de racismo ostensivo da parte dos brancos, os sábios de Stanford apelaram ao recurso -- já tradicional no Brasil -- de cavoucar indícios de "racismo inconsciente". Método adotado: selecionar umas quantas cobaias, pró-Obama e anti-Obama, e verificar se associavam evocações negativas ou positivas a "nomes típicos de brancos", como Brett, Jane, William, ou a "nomes típicos de afro-americanos", como Aisha, Jamal, Ahmed etc. Os nomes eram apresentados numa lista misturada, sem alusões raciais, de modo que a população testada nem sabia que a pesquisa era sobre racismo. Tal como era de se prever, os "nomes de brancos" ganharam longe na preferência da turma anti-Obama. Daí, concluíam os autores da pesquisa, estava provado o "racismo sutil" que inspirava a oposição ao presidente americano.

Detalhe: Jamal, Aisha, Ahmed e outros nomes da mesma lista não são "nomes típicos de negros": são nomes islâmicos, tirados do Corão. Não evocam o negão do posto de gasolina, nem celebridades negras do show business como Michael Jackson, Denzel Washington ou Oprah Winfrey, ou do esporte como Eldrick "Tiger" Woods, nem intelectuais negros como Thomas Sowell, Alice Walker ou Langston Hughes. Evocam árabes com uma granada escondida no turbante ou uma carga de dinamite sob a djellabah. É inviável esperar que os americanos, especialmente republicanos e conservadores, gostem desses personagens. O silogismo implícito que orientava as conclusões da pesquisa era, portanto: se você não gosta de terroristas, você é um racista.

Antigamente, aliás, os negros chamavam-se Brett, Jane ou William como todo mundo, e até apreciavam especialmente nomes bíblicos como Moses, Aaron, Michael e Jonah. Os mais velhos ainda se chamam Thomas, como o economista Thomas Sowell, ou Alan, como o diplomata Alan Keyes, ou James, como o pastor James D. Manning -- três entre os mais ferozes opositores de Obama. Foi só nas últimas décadas, quando as forças políticas do Islam se infiltraram no movimento de direitos civis, que nomes islâmicos começaram a aparecer entre cidadãos negros americanos, mas mesmo assim estão longe de ser os mais freqüentes ou típicos, pela simples razão de que a maioria da comunidade negra é cristã.

Uma retórica banal convidaria a chamar de "desonra" a associação da Universidade de Stanford a essa empulhação. Mas a desonra pressupõe a existência da honra, e as universidades americanas já venderam a sua faz muito tempo.

* O texto pode ser lido originalmente no Mídia Sem Máscara

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Governo Obama: A pior política externa da história americana

Obama: apesar dos esforços da mídia amiga, a dura realidade está superando a fantasia

















P
ara aqueles que se fartaram de rir dos tropeços de Gerald Ford, dos lapsos verbais de Ronald Reagan e principalmente dos erros (reais ou imaginários) de George W. Bush, está na hora de exercitar o humor em outro alvo: o queridinho da grande mídia brasileira, o bem falante e “histórico” Barack Hussein Obama, admirado até quando mata mosca. E quando ele come mosca e tropeça em toda a cena mundial? O quê? Não podemos rir de Obama? YES, WE CAN!

Na verdade, valem as risadas, mas o assunto é muito sério. Vamos primeiro a alguns exemplos de momentos embaraçosos nesses poucos meses de Obamamania:

• Obama presenteou a Rainha Elizabeth II com um iPod contendo os seus discursos (para quem devolveu o busto de Winston Churchill, um dos maiores oradores ingleses, de volta à embaixada britânica, é muita pretensão; e pensar que a mãe dele também nasceu analfabeta...).

• Presenteou o Primeiro-Ministro Gordon Brown com uma coleção de DVDs não formatados para a reprodução em aparelhos europeus. Em contraste, Gordon Brown presenteou Obama com um porta-caneta de mesa, feito de madeira de carvalho retirada de um pedaço do navio britânico de combate ao tráfico de escravos no século XIX, o HMS Gannet. Para alguém cuja meteórica trajetória é a todo instante rotulada de “histórica”, um tapa de luvas recheado de história veio bem a calhar.

• Em discurso, mencionou a “língua austríaca”, quando até um certo cabo austríaco sabia que falava alemão.

• Curvou-se diante do rei da Arábia Saudita. Chefes de Estado, no exercício do cargo, nunca se curvam, diante de ninguém. Ato falho.

• Uma pérola da retórica obâmica: “Permitam-me ser perfeitamente claro: Israel é um grande amigo de...Israel”.

• Disse que: “Os Estados Unidos são uma das maiores nações islâmicas do mundo”.

• Sugeriu que tradutores da língua árabe fossem transferidos do Iraque para o Afeganistão, onde as línguas nativas, dari (persa) e pashtu, não são exatamente o árabe.

• Mandou uma carta ao presidente Jacques Chirac quando o presidente francês já era Nicolas Sarkozy.

• Referiu-se a “Cinco de Cuatro” diante do embaixador mexicano, quando pretendia dizer “Cinco de Mayo”.

