quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

No Hospício do Dr. Mabuse











Por Olavo de Carvalho*

"Todo dia -- sem exagero, todo dia -- chegam novos exemplos de falsas pesquisas, imediatamente ecoadas pela mídia cúmplice como portadoras de "fatos científicos" definitivos e incontestáveis".

Prepare-se, caro leitor, e prepare seus filhos e netos, para viver num mundo de alucinações e fantasias desnorteantes, onde conhecer a verdade mesmo sobre coisas simples será um desafio que só pessoas investidas de uma coragem intelectual fora do comum poderão vencer. Prepare-se para viver no hospício do Dr. Mabuse, onde o mais louco dos pacientes faz a cabeça dos médicos e os coloca a serviço de seus planos malignos. O uso maciço da fraude científica, em proporções jamais antes imaginadas, vem-se tornando o principal meio de imposição de novas políticas, a tal ponto que em breve a classe científica estará totalmente desaparelhada para servir de árbitro nas grandes questões da humanidade e se tornará uma militância política como qualquer outra, disposta a mentir até o último limite do descaramento e do cinismo, em favor de qualquer estupidez politicamente conveniente.

Antigamente isso só acontecia nos regimes tirânicos onde o terror estatal reduzia os cientistas, pela força, a servidores da propaganda oficial. Agora é a própria classe científica que, intoxicada por ideologias insanas, estimulada por patrocínios bilionários e excitada pela ambição de poder, se oferece para fazer o serviço, traindo o ideal da ciência e ludibriando a opinião pública. O que antes seria um escândalo isolado tornou-se regra geral, e não escandaliza a mais ninguém. Mesmo aqueles que opõem alguma resistência à prostituição da autoridade científica lutam contra esse mal tão-somente na esfera dos debates acadêmicos, sem pensar em mover contra seus colegas corruptos a guerra judicial que merecem e que seria a última esperança de limpar o terreno. As forças da degradação avançam a passo firme, organizadas, unidas, armadas até os dentes, sem ter de enfrentar senão alguma pedrada esporádica, desferida por mão preguiçosa e vacilante. Como sempre tem acontecido desde o advento da mentalidade revolucionária no mundo, "the best lack all conviction, while the worst are full of passionate intensity".

Todo dia -- sem exagero, todo dia -- chegam novos exemplos de falsas pesquisas, imediatamente ecoadas pela mídia cúmplice como portadoras de "fatos científicos" definitivos e incontestáveis. A coisa já virou hábito e moda, fazendo da "autoridade acadêmica" nada mais que uma superstição residual, na qual só se pode acreditar por um ato de fé, contra toda evidência.

Só nas últimas horas do dia em que escrevo recebi, por internet, duas novas amostras. Uma ostentava a redução dos casos de doenças cardíacas em alguns Estados americanos, desde a adoção de medidas drásticas contra o fumo em lugares públicos, como prova dos riscos mortíferos do "fumo passivo". Bem escondidinho no meio dos dados estatísticos comprobatórios, quase invisível ao público leigo, vinha o autodesmascaramento da fraude: a incidência de doenças cardíacas tinha diminuído também entre os fumantes. Fumantes ativos, fornedores de sua própria dose de fumo passivo...

A segunda era mais admirável ainda: "Preconceito racial alimenta oposição aos planos de Obama", proclamava a revista da Escola Superior de Administração de Negócios da prestigiosa Universidade de Stanford. Na escassez geral de manifestações de racismo ostensivo da parte dos brancos, os sábios de Stanford apelaram ao recurso -- já tradicional no Brasil -- de cavoucar indícios de "racismo inconsciente". Método adotado: selecionar umas quantas cobaias, pró-Obama e anti-Obama, e verificar se associavam evocações negativas ou positivas a "nomes típicos de brancos", como Brett, Jane, William, ou a "nomes típicos de afro-americanos", como Aisha, Jamal, Ahmed etc. Os nomes eram apresentados numa lista misturada, sem alusões raciais, de modo que a população testada nem sabia que a pesquisa era sobre racismo. Tal como era de se prever, os "nomes de brancos" ganharam longe na preferência da turma anti-Obama. Daí, concluíam os autores da pesquisa, estava provado o "racismo sutil" que inspirava a oposição ao presidente americano.

Detalhe: Jamal, Aisha, Ahmed e outros nomes da mesma lista não são "nomes típicos de negros": são nomes islâmicos, tirados do Corão. Não evocam o negão do posto de gasolina, nem celebridades negras do show business como Michael Jackson, Denzel Washington ou Oprah Winfrey, ou do esporte como Eldrick "Tiger" Woods, nem intelectuais negros como Thomas Sowell, Alice Walker ou Langston Hughes. Evocam árabes com uma granada escondida no turbante ou uma carga de dinamite sob a djellabah. É inviável esperar que os americanos, especialmente republicanos e conservadores, gostem desses personagens. O silogismo implícito que orientava as conclusões da pesquisa era, portanto: se você não gosta de terroristas, você é um racista.