• Por tabela, a Secretária de Estado Hillary Clinton (a “experiente” chefe da diplomacia americana), ao trocar a expressão “reset button”, no contexto da retomada das negociações de desarmamento nuclear, pela palavra russa equivalente a turbinar, deve ter deixado seu colega russo, Sergei Lavrov, em dúvida: sinal verde para as pretensões russas ou aquilo que Obama diz são palavras, nada mais que palavras?

Agora o caldo engrossa e a galhofa não cabe:

• No Oriente Médio, a obsequiosidade sem precedentes de Obama no trato com o mundo muçulmano não gerou nenhum retorno tangível. Os principais estados árabes recusam-se a se mover, por pouco que seja, na direção de um compromisso para levar adiante o processo de paz na região e tampouco mostram qualquer sinal de normalização das relações com Israel. Os palestinos se recusam a conversar com os israelenses até que estes concordem com uma interrupção nos assentamentos na Margem Ocidental, enquanto Israel reagiu ao “apelo” (i.e., a ordem) de Obama para um congelamento nos assentamentos construindo mais 2.500 unidades habitacionais, tal como previsto por Daniel Pipes em artigos publicados aqui no Mídia@Mais. Leia mais sobre este tópico aqui e aqui.

• Apesar da referida obsequiosidade de Obama, a visão que o mundo árabe tem dos Estados Unidos praticamente não mudou, pois estudos revelam que de 2008 a 2009, houve um acréscimo de meros 3% na simpatia pelos EUA, de raquíticos 15% para anêmicos 18%.

• Na questão do Afeganistão, Obama enfrenta turbulências dentro de seu próprio partido, e na medida em que a situação fica mais dura, parece pronto a repudiar a sua estratégia “mais forte e mais inteligente” depois de apenas seis meses. Obama hesita em atender aos pedidos de mais tropas de seus comandantes militares no Afeganistão, julgadas necessárias para evitar um desastre militar. Em Washington, todavia, a discussão gira em torno de como o Governo Obama pode minimizar o dano político de uma derrota no Afeganistão. O leitor deve lembrar que durante toda a campanha presidencial de 2008, Barack Obama, Hillary Clinton e praticamente todo o Partido Democrata gritavam que o Afeganistão era a prioridade da guerra contra terror, que o Iraque foi um erro de Bush, etc., etc. Change? Yes, we can, ladies and gentlemen, mas só quando nos convêm.

• A Coréia do Norte continuou abertamente beligerante, testando um artefato nuclear e um míssil de longo alcance, além de repudiar o acordo de armistício com a Coréia do Sul, assinado em 1953. Em resposta, os Estados Unidos aquiesceram às antigas exigências norte-coreanas de conversões bilaterais.

• O sucesso norte-coreano encorajou o Irã a prosseguir com seu próprio programa nuclear. O regime islâmico concordou em conversar com Obama, desde que a questão nuclear fique fora da pauta. Neste assunto, os EUA de Obama se posicionam à esquerda da ONU e da França, pois agora nem sequer reconhecem que o Irã tem um programa de armas nucleares. Convenhamos, é um feito e tanto.

• Com medo do Irã, outros países do Oriente Médio buscam conseguir suas próprias armas nucleares, pouco confiando no guarda-chuva defensivo americano.

• No leste europeu, esse guarda-chuva se fechou abruptamente quando, na semana passada, o Governo Obama abandonou a instalação do sistema de escudos antimísseis na Polônia e na República Tcheca. Entre os poloneses e tchecos, dizer que paira a sensação de que foram traídos por Obama é quase um eufemismo politicamente correto. De fato, a sensação se aproxima daquela sentida pelo peru de Natal, avisado na antevéspera de que foi bem alimentado para outros fins.

• E finalmente, temos o único caso em que a equipe de Obama mostrou mão forte: contra o governo constitucional da pequena e velha aliada Honduras. O Departamento de Estado concluiu que um autocrata antiamericano, deposto legalmente pela Suprema Corte hondurenha, merece o apoio dos Estados Unidos. Aqui, quem está rindo são nuestros hermanos bolivarianos: Huguito, Manuelito y Luizito.

Nota: Texto adaptado, com acréscimo de referências e comentários, a partir de editorial do Washington Times, de 23/09/2009

Fonte: Mída @ Mais


MEU COMENTÁRIO:

É Lula fazendo escola... Ou melhor, mais um fugitivo dela.

Em qual pocilga esses dois celerados irão terminar?

O mundo não era e nunca foi um lugar seguro; porém, com os velhos ares pós-modernos e marxistas espalhados por todos os lados [um esforço diligente de todos os engajados em falsear a verdade, desprezá-la, tornando-a na mentira mais estúpida, vil e nociva possível], como diria o personagem do seriado “Chapolim Colorado”, quem nos salvará?

Que Deus tenha misericórdia de nossas vidas, e nos livre de pústulas e ignóbeis governantes como Lula, Chaves, Fidel, Evo, Obama e toda a vassalagem a serviço do mal e do diabo.

Os tempos são difíceis, mas fica o alerta: podem piorar.

F.I.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Parabéns, atirador!


Por Bruno Pontes*


Estão de parabéns o tenente-coronel Fernando Príncipe, comandante do 6o. Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro, e especialmente o major Busnello, que, numa brecha de frações de segundo, disparou o tiro certeiro na cabeça do bandido e pôs fim à agonia da refém.

Primeiro ato: a polícia faz seu trabalho exemplarmente e garante a vida da refém. Segundo ato: a operação bem-sucedida é aplaudida pela população. Geralmente entra em cena no terceiro ato o demagogo dos direitos humanos que repreende a polícia. É provável que nos próximos dias apareça algum acadêmico débil mental para culpar a sociedade pela morte do rapaz.

Após a matéria temos o breve lamento de uma Sandra Annenberg com cara de velório: "uma tragédia". Obviamente ela se refere à morte do bandido. Como considerar trágica uma operação que termina com a refém sã e salva? Que diabo de conclusão é essa? Só a ideologia politicamente correta explica. E sabemos qual seria o comentário da apresentadora caso a mulher tivesse morrido nas mãos do bandido: "A sociedade já não sabe o que temer mais, a violência nas grandes cidades ou o despreparo dos policiais".

Sandra deve achar que foi ignorância da polícia atirar daquele jeito. Porque, se você reparar bem, o coitado não ameaçava a vida da refém de maneira alguma: ele apenas segurava uma granada sem pino junto ao crânio da moça. Uma conversa resolveria o impasse. Mais ou menos assim:

(Policial 1): O senhor poderia fazer a gentileza de liberar a moça?

(Bandido): Estou cogitando essa possibilidade.

(Policial 2): Olha, todo mundo ia achar bacana se você fizesse isso. Solte a granada. Estamos na torcida. Pode ser? Contamos com a sua colaboração, senhor.

(Bandido): Pior que é mesmo, né?

(Policial 3): Se o senhor não liberar a moça, nós ficaremos bastante chateados. Pense nisso.

Sensibilizado, o bandido bota o pino de volta, solta a moça (não sem antes beijá-la no rosto e pedir-lhe perdão pelo transtorno) e caminha em direção aos policiais já com os braços estendidos à espera das algemas. Tudo acaba bem.

* Publicado originalmente no blog Bruno Pontes , cuja reprodução foi autorizada pelo autor.


MEU COMENTÁRIO
[
Publicado no blog do Bruno Pontes]:

Bruno,
Você pode estar fazendo escola, porque os tontos marxistas vão considerar a sua sugestão como algo possível, em vista da "bondade" humana, capaz de gestos singelos e doces como o de mães que matam os próprios filhos, de velhos e jovens "boiolas" que não podem ver um menininho sem assediá-lo, de criminosos financiados pela esquerda (seja financeiramente, ou na imoralidade ideológica) que vivem para si mesmo e seus negócios, mas sob a "batuta" da esquerda a fim de que a sociedade, cedo ou tarde, clame por um ditador comunista. Não é o que aconteceu e acontece na Venezuela? Se Chaves pode, porque não o Lula?
Enquanto os parâmetros sociais forem relativizados, e todo tipo de asneira for considerado "verdade", a baderna continuará institucionaliza, e Lula e o PT continuarão com suas manobras toscas, previsíveis, mas eficientes diante da omissão da sociedade.

Bruno, vc me autoriza a republicar o seu texto no meu blog?
Fernando



sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Cientista "maluco" assessora Obama (e os vegans o elegem seu papa)


John P. Holdren, assessor de Obama

Num editorial relativamente recente (16/08), o jornal Washington Times faz uma candente e contundente crítica à indicação de John P. Holdren ao cargo de conselheiro presidencial para assuntos de ciência. Conselheiro-chefe, diga-se. E o Washington Times não usa aspas: chama-o de mad scientist, pura, simples e diretamente.

Por quê? Em 1977, em co-autoria com Paul R. e Anne H. Erlich dois notórios propagandistas do fim do mundo por culpa nossa, John P. Holdren escreveu o livro "Ecoscience: Population, Resources, Environment," [Ecociência: População, Recursos, Meio-ambiente]. Entre as pérolas eugênicas contidas no tal livro, o jornal destaca: “De fato, conclui-se que as leis de controle populacional compulsório, até mesmo incluindo aborto compulsório, podem ser defendidas sob a atual Constituição se a crise populacional se tornar suficientemente severa a ponto de colocar em risco a sociedade”.

Caso o aborto compulsório não se mostrasse suficiente para desmontar a sua imaginária bomba populacional, Holdren e os Erlichs consideravam outras medidas extremas: “Um programa de esterilização das mulheres após o segundo ou terceiro filho, a despeito de uma dificuldade maior em relação à vasectomia, pode ser mais fácil de implementar do que a esterilização de homens”.

E a coisa fica ainda pior. O livro de Holdren-Erlich também defendia a “[a]dição de esterilizantes à água ou a outros alimentos de consumo diário”.

A maioria dos americanos provavelmente não concordaria que a esterilização em massa fosse algo minimamente aceitável. A pergunta que naturalmente surge é por que o Presidente Obama escolheu se ver cercado de gente como Holdren? Pouco importa se o livro tem mais de trinta anos e se Holdren hoje alega que suas opiniões evoluíram. Ele é co-presidente do Conselho Presidencial de assessores sobre Ciência e Tecnologia.