Antigamente, aliás, os negros chamavam-se Brett, Jane ou William como todo mundo, e até apreciavam especialmente nomes bíblicos como Moses, Aaron, Michael e Jonah. Os mais velhos ainda se chamam Thomas, como o economista Thomas Sowell, ou Alan, como o diplomata Alan Keyes, ou James, como o pastor James D. Manning -- três entre os mais ferozes opositores de Obama. Foi só nas últimas décadas, quando as forças políticas do Islam se infiltraram no movimento de direitos civis, que nomes islâmicos começaram a aparecer entre cidadãos negros americanos, mas mesmo assim estão longe de ser os mais freqüentes ou típicos, pela simples razão de que a maioria da comunidade negra é cristã.

Uma retórica banal convidaria a chamar de "desonra" a associação da Universidade de Stanford a essa empulhação. Mas a desonra pressupõe a existência da honra, e as universidades americanas já venderam a sua faz muito tempo.

* O texto pode ser lido originalmente no Mídia Sem Máscara

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Governo Obama: A pior política externa da história americana

Obama: apesar dos esforços da mídia amiga, a dura realidade está superando a fantasia

















P
ara aqueles que se fartaram de rir dos tropeços de Gerald Ford, dos lapsos verbais de Ronald Reagan e principalmente dos erros (reais ou imaginários) de George W. Bush, está na hora de exercitar o humor em outro alvo: o queridinho da grande mídia brasileira, o bem falante e “histórico” Barack Hussein Obama, admirado até quando mata mosca. E quando ele come mosca e tropeça em toda a cena mundial? O quê? Não podemos rir de Obama? YES, WE CAN!

Na verdade, valem as risadas, mas o assunto é muito sério. Vamos primeiro a alguns exemplos de momentos embaraçosos nesses poucos meses de Obamamania:

• Obama presenteou a Rainha Elizabeth II com um iPod contendo os seus discursos (para quem devolveu o busto de Winston Churchill, um dos maiores oradores ingleses, de volta à embaixada britânica, é muita pretensão; e pensar que a mãe dele também nasceu analfabeta...).

• Presenteou o Primeiro-Ministro Gordon Brown com uma coleção de DVDs não formatados para a reprodução em aparelhos europeus. Em contraste, Gordon Brown presenteou Obama com um porta-caneta de mesa, feito de madeira de carvalho retirada de um pedaço do navio britânico de combate ao tráfico de escravos no século XIX, o HMS Gannet. Para alguém cuja meteórica trajetória é a todo instante rotulada de “histórica”, um tapa de luvas recheado de história veio bem a calhar.

• Em discurso, mencionou a “língua austríaca”, quando até um certo cabo austríaco sabia que falava alemão.

• Curvou-se diante do rei da Arábia Saudita. Chefes de Estado, no exercício do cargo, nunca se curvam, diante de ninguém. Ato falho.

• Uma pérola da retórica obâmica: “Permitam-me ser perfeitamente claro: Israel é um grande amigo de...Israel”.

• Disse que: “Os Estados Unidos são uma das maiores nações islâmicas do mundo”.

• Sugeriu que tradutores da língua árabe fossem transferidos do Iraque para o Afeganistão, onde as línguas nativas, dari (persa) e pashtu, não são exatamente o árabe.

• Mandou uma carta ao presidente Jacques Chirac quando o presidente francês já era Nicolas Sarkozy.

• Referiu-se a “Cinco de Cuatro” diante do embaixador mexicano, quando pretendia dizer “Cinco de Mayo”.

• Por tabela, a Secretária de Estado Hillary Clinton (a “experiente” chefe da diplomacia americana), ao trocar a expressão “reset button”, no contexto da retomada das negociações de desarmamento nuclear, pela palavra russa equivalente a turbinar, deve ter deixado seu colega russo, Sergei Lavrov, em dúvida: sinal verde para as pretensões russas ou aquilo que Obama diz são palavras, nada mais que palavras?

Agora o caldo engrossa e a galhofa não cabe:

• No Oriente Médio, a obsequiosidade sem precedentes de Obama no trato com o mundo muçulmano não gerou nenhum retorno tangível. Os principais estados árabes recusam-se a se mover, por pouco que seja, na direção de um compromisso para levar adiante o processo de paz na região e tampouco mostram qualquer sinal de normalização das relações com Israel. Os palestinos se recusam a conversar com os israelenses até que estes concordem com uma interrupção nos assentamentos na Margem Ocidental, enquanto Israel reagiu ao “apelo” (i.e., a ordem) de Obama para um congelamento nos assentamentos construindo mais 2.500 unidades habitacionais, tal como previsto por Daniel Pipes em artigos publicados aqui no Mídia@Mais. Leia mais sobre este tópico aqui e aqui.

• Apesar da referida obsequiosidade de Obama, a visão que o mundo árabe tem dos Estados Unidos praticamente não mudou, pois estudos revelam que de 2008 a 2009, houve um acréscimo de meros 3% na simpatia pelos EUA, de raquíticos 15% para anêmicos 18%.