O Mídia@Mais jamais alegaria que todos aqueles envolvidos em grupos ou campanhas ambientalistas sejam também adeptos da eugenia, ainda que muito do que propõem possa, em alguns casos, levar à essa conclusão. Todavia, os indícios levam a crer que os adeptos da eugenia encontram na megalomaníaca tese da “salvação” do planeta uma maneira de levar adiante a sua agenda.

Adolf Hitler e seus asseclas pensavam da mesma maneira.

Para ler mais (em inglês), clique aqui: http://www.washingtontimes.com/news/2009/aug/16/obamas-mad-science-adviser/?feat=article_top10_read

Fonte: Mídia@Mais

MEU COMENTÁRIO:

A salvação do planeta se tornou uma obsessão para os ambientalistas ao ponto deles implentarem políticas públicas de esterilização (há suspeitas de que as campanhas de vacinação são "esquemas" de esterilização em massa da população, assim como o envenenamento da água, e outras técnicas menos "populares"), facilitando o acesso a cirúrgias e medicamentos que impeçam a reprodução humana. Ao contrário, se houver uma campanha, por exemplo, para extermínio dos pombos ou ratos nas áreas urbanas, certamente acorrerão dezenas de "ong's" preocupadas com o bem estar das aves e roedores, a assegurar e reivindicar direitos que presumivelmente têm, quando não os têm (provavelmente como parte da campanha de "erradicar" o homem do planeta através das "pragas" naturais).

A "mãe" natureza se tornou o novo deus do mercado ideológico, e talvez a melhor forma de se oprimir o homem, destruindo-se qualquer resquício do senso moral e de sanidade mental que ainda exista na sociedade pós-moderna.

Se tivesse oportunidade, gostaria de perguntar ao Dr. Holdren como é que ele faria para aplicar a sua técnica entre os muçulmanos, em especial, nos países teocráticos islâmicos. Ou será que ele quer, apenas e tão somente, a destruição da civilização ocidental? Facilitar o caminho já fácil que o iluminismo, o marxismo e o materialismo aplainaram para os tolos, para os apedeutas se lançarem ao abismo, numa espécie de suícidio intelectual e moral?

Cercado de assessores tão (in)capazes, não é de se admirar que Obama, em breve, ascenda ao status de profeta, rivalizando-se com Maomé. Certamente, com o poderio destrutivo de que detém, ele poderia superar a sanha assassina do fundador do islamismo, colocando-o no chinelo.

E ainda tem gente que não acredita em conspiração...

Serão os duendes capazes de proteger o capim-gordura da voracidade dos zebus de Borá/SP?

Os vegans acreditam, ainda que não estejam dispostos a consumir toda a carne que ficar disponível, num eventual "massacre" dos ruminantes.

Os próximos capítulos prometem ser entendiantes e previsíveis, como a mais demente novela do horário nobre (se é que algo sem razão pode ficar ainda mais sem razão... Pensando bem, pode sim. Basta que a trilha sonora seja ao som do funk mais grosseiramente estúpido, para o diabo morrer de inveja por não ter tramado algo tão... digamos... infernal).

Fernando Isidoro

sábado, 29 de agosto de 2009

Filmes Esquerdistas: Beleza Americana

Cena de 'Beleza Americana', exemplo de obra carregada de clichês politicamente corretos e esquerdistas













Por Felipe Atxa

A
crítica de cinema – e em particular a brasileira, que tal como o brasileiro em geral adora exagerar em tudo que é ruim – costuma espernear e dar gritinhos de horror quando imagina se deparar com um filme cujo conteúdo (o enredo em si) ou a mensagem (a “lição final” que se tira do enredo) parece “direitista” ou “conservador”. Mas faz que não vê e aplaude quando acontece o contrário, e o filme é construído com maior ou menor engenho como genuína propaganda esquerdista.

Pensando nisso o Mídia@Mais traz, a partir de hoje, uma série de indicações de filmes cujo discurso ideológico é notadamente determinado pela visão esquerdista de mundo. Será um autêntico festival de correção política, antiamericanismo, indulgência ao banditismo em suas mais variadas formas, glorificação do coletivismo e do globalismo asséptico e pacifista, entre outros temas recorrentes.

É importante perceber que, por trás desses filmes recheados de discurso enviesado, estão alguns dos mais talentosos profissionais de cinema do mundo – embora a serviço de um programa ideológico claro. A qualidade da maioria desses filmes, contudo, é o que torna tão importante descortinar suas reais intenções, a força com que influenciam a platéia e o engenho com que divulgam tais idéias.
1.Beleza Americana (American Beauty, 1999, dirigido por Sam Mendes)
TEMAS: american way of life, EUA, subúrbio, classe média, trabalho, família, casamento, militar
VEJA TAMBÉM: “Foi apenas um sonho” (http://www.adorocinema.com/filmes/foi-apenas-um-sonho/foi-apenas-um-sonho.asp), do mesmo diretor, repete alguns dos temas de “Beleza Americana” num recorte mais trágico. Mas o subúrbio, a família e o trabalho continuam lá, compondo o “tripé amaldiçoado” da sociedade americana – para quem vê o filme, nada pode ser pior.
COMENTÁRIO: Se fosse um mau filme, “Beleza Americana” seria condenado pelo esquematismo e pelo artificialismo com que constrói a trama. Mas é exatamente esse rigor formal que faz dele um exemplo fascinante da técnica cinematográfica de Hollywood usada para dar vida ao ideal esquerdista de sociedade. Tal como uma recriação moderna dos filmes de propaganda célebres do início do cinema (usados pelos regimes totalitários comunista e nazista), “Beleza Americana” tem a força do discurso dos filmes de Eisenstein e a beleza plástica dos dirigidos por Leni Riefenstahl.
O filme condena a família, o casamento, o trabalho, ao estigma da anormalidade. Profissões são doenças das quais os personagens precisam se curar.
O único que tem um trabalho não-degradante, na visão do filme, é o dublê de traficante e cineasta. Seu pai é um ex-militar violento que se revela homossexual enrustido.
O ideal de felicidade, contudo, reside na casa ao lado, ocupada pelo unidimensional casal de gays. Até a colegial liberada (protótipo da “loira burra e vulgar” tipicamente americana e que, simbolicamente, dá título ao filme) é uma hipócrita e reprimida sexual. Em “Beleza Americana”, não há escapatória para o burguês americano em busca de sucesso pessoal a não ser a morte – obviamente ocasionada por arma de fogo.

FONTE: Mídia@Mais

sábado, 15 de agosto de 2009

Análise do livro A Linguagem de Deus



Por Jorge Fernandes*

LIVRO: A LINGUAGEM DE DEUS
AUTOR: FRANCIS S. COLLINS (Diretor do Projeto Genoma)
EDITORA: GENTE

IMPRESSÕES:
· A linguagem narrativa do autor: O texto é de fácil compreensão, mesmo para quem, como eu, não é versado em ciência, o que é uma grande vantagem.
· Idéia geral: Defesa do darwinismo, a despeito do título e subtítulo afirmar um encontro com Deus. Na verdade, o deus dele é Darwin, e como tal, ele escreve sobre “A linguagem de ‘seu’ deus”.
· Conceito: O autor defende com “unhas e dentes” o darwinismo, usando Deus como um “mote”, um subterfúgio para atingir os cristãos incautos e outros religiosos.
· Erro imperdoável: Francis Collins fala sempre de um Deus genérico, procurando agradar a “gregos e troianos”. Como evangélico, ele em momento algum cita o Senhor Jesus Cristo como Deus, ou refere-se a Ele como Deus. Chega a usar o termo Verbo, presente em João 1:1, como sinônimo para Deus, sendo que o termo é usado exclusivamente para definir a 2 ª pessoa da Trindade: Jesus Cristo.
Fica clara a intenção e o desejo de “converter” ao seu deus, tanto cristãos como mulçumanos, budistas, agnósticos e ateus.
· Definição em uma frase: Sem fé no evolucionismo é impossível agradar a “deus”.