• Na questão do Afeganistão, Obama enfrenta turbulências dentro de seu próprio partido, e na medida em que a situação fica mais dura, parece pronto a repudiar a sua estratégia “mais forte e mais inteligente” depois de apenas seis meses. Obama hesita em atender aos pedidos de mais tropas de seus comandantes militares no Afeganistão, julgadas necessárias para evitar um desastre militar. Em Washington, todavia, a discussão gira em torno de como o Governo Obama pode minimizar o dano político de uma derrota no Afeganistão. O leitor deve lembrar que durante toda a campanha presidencial de 2008, Barack Obama, Hillary Clinton e praticamente todo o Partido Democrata gritavam que o Afeganistão era a prioridade da guerra contra terror, que o Iraque foi um erro de Bush, etc., etc. Change? Yes, we can, ladies and gentlemen, mas só quando nos convêm.

• A Coréia do Norte continuou abertamente beligerante, testando um artefato nuclear e um míssil de longo alcance, além de repudiar o acordo de armistício com a Coréia do Sul, assinado em 1953. Em resposta, os Estados Unidos aquiesceram às antigas exigências norte-coreanas de conversões bilaterais.

• O sucesso norte-coreano encorajou o Irã a prosseguir com seu próprio programa nuclear. O regime islâmico concordou em conversar com Obama, desde que a questão nuclear fique fora da pauta. Neste assunto, os EUA de Obama se posicionam à esquerda da ONU e da França, pois agora nem sequer reconhecem que o Irã tem um programa de armas nucleares. Convenhamos, é um feito e tanto.

• Com medo do Irã, outros países do Oriente Médio buscam conseguir suas próprias armas nucleares, pouco confiando no guarda-chuva defensivo americano.

• No leste europeu, esse guarda-chuva se fechou abruptamente quando, na semana passada, o Governo Obama abandonou a instalação do sistema de escudos antimísseis na Polônia e na República Tcheca. Entre os poloneses e tchecos, dizer que paira a sensação de que foram traídos por Obama é quase um eufemismo politicamente correto. De fato, a sensação se aproxima daquela sentida pelo peru de Natal, avisado na antevéspera de que foi bem alimentado para outros fins.

• E finalmente, temos o único caso em que a equipe de Obama mostrou mão forte: contra o governo constitucional da pequena e velha aliada Honduras. O Departamento de Estado concluiu que um autocrata antiamericano, deposto legalmente pela Suprema Corte hondurenha, merece o apoio dos Estados Unidos. Aqui, quem está rindo são nuestros hermanos bolivarianos: Huguito, Manuelito y Luizito.

Nota: Texto adaptado, com acréscimo de referências e comentários, a partir de editorial do Washington Times, de 23/09/2009

Fonte: Mída @ Mais


MEU COMENTÁRIO:

É Lula fazendo escola... Ou melhor, mais um fugitivo dela.

Em qual pocilga esses dois celerados irão terminar?

O mundo não era e nunca foi um lugar seguro; porém, com os velhos ares pós-modernos e marxistas espalhados por todos os lados [um esforço diligente de todos os engajados em falsear a verdade, desprezá-la, tornando-a na mentira mais estúpida, vil e nociva possível], como diria o personagem do seriado “Chapolim Colorado”, quem nos salvará?

Que Deus tenha misericórdia de nossas vidas, e nos livre de pústulas e ignóbeis governantes como Lula, Chaves, Fidel, Evo, Obama e toda a vassalagem a serviço do mal e do diabo.

Os tempos são difíceis, mas fica o alerta: podem piorar.

F.I.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Parabéns, atirador!


Por Bruno Pontes*


Estão de parabéns o tenente-coronel Fernando Príncipe, comandante do 6o. Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro, e especialmente o major Busnello, que, numa brecha de frações de segundo, disparou o tiro certeiro na cabeça do bandido e pôs fim à agonia da refém.

Primeiro ato: a polícia faz seu trabalho exemplarmente e garante a vida da refém. Segundo ato: a operação bem-sucedida é aplaudida pela população. Geralmente entra em cena no terceiro ato o demagogo dos direitos humanos que repreende a polícia. É provável que nos próximos dias apareça algum acadêmico débil mental para culpar a sociedade pela morte do rapaz.

Após a matéria temos o breve lamento de uma Sandra Annenberg com cara de velório: "uma tragédia". Obviamente ela se refere à morte do bandido. Como considerar trágica uma operação que termina com a refém sã e salva? Que diabo de conclusão é essa? Só a ideologia politicamente correta explica. E sabemos qual seria o comentário da apresentadora caso a mulher tivesse morrido nas mãos do bandido: "A sociedade já não sabe o que temer mais, a violência nas grandes cidades ou o despreparo dos policiais".

Sandra deve achar que foi ignorância da polícia atirar daquele jeito. Porque, se você reparar bem, o coitado não ameaçava a vida da refém de maneira alguma: ele apenas segurava uma granada sem pino junto ao crânio da moça. Uma conversa resolveria o impasse. Mais ou menos assim:

(Policial 1): O senhor poderia fazer a gentileza de liberar a moça?

(Bandido): Estou cogitando essa possibilidade.

(Policial 2): Olha, todo mundo ia achar bacana se você fizesse isso. Solte a granada. Estamos na torcida. Pode ser? Contamos com a sua colaboração, senhor.

(Bandido): Pior que é mesmo, né?