COMENTÁRIOS:
O autor disseca bem a teoria darwinista, expondo-a quase sem deixar de tocar em nenhum dos seus pontos principais; sempre a defendê-la a todo custo, mesmo que seja injusto ou desleal com os seus opositores (o que não fica tão evidenciado por seu texto comedido, mesmo não disfarçando a virulência com que os combate).
A linguagem ao qual aborda é a da evolução, dos princípios traçados por Darwin, ao qual chama de um cientista irretocável, pois ao enunciar a sua teoria, anteviu descobertas que sequer podiam ser cogitadas à sua época (ainda que estas “descobertas” não passem de pura e simples especulação, embasada em evidências que fogem ao crivo da ciência, e perambulam pela filosofia, ou pela fé evolucionista).
· Os argumentos com que ele combate os opositores são a base para sua defesa. Ele chega a usar fatos históricos como o de Galileu x Igreja Católica, para justificar que a disputa entre ciência x religião (subentende-se: Darwinismo x Deus) sempre resultará na vitória da primeira. Ele joga todos os seus dardos inflamantes sobre os cristãos ortodoxos/fundamentalistas, ridicularizando-os (não se engane com a pretensa linguagem conciliatória. Francis Collins dispara todas as armas do seu arsenal, atirando a torto e a direito): o alvo dele é desacreditar a fé em Cristo Jesus, talvez, por isso, ele exclua-O do seu debate.
Suas evidências são meramente especulativas, muito mais filosóficas que científicas (apesar de “aparentarem” ciência), e é exatamente neste ponto que ele combate tanto criacionistas como proponentes do Inteligent Design (o que é certo para Collins, torna-se erro grotesco nos outros). Veja a avaliação que ele faz de cientistas como Henry Morris (criacionista), Michael Behe e William Dembski (I.D.), quase os chamando de ignorantes, despreparados, pseudocientistas (apesar de elogiá-los pela sinceridade e honestidade com que defendem suas posições; e aí, o aparente elogio reforça o desprezo acadêmico que nutre por eles).
Ao referir-se a Phillip Johnson usou para combatê-lo a mesma tática que discorreu durante todo o livro: defender Darwin a todo custo. Se ele pode fazê-lo, porque Johnson não (a afirmação de que Johnson não é cientista, mas ao propor o I.D. queria apenas e tão somente “defender” a Deus dos ataques evolucionistas)?
A sua base crítica é um emaranhado de suposições (ainda que tenham um apelo lógico), as quais fazem dele e de seus pares cientistas sérios (afirmado pela negação da seriedade nos outros), e comprometidos com a verdade, já que apenas eles a detém (ainda que afirme não ser possível ou capaz, e talvez nem o seja, definir sobre essas verdades. Ele crê que, provavelmente, o homem jamais saberá o que se passou na criação do universo e da humanidade; ainda que afirme haver evidências factuais para se acreditar e confiar no evolucionismo, o que é uma contradição).
· Outro ponto interessante é a convicção com que defende o evolucionismo, ao nível de “crença”, de fé em suas pressuposições. O que confirma que o seu deus não é o Deus Verdadeiro, o Deus Único, o qual se manifestou em total plenitude no Senhor Jesus Cristo, mas um embuste chamado Charles Darwin.
· Ao usar argumentos humanistas, liberais (ele crê no que se pode chamar de livre-arbítrio extremado), excludentes da Bíblia, afirma que a fé deve sempre estar condicionada à ciência, sem a qual não haverá “verdade” alguma. Para ele, a crença em conceitos que não sejam científicos, ou que estejam à margem das descobertas científicas, levará ao enfraquecimento, ao distanciamento da fé. Chega a citar ingenuamente, que uma fé errada na ciência, destruirá a fé em Deus, ou, pelo menos, a comprometerá. Mas de qual Deus ele fala? Do seu deus?
· Francis Collins, se pudesse assumir, escreveria: “Sem fé no evolucionismo é impossível agradar a deus”.
· A idéia dele é a de unir todos numa espécie de “ecumenismo científico” (tal qual a Igreja Católica deseja entre os cristãos, desde que seus dogmas e doutrinas sejam aceitas irrevogavelmente), levando todos a um só princípio, a um mesmo padrão, desde que seja o do naturalismo. E isso, se não for ditadura, está bem próxima de sê-lo.
· Ao propor o Biologos (evolucionismo teísta) ele parte para uma conclusão na argumentação de que ciência e fé devem e podem andar juntas. Elas não devem viver em constante embate. Mas se uma nega a outra, como harmonizá-las? A sua resposta é: diminuindo ou eliminando os pontos em que há discordância bíblica. Pois sempre ele irá contestar a veracidade da Bíblia, e jamais a credibilidade científica, ainda que ela seja especulativa e nada conclusiva. Gênesis 1-3, assume caráter meramente espiritual, poético ou moral, enquanto o Big-Bang, a seleção natural e a evolução são fatos plenamente críveis.

CONCLUSÃO:
· Acho esta busca do Francis Collins um equívoco total. Ele prega um Deus genérico, sendo muito mais um Deísta do que um Teísta (apesar de enganar bem como tal). O seu deus é Darwin e sua teoria. Não vê como a fé pode subsistir sem que a ciência a corrobore (mesmo não deixando explícito tal afirmação, ela se encontra subliminarmente exposta), e aquela se torna refém desta.
O livro questiona a Bíblia e os fatos ali narrados, e execra tanto criacionistas como os proponentes do I.D., ao afirmar que eles são subcientistas e pseudo-intelectuais; homens sinceros, é verdade, mas incompetentes e inaptos (perdoem-me o termo darwinista) para vislumbrar as “belezas e maravilhas” da verdade evolucionária.
Ao questionar a seriedade de cientistas, os quais não comungam com a sua visão evolucionista, ele os lança ao descrédito, desprezando-os como acadêmicos, colocando-se (ele e o seu grupo) como o único porta-voz da verdade, e baluartes da seriedade (ou competência). Deus deixa de ser o absoluto para que a sua prática científica (e eles mesmos) o seja (ainda que ele valide, teoricamente, a moral cristã e a busca de um deus, qualquer que seja ele).
· O que é fato em Francis Collins e o seu “A linguagem de Deus”: seu deus é de mentirinha.

FONTE: Kálamos
* Reproduzido com autorização do autor. Publicada originalmente sob o título "deus DE MENTIRINHA"

terça-feira, 28 de julho de 2009

Pobres Criaturas Enganadas pela Própria Deformidade




O mundo parece caminhar para uma espécie de latrina, onde o fedor, a viscosidade asquerosa, e a companhia de vermes, retira de nós toda a possibilidade de vivenciar e apreciar o belo.

Deus criou um mundo maravilhoso, onde cada um de nós é parte da sua criação, e ainda assim, nos recusamos a reconhecer no Criador toda a sua majestade e grandiosidade. A diversidade da vida somente é possível a uma mente infinitamente sábia e criativa. Jamais pode ocorrer pelo descuido, jamais ocorrerá pelo acaso. O padrão que a natureza nos revela é de que, sem a mão poderosa de Deus, ela é incapaz de planejar padrões mais excepcionais do que os existentes, nem mesmo iguais aos existentes. E se assim é, como foi possível a ela, a partir do nada criar um universo fantasticamente diverso e encantador? Mesmo naquilo que nos dá medo, mesmo no desconhecido, Deus evidenciou a complexidade e perfeição da sua mente.