(Policial 3): Se o senhor não liberar a moça, nós ficaremos bastante chateados. Pense nisso.

Sensibilizado, o bandido bota o pino de volta, solta a moça (não sem antes beijá-la no rosto e pedir-lhe perdão pelo transtorno) e caminha em direção aos policiais já com os braços estendidos à espera das algemas. Tudo acaba bem.

* Publicado originalmente no blog Bruno Pontes , cuja reprodução foi autorizada pelo autor.


MEU COMENTÁRIO
[
Publicado no blog do Bruno Pontes]:

Bruno,
Você pode estar fazendo escola, porque os tontos marxistas vão considerar a sua sugestão como algo possível, em vista da "bondade" humana, capaz de gestos singelos e doces como o de mães que matam os próprios filhos, de velhos e jovens "boiolas" que não podem ver um menininho sem assediá-lo, de criminosos financiados pela esquerda (seja financeiramente, ou na imoralidade ideológica) que vivem para si mesmo e seus negócios, mas sob a "batuta" da esquerda a fim de que a sociedade, cedo ou tarde, clame por um ditador comunista. Não é o que aconteceu e acontece na Venezuela? Se Chaves pode, porque não o Lula?
Enquanto os parâmetros sociais forem relativizados, e todo tipo de asneira for considerado "verdade", a baderna continuará institucionaliza, e Lula e o PT continuarão com suas manobras toscas, previsíveis, mas eficientes diante da omissão da sociedade.

Bruno, vc me autoriza a republicar o seu texto no meu blog?
Fernando



sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Cientista "maluco" assessora Obama (e os vegans o elegem seu papa)


John P. Holdren, assessor de Obama

Num editorial relativamente recente (16/08), o jornal Washington Times faz uma candente e contundente crítica à indicação de John P. Holdren ao cargo de conselheiro presidencial para assuntos de ciência. Conselheiro-chefe, diga-se. E o Washington Times não usa aspas: chama-o de mad scientist, pura, simples e diretamente.

Por quê? Em 1977, em co-autoria com Paul R. e Anne H. Erlich dois notórios propagandistas do fim do mundo por culpa nossa, John P. Holdren escreveu o livro "Ecoscience: Population, Resources, Environment," [Ecociência: População, Recursos, Meio-ambiente]. Entre as pérolas eugênicas contidas no tal livro, o jornal destaca: “De fato, conclui-se que as leis de controle populacional compulsório, até mesmo incluindo aborto compulsório, podem ser defendidas sob a atual Constituição se a crise populacional se tornar suficientemente severa a ponto de colocar em risco a sociedade”.

Caso o aborto compulsório não se mostrasse suficiente para desmontar a sua imaginária bomba populacional, Holdren e os Erlichs consideravam outras medidas extremas: “Um programa de esterilização das mulheres após o segundo ou terceiro filho, a despeito de uma dificuldade maior em relação à vasectomia, pode ser mais fácil de implementar do que a esterilização de homens”.

E a coisa fica ainda pior. O livro de Holdren-Erlich também defendia a “[a]dição de esterilizantes à água ou a outros alimentos de consumo diário”.

A maioria dos americanos provavelmente não concordaria que a esterilização em massa fosse algo minimamente aceitável. A pergunta que naturalmente surge é por que o Presidente Obama escolheu se ver cercado de gente como Holdren? Pouco importa se o livro tem mais de trinta anos e se Holdren hoje alega que suas opiniões evoluíram. Ele é co-presidente do Conselho Presidencial de assessores sobre Ciência e Tecnologia.

O Mídia@Mais jamais alegaria que todos aqueles envolvidos em grupos ou campanhas ambientalistas sejam também adeptos da eugenia, ainda que muito do que propõem possa, em alguns casos, levar à essa conclusão. Todavia, os indícios levam a crer que os adeptos da eugenia encontram na megalomaníaca tese da “salvação” do planeta uma maneira de levar adiante a sua agenda.

Adolf Hitler e seus asseclas pensavam da mesma maneira.

Para ler mais (em inglês), clique aqui: http://www.washingtontimes.com/news/2009/aug/16/obamas-mad-science-adviser/?feat=article_top10_read

Fonte: Mídia@Mais

MEU COMENTÁRIO:

A salvação do planeta se tornou uma obsessão para os ambientalistas ao ponto deles implentarem políticas públicas de esterilização (há suspeitas de que as campanhas de vacinação são "esquemas" de esterilização em massa da população, assim como o envenenamento da água, e outras técnicas menos "populares"), facilitando o acesso a cirúrgias e medicamentos que impeçam a reprodução humana. Ao contrário, se houver uma campanha, por exemplo, para extermínio dos pombos ou ratos nas áreas urbanas, certamente acorrerão dezenas de "ong's" preocupadas com o bem estar das aves e roedores, a assegurar e reivindicar direitos que presumivelmente têm, quando não os têm (provavelmente como parte da campanha de "erradicar" o homem do planeta através das "pragas" naturais).

A "mãe" natureza se tornou o novo deus do mercado ideológico, e talvez a melhor forma de se oprimir o homem, destruindo-se qualquer resquício do senso moral e de sanidade mental que ainda exista na sociedade pós-moderna.

Se tivesse oportunidade, gostaria de perguntar ao Dr. Holdren como é que ele faria para aplicar a sua técnica entre os muçulmanos, em especial, nos países teocráticos islâmicos. Ou será que ele quer, apenas e tão somente, a destruição da civilização ocidental? Facilitar o caminho já fácil que o iluminismo, o marxismo e o materialismo aplainaram para os tolos, para os apedeutas se lançarem ao abismo, numa espécie de suícidio intelectual e moral?

Cercado de assessores tão (in)capazes, não é de se admirar que Obama, em breve, ascenda ao status de profeta, rivalizando-se com Maomé. Certamente, com o poderio destrutivo de que detém, ele poderia superar a sanha assassina do fundador do islamismo, colocando-o no chinelo.

E ainda tem gente que não acredita em conspiração...

Serão os duendes capazes de proteger o capim-gordura da voracidade dos zebus de Borá/SP?

Os vegans acreditam, ainda que não estejam dispostos a consumir toda a carne que ficar disponível, num eventual "massacre" dos ruminantes.

Os próximos capítulos prometem ser entendiantes e previsíveis, como a mais demente novela do horário nobre (se é que algo sem razão pode ficar ainda mais sem razão... Pensando bem, pode sim. Basta que a trilha sonora seja ao som do funk mais grosseiramente estúpido, para o diabo morrer de inveja por não ter tramado algo tão... digamos... infernal).

Fernando Isidoro

sábado, 29 de agosto de 2009

Filmes Esquerdistas: Beleza Americana

Cena de 'Beleza Americana', exemplo de obra carregada de clichês politicamente corretos e esquerdistas













Por Felipe Atxa

A
crítica de cinema – e em particular a brasileira, que tal como o brasileiro em geral adora exagerar em tudo que é ruim – costuma espernear e dar gritinhos de horror quando imagina se deparar com um filme cujo conteúdo (o enredo em si) ou a mensagem (a “lição final” que se tira do enredo) parece “direitista” ou “conservador”. Mas faz que não vê e aplaude quando acontece o contrário, e o filme é construído com maior ou menor engenho como genuína propaganda esquerdista.

Pensando nisso o Mídia@Mais traz, a partir de hoje, uma série de indicações de filmes cujo discurso ideológico é notadamente determinado pela visão esquerdista de mundo. Será um autêntico festival de correção política, antiamericanismo, indulgência ao banditismo em suas mais variadas formas, glorificação do coletivismo e do globalismo asséptico e pacifista, entre outros temas recorrentes.

É importante perceber que, por trás desses filmes recheados de discurso enviesado, estão alguns dos mais talentosos profissionais de cinema do mundo – embora a serviço de um programa ideológico claro. A qualidade da maioria desses filmes, contudo, é o que torna tão importante descortinar suas reais intenções, a força com que influenciam a platéia e o engenho com que divulgam tais idéias.
1.Beleza Americana (American Beauty, 1999, dirigido por Sam Mendes)
TEMAS: american way of life, EUA, subúrbio, classe média, trabalho, família, casamento, militar
VEJA TAMBÉM: “Foi apenas um sonho” (http://www.adorocinema.com/filmes/foi-apenas-um-sonho/foi-apenas-um-sonho.asp), do mesmo diretor, repete alguns dos temas de “Beleza Americana” num recorte mais trágico. Mas o subúrbio, a família e o trabalho continuam lá, compondo o “tripé amaldiçoado” da sociedade americana – para quem vê o filme, nada pode ser pior.
COMENTÁRIO: Se fosse um mau filme, “Beleza Americana” seria condenado pelo esquematismo e pelo artificialismo com que constrói a trama. Mas é exatamente esse rigor formal que faz dele um exemplo fascinante da técnica cinematográfica de Hollywood usada para dar vida ao ideal esquerdista de sociedade. Tal como uma recriação moderna dos filmes de propaganda célebres do início do cinema (usados pelos regimes totalitários comunista e nazista), “Beleza Americana” tem a força do discurso dos filmes de Eisenstein e a beleza plástica dos dirigidos por Leni Riefenstahl.
O filme condena a família, o casamento, o trabalho, ao estigma da anormalidade. Profissões são doenças das quais os personagens precisam se curar.
O único que tem um trabalho não-degradante, na visão do filme, é o dublê de traficante e cineasta. Seu pai é um ex-militar violento que se revela homossexual enrustido.
O ideal de felicidade, contudo, reside na casa ao lado, ocupada pelo unidimensional casal de gays. Até a colegial liberada (protótipo da “loira burra e vulgar” tipicamente americana e que, simbolicamente, dá título ao filme) é uma hipócrita e reprimida sexual. Em “Beleza Americana”, não há escapatória para o burguês americano em busca de sucesso pessoal a não ser a morte – obviamente ocasionada por arma de fogo.