Mas o que isso tem a ver com o caminhar humano em direção à latrina? O homem como, digamos, o projeto superior da natureza (ao ver dos naturalistas), não deveria conter resquícios e mesmo o padrão de sua criadora? Mas, onde ele está? Em quê o homem é capaz de criar que supere a própria criação, por mais insignificante e banal que seja?

O homem é apenas um reformador de sistemas pré-existentes, jamais um criador. Assim também é a natureza, como criação ela é incapaz de parir, mas tão somente transformar algo pré-existente.

O pior é que os padrões morais, estéticos, intelectuais, sociais, etc, têm se degradado ao nível da fossa, do esgoto. Assim como a linguagem degradou-se sensivelmente nos últimos séculos (especialmente nos séculos em que o homem tornou-se “livre” para agir sem freios morais, como o XIX e XX), as relações humanas sociais têm se corrompido ao ponto “máximo” da baixeza. E a cegueira é tanta, que sequer percebem o fundo do abismo aproximando-se. Ao abandonarem-se a si mesmos em uma suposta autonomia, em que novos padrões renasceram da união de velhos zumbis (a arrogância, a desfarçatez, a imoralidade, a auto-destruição, o desprezo, a mendicância, o assassinato premeditado e brutal, o suicídio institucional...), estão aí, por todos os lugares, infernizando a vida dos que, em primeira instância, nada têm a ver com as mazelas dessa classe, porém, omitem-se diante das atrocidades por ela praticada.

Com isso, os possíveis bons ou pelo menos não tão maus cidadãos são arrastados à latrina, como as fezes que reduzirão o mundo a um imenso depositário de nulidade, imbecilidade, e perversão somente capazes pela depravada mente humana.

Como alguém disse, se o homem ainda está em evolução, então a sua mente não é algo confiável, pelo contrário, provavelmente quase tudo produzida por ela não se salvará, nem produzirá algo benéfico para si mesma e, provavelmente, se auto-destruirá. Segundo o esquema de Darwin, o maior embuste que a terra produziu (ao menos, o celerado não produziu suas idiotices isoladamente, há uma infinidade de outros celerados que o acompanham em seus crimes), apenas os melhores elementos ou tipos sobreviverão. Num mundo que jaz na fossa, qual matéria fecal escapará?

A autonomia humana somente serviu para tornar o homem naquilo que ele é: uma borra presa ao chão. Comparado a tudo o que de maravilhoso foi feito, inclusive o próprio homem (não o liberto de Deus, mas aquele sujeito à divindade), o que vemos é algo repugnante, indigente, desprezível. Porque, sem a glória de Deus, somos apenas pecadores destituídos de glória (Rm 3.23).

Pobres criaturas enganadas pela própria deformidade.

Fernando Isidoro

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Gays podem destruir a sua carreira!

A NOTÍCIA

Rozângela Alves Justino é uma psicóloga cristã que vêm sendo alvo da perseguição do movimento gay por se propor a ajudar pacientes que desejam se libertar do homossexualismo.

Por esta razão, ela corre o risco de perder o seu registro profissional.
Ela também vem denunciando a tentativa dos grupos LGBT de implantar uma ditadura gay no Brasil.
Em entrevista à Folha de São Paulo, ela afirmou que "[O homossexualismo] é uma doença que estão querendo implantar em toda sociedade. Há um grupo com finalidades políticas e econômicas que quer estabelecer a liberação sexual, inclusive o abuso sexual contra crianças. "Esse é o movimento que me persegue e que tem feito alianças com conselhos de psicologia para implantar a ditadura gay".
A psicóloga falou também sobre os projetos de lei, como o PLC 122, que possuem o objetivo de cercear o direito de expressão, de pensamento e científico. Rozângela reclama da perseguição e da censura das quais vem sendo vítima. "Eles [os homossexuais] foram queimados na Santa Inquisição e agora querem criar a Santa Inquisição para heterossexuais", declarou.
O Conselho Federal de Psicologia deverá julgar a cassação ou não do seu registro profissional no próximo dia 31. Este mesmo conselho já proíbe há dez anos os psicólogos de terem a sua própria opinião a respeito do homossexualismo e recrimina qualquer tipo de tratamento em relação a ele. Lideranças gays consideram que se Rozângela Justino for absolvida, o Conselho Federal de Psicologia estará referendando a tese de que é possível curar gays.
A Sociedade Americana de Psiquiatria deixou de considerar o homossexualismo uma doença em 1974. Somente 10 anos depois, a Organização Mundial da Saúde acompanhou a decisão.
Matéria produzida a partir de: http://www.acapa.com.br/site/noticia.asp?codigo=8734&titulo=%22Querem+implantar+uma+ditadura+gay%22%2C+diz+psic%F3loga+que+tenta+%22curar%22+homossexualidade