FONTE: Mídia@Mais

sábado, 15 de agosto de 2009

Análise do livro A Linguagem de Deus



Por Jorge Fernandes*

LIVRO: A LINGUAGEM DE DEUS
AUTOR: FRANCIS S. COLLINS (Diretor do Projeto Genoma)
EDITORA: GENTE

IMPRESSÕES:
· A linguagem narrativa do autor: O texto é de fácil compreensão, mesmo para quem, como eu, não é versado em ciência, o que é uma grande vantagem.
· Idéia geral: Defesa do darwinismo, a despeito do título e subtítulo afirmar um encontro com Deus. Na verdade, o deus dele é Darwin, e como tal, ele escreve sobre “A linguagem de ‘seu’ deus”.
· Conceito: O autor defende com “unhas e dentes” o darwinismo, usando Deus como um “mote”, um subterfúgio para atingir os cristãos incautos e outros religiosos.
· Erro imperdoável: Francis Collins fala sempre de um Deus genérico, procurando agradar a “gregos e troianos”. Como evangélico, ele em momento algum cita o Senhor Jesus Cristo como Deus, ou refere-se a Ele como Deus. Chega a usar o termo Verbo, presente em João 1:1, como sinônimo para Deus, sendo que o termo é usado exclusivamente para definir a 2 ª pessoa da Trindade: Jesus Cristo.
Fica clara a intenção e o desejo de “converter” ao seu deus, tanto cristãos como mulçumanos, budistas, agnósticos e ateus.
· Definição em uma frase: Sem fé no evolucionismo é impossível agradar a “deus”.

COMENTÁRIOS:
O autor disseca bem a teoria darwinista, expondo-a quase sem deixar de tocar em nenhum dos seus pontos principais; sempre a defendê-la a todo custo, mesmo que seja injusto ou desleal com os seus opositores (o que não fica tão evidenciado por seu texto comedido, mesmo não disfarçando a virulência com que os combate).
A linguagem ao qual aborda é a da evolução, dos princípios traçados por Darwin, ao qual chama de um cientista irretocável, pois ao enunciar a sua teoria, anteviu descobertas que sequer podiam ser cogitadas à sua época (ainda que estas “descobertas” não passem de pura e simples especulação, embasada em evidências que fogem ao crivo da ciência, e perambulam pela filosofia, ou pela fé evolucionista).
· Os argumentos com que ele combate os opositores são a base para sua defesa. Ele chega a usar fatos históricos como o de Galileu x Igreja Católica, para justificar que a disputa entre ciência x religião (subentende-se: Darwinismo x Deus) sempre resultará na vitória da primeira. Ele joga todos os seus dardos inflamantes sobre os cristãos ortodoxos/fundamentalistas, ridicularizando-os (não se engane com a pretensa linguagem conciliatória. Francis Collins dispara todas as armas do seu arsenal, atirando a torto e a direito): o alvo dele é desacreditar a fé em Cristo Jesus, talvez, por isso, ele exclua-O do seu debate.
Suas evidências são meramente especulativas, muito mais filosóficas que científicas (apesar de “aparentarem” ciência), e é exatamente neste ponto que ele combate tanto criacionistas como proponentes do Inteligent Design (o que é certo para Collins, torna-se erro grotesco nos outros). Veja a avaliação que ele faz de cientistas como Henry Morris (criacionista), Michael Behe e William Dembski (I.D.), quase os chamando de ignorantes, despreparados, pseudocientistas (apesar de elogiá-los pela sinceridade e honestidade com que defendem suas posições; e aí, o aparente elogio reforça o desprezo acadêmico que nutre por eles).
Ao referir-se a Phillip Johnson usou para combatê-lo a mesma tática que discorreu durante todo o livro: defender Darwin a todo custo. Se ele pode fazê-lo, porque Johnson não (a afirmação de que Johnson não é cientista, mas ao propor o I.D. queria apenas e tão somente “defender” a Deus dos ataques evolucionistas)?
A sua base crítica é um emaranhado de suposições (ainda que tenham um apelo lógico), as quais fazem dele e de seus pares cientistas sérios (afirmado pela negação da seriedade nos outros), e comprometidos com a verdade, já que apenas eles a detém (ainda que afirme não ser possível ou capaz, e talvez nem o seja, definir sobre essas verdades. Ele crê que, provavelmente, o homem jamais saberá o que se passou na criação do universo e da humanidade; ainda que afirme haver evidências factuais para se acreditar e confiar no evolucionismo, o que é uma contradição).
· Outro ponto interessante é a convicção com que defende o evolucionismo, ao nível de “crença”, de fé em suas pressuposições. O que confirma que o seu deus não é o Deus Verdadeiro, o Deus Único, o qual se manifestou em total plenitude no Senhor Jesus Cristo, mas um embuste chamado Charles Darwin.
· Ao usar argumentos humanistas, liberais (ele crê no que se pode chamar de livre-arbítrio extremado), excludentes da Bíblia, afirma que a fé deve sempre estar condicionada à ciência, sem a qual não haverá “verdade” alguma. Para ele, a crença em conceitos que não sejam científicos, ou que estejam à margem das descobertas científicas, levará ao enfraquecimento, ao distanciamento da fé. Chega a citar ingenuamente, que uma fé errada na ciência, destruirá a fé em Deus, ou, pelo menos, a comprometerá. Mas de qual Deus ele fala? Do seu deus?
· Francis Collins, se pudesse assumir, escreveria: “Sem fé no evolucionismo é impossível agradar a deus”.
· A idéia dele é a de unir todos numa espécie de “ecumenismo científico” (tal qual a Igreja Católica deseja entre os cristãos, desde que seus dogmas e doutrinas sejam aceitas irrevogavelmente), levando todos a um só princípio, a um mesmo padrão, desde que seja o do naturalismo. E isso, se não for ditadura, está bem próxima de sê-lo.
· Ao propor o Biologos (evolucionismo teísta) ele parte para uma conclusão na argumentação de que ciência e fé devem e podem andar juntas. Elas não devem viver em constante embate. Mas se uma nega a outra, como harmonizá-las? A sua resposta é: diminuindo ou eliminando os pontos em que há discordância bíblica. Pois sempre ele irá contestar a veracidade da Bíblia, e jamais a credibilidade científica, ainda que ela seja especulativa e nada conclusiva. Gênesis 1-3, assume caráter meramente espiritual, poético ou moral, enquanto o Big-Bang, a seleção natural e a evolução são fatos plenamente críveis.

CONCLUSÃO:
· Acho esta busca do Francis Collins um equívoco total. Ele prega um Deus genérico, sendo muito mais um Deísta do que um Teísta (apesar de enganar bem como tal). O seu deus é Darwin e sua teoria. Não vê como a fé pode subsistir sem que a ciência a corrobore (mesmo não deixando explícito tal afirmação, ela se encontra subliminarmente exposta), e aquela se torna refém desta.
O livro questiona a Bíblia e os fatos ali narrados, e execra tanto criacionistas como os proponentes do I.D., ao afirmar que eles são subcientistas e pseudo-intelectuais; homens sinceros, é verdade, mas incompetentes e inaptos (perdoem-me o termo darwinista) para vislumbrar as “belezas e maravilhas” da verdade evolucionária.
Ao questionar a seriedade de cientistas, os quais não comungam com a sua visão evolucionista, ele os lança ao descrédito, desprezando-os como acadêmicos, colocando-se (ele e o seu grupo) como o único porta-voz da verdade, e baluartes da seriedade (ou competência). Deus deixa de ser o absoluto para que a sua prática científica (e eles mesmos) o seja (ainda que ele valide, teoricamente, a moral cristã e a busca de um deus, qualquer que seja ele).
· O que é fato em Francis Collins e o seu “A linguagem de Deus”: seu deus é de mentirinha.

FONTE: Kálamos
* Reproduzido com autorização do autor. Publicada originalmente sob o título "deus DE MENTIRINHA"

terça-feira, 28 de julho de 2009

Pobres Criaturas Enganadas pela Própria Deformidade




O mundo parece caminhar para uma espécie de latrina, onde o fedor, a viscosidade asquerosa, e a companhia de vermes, retira de nós toda a possibilidade de vivenciar e apreciar o belo.

Deus criou um mundo maravilhoso, onde cada um de nós é parte da sua criação, e ainda assim, nos recusamos a reconhecer no Criador toda a sua majestade e grandiosidade. A diversidade da vida somente é possível a uma mente infinitamente sábia e criativa. Jamais pode ocorrer pelo descuido, jamais ocorrerá pelo acaso. O padrão que a natureza nos revela é de que, sem a mão poderosa de Deus, ela é incapaz de planejar padrões mais excepcionais do que os existentes, nem mesmo iguais aos existentes. E se assim é, como foi possível a ela, a partir do nada criar um universo fantasticamente diverso e encantador? Mesmo naquilo que nos dá medo, mesmo no desconhecido, Deus evidenciou a complexidade e perfeição da sua mente.

Mas o que isso tem a ver com o caminhar humano em direção à latrina? O homem como, digamos, o projeto superior da natureza (ao ver dos naturalistas), não deveria conter resquícios e mesmo o padrão de sua criadora? Mas, onde ele está? Em quê o homem é capaz de criar que supere a própria criação, por mais insignificante e banal que seja?

O homem é apenas um reformador de sistemas pré-existentes, jamais um criador. Assim também é a natureza, como criação ela é incapaz de parir, mas tão somente transformar algo pré-existente.

O pior é que os padrões morais, estéticos, intelectuais, sociais, etc, têm se degradado ao nível da fossa, do esgoto. Assim como a linguagem degradou-se sensivelmente nos últimos séculos (especialmente nos séculos em que o homem tornou-se “livre” para agir sem freios morais, como o XIX e XX), as relações humanas sociais têm se corrompido ao ponto “máximo” da baixeza. E a cegueira é tanta, que sequer percebem o fundo do abismo aproximando-se. Ao abandonarem-se a si mesmos em uma suposta autonomia, em que novos padrões renasceram da união de velhos zumbis (a arrogância, a desfarçatez, a imoralidade, a auto-destruição, o desprezo, a mendicância, o assassinato premeditado e brutal, o suicídio institucional...), estão aí, por todos os lugares, infernizando a vida dos que, em primeira instância, nada têm a ver com as mazelas dessa classe, porém, omitem-se diante das atrocidades por ela praticada.

Com isso, os possíveis bons ou pelo menos não tão maus cidadãos são arrastados à latrina, como as fezes que reduzirão o mundo a um imenso depositário de nulidade, imbecilidade, e perversão somente capazes pela depravada mente humana.