COMENTÁRIO DO CRISTÃO REVOLTADO
Rozângela Alves Justino é uma cidadã brasileira, uma psicóloga e uma cristã. Não faz mal a ninguém, não participa de nenhum grupo de extermínio de homossexuais, tampouco os obriga a se tratarem com ela.
Entretanto, vêm sendo perseguida pelo ativismo gay por fazer uso de seus conhecimentos em psicologia e sua liberdade de consciência, de pensamento e de religião para fazer o que considera correto: oferecer ajuda terapêutica aos que sofrem com o homossexualismo; e falar de Jesus para eles.
Pergunto:
1º: Se qualquer psicólogo pode sugerir ao seu paciente determinadas atividades sociais, como a ida a teatros, clubes e etc., por que não pode indicar também que ele procure uma igreja evangélica, por exemplo?
2º: Se alguns terapeutas podem afirmar que o homossexualismo não é uma doença, então por que outros não podem pensar o contrário? Não possuem todos a mesma formação?
3º: Será realmente ético que um psicólogo se recuse a tratar um homossexual que o procure espontaneamente, por se sentir mal com sua sexualidade, ao invés de ajudá-lo?
É inadmissível que Rozângela perca o seu registro profissional por conta de divergências terapêuticas; por ajudar um paciente que a procura para se libertar do homossexualismo porque isto lhe traz sofrimento, em vez de dizer que ele está errado por sofrer, e que isto é culpa da sociedade e da religião cristã ou de qualquer outra.
Todavia, se isto acontecer, tal ato de maneira nenhuma poderá ser interpretado como uma medida de caráter profissional, técnico, e sim como uma decisão política por parte do Conselho Federal de Psicologia. Tão política quanto foi a retirada do homossexualismo da sua lista oficial de doenças, há anos.
Grave também é que isto constituirá prova da completa inutilidade das faculdades de psicologia para a formação do profissional, já que para ser um psicólogo bastaria então apenas obedecer aos ditames do ativismo gay. Promulgada a cassação do registro de Rozângela, pouco tempo depois haverá quem peça ao STF a desobrigação do curso superior específico em psicologia para o exercício da profissão, como ocorreu recentemente com o jornalismo.
Amanhã, a mesma militância que conseguiu subtrair o homossexualismo das listas de doenças, exigirá também a retirada da pedofilia destes documentos. E então, novamente os que assinam em nome dos conselhos de psicologia irão proibir os seus profissionais de propor tratamento a pessoas com transtornos sexuais, ou de dizer que eles são doentes apenas porque sentem vontade de fazer sexo com crianças.
É de se perguntar até que ponto chegará a subserviência desta classe profissional ao movimento gay internacional, e se alguma das suas controversas decisões possui respaldo científico, a despeito da confiabilidade que desejam nos obrigar a crer que possuam.
Exclua-se da sua defesa os “estudos” criminosos e metodologicamente fraudulentos de Kinsey, que promoveu o abuso sexual de centenas de crianças para justificar as suas falsas teses a favor do homossexualismo, e não haverá nada, absolutamente nada que sustente o ensino de que o homossexualismo não é realmente uma doença. Foram estes estudos que forneceram os dúbios fundamentos nos quais se apoiaram as decisões atuais de todos os conselhos de psicologia em relação a este distúrbio, e que são fartamente utilizados até hoje pelo ativismo gay.
O Conselho Federal de Psicologia deve ter ciência de que será inteiramente responsável pelos desdobramentos legais que uma decisão advinda de profissionais tão influentes na sociedade, porém mais uma vez tomada com base apenas em conveniências políticas irá, indubitavelmente, ensejar entre os cidadãos de bem deste país.

MEU COMENTÁRIO
A inversão de valores e a luta de classes é uma velha tática esquerdista para implodir a sociedade, e assim, dominar e tiranizar todos os setores e segmentos sociais. E essa técnica está sendo implantada no Brasil há duas décadas, intensificadas pelo clima de "terror" do governo PT. A história revela que os bolcheviques, ao tomarem o poder na Rússia, exterminaram seus aliados que, por algum motivo, poderiam representar um perigo. Isso é paranóia em estado bruto. Alguém duvida que a esquerda, quando estiver no controle total da sociedade, através da aprovação de leis ditatoriais a amordaçar aliados e inimigos (não se engane, todos terão de se submeter ao "Guia", senão...) eliminarão eventuais "pedras no sapato", ainda que elas tenham-no sustentado em sua sanha esquizofrênica pelo poder?
Enquanto isso, vemos uma sucessão absurda de crimes de todas as espécies sem que haja, ao menos, indignação da sociedade. Parece que ela está bem preparada e doutrinada para o abate, se houver tempo, não se escusará de colocar o machado à própria cabeça.
Em relação ao povo cristão, o que vejo é a completa negligência e abandono da palavra de Deus, e a pregação da cartilha marxista, dos ideiais malignos, mesmo sem consciência. Mas a falta de consciência não absolvirá ninguém, pelo contrário, eles serão os primeiros condenados, que antes da eliminação serão os que condenarão o mundo.
Fernando Isidoro