Como alguém disse, se o homem ainda está em evolução, então a sua mente não é algo confiável, pelo contrário, provavelmente quase tudo produzida por ela não se salvará, nem produzirá algo benéfico para si mesma e, provavelmente, se auto-destruirá. Segundo o esquema de Darwin, o maior embuste que a terra produziu (ao menos, o celerado não produziu suas idiotices isoladamente, há uma infinidade de outros celerados que o acompanham em seus crimes), apenas os melhores elementos ou tipos sobreviverão. Num mundo que jaz na fossa, qual matéria fecal escapará?

A autonomia humana somente serviu para tornar o homem naquilo que ele é: uma borra presa ao chão. Comparado a tudo o que de maravilhoso foi feito, inclusive o próprio homem (não o liberto de Deus, mas aquele sujeito à divindade), o que vemos é algo repugnante, indigente, desprezível. Porque, sem a glória de Deus, somos apenas pecadores destituídos de glória (Rm 3.23).

Pobres criaturas enganadas pela própria deformidade.

Fernando Isidoro

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Gays podem destruir a sua carreira!

A NOTÍCIA

Rozângela Alves Justino é uma psicóloga cristã que vêm sendo alvo da perseguição do movimento gay por se propor a ajudar pacientes que desejam se libertar do homossexualismo.

Por esta razão, ela corre o risco de perder o seu registro profissional.
Ela também vem denunciando a tentativa dos grupos LGBT de implantar uma ditadura gay no Brasil.
Em entrevista à Folha de São Paulo, ela afirmou que "[O homossexualismo] é uma doença que estão querendo implantar em toda sociedade. Há um grupo com finalidades políticas e econômicas que quer estabelecer a liberação sexual, inclusive o abuso sexual contra crianças. "Esse é o movimento que me persegue e que tem feito alianças com conselhos de psicologia para implantar a ditadura gay".
A psicóloga falou também sobre os projetos de lei, como o PLC 122, que possuem o objetivo de cercear o direito de expressão, de pensamento e científico. Rozângela reclama da perseguição e da censura das quais vem sendo vítima. "Eles [os homossexuais] foram queimados na Santa Inquisição e agora querem criar a Santa Inquisição para heterossexuais", declarou.
O Conselho Federal de Psicologia deverá julgar a cassação ou não do seu registro profissional no próximo dia 31. Este mesmo conselho já proíbe há dez anos os psicólogos de terem a sua própria opinião a respeito do homossexualismo e recrimina qualquer tipo de tratamento em relação a ele. Lideranças gays consideram que se Rozângela Justino for absolvida, o Conselho Federal de Psicologia estará referendando a tese de que é possível curar gays.
A Sociedade Americana de Psiquiatria deixou de considerar o homossexualismo uma doença em 1974. Somente 10 anos depois, a Organização Mundial da Saúde acompanhou a decisão.
Matéria produzida a partir de: http://www.acapa.com.br/site/noticia.asp?codigo=8734&titulo=%22Querem+implantar+uma+ditadura+gay%22%2C+diz+psic%F3loga+que+tenta+%22curar%22+homossexualidade

COMENTÁRIO DO CRISTÃO REVOLTADO
Rozângela Alves Justino é uma cidadã brasileira, uma psicóloga e uma cristã. Não faz mal a ninguém, não participa de nenhum grupo de extermínio de homossexuais, tampouco os obriga a se tratarem com ela.
Entretanto, vêm sendo perseguida pelo ativismo gay por fazer uso de seus conhecimentos em psicologia e sua liberdade de consciência, de pensamento e de religião para fazer o que considera correto: oferecer ajuda terapêutica aos que sofrem com o homossexualismo; e falar de Jesus para eles.
Pergunto:
1º: Se qualquer psicólogo pode sugerir ao seu paciente determinadas atividades sociais, como a ida a teatros, clubes e etc., por que não pode indicar também que ele procure uma igreja evangélica, por exemplo?
2º: Se alguns terapeutas podem afirmar que o homossexualismo não é uma doença, então por que outros não podem pensar o contrário? Não possuem todos a mesma formação?
3º: Será realmente ético que um psicólogo se recuse a tratar um homossexual que o procure espontaneamente, por se sentir mal com sua sexualidade, ao invés de ajudá-lo?
É inadmissível que Rozângela perca o seu registro profissional por conta de divergências terapêuticas; por ajudar um paciente que a procura para se libertar do homossexualismo porque isto lhe traz sofrimento, em vez de dizer que ele está errado por sofrer, e que isto é culpa da sociedade e da religião cristã ou de qualquer outra.
Todavia, se isto acontecer, tal ato de maneira nenhuma poderá ser interpretado como uma medida de caráter profissional, técnico, e sim como uma decisão política por parte do Conselho Federal de Psicologia. Tão política quanto foi a retirada do homossexualismo da sua lista oficial de doenças, há anos.
Grave também é que isto constituirá prova da completa inutilidade das faculdades de psicologia para a formação do profissional, já que para ser um psicólogo bastaria então apenas obedecer aos ditames do ativismo gay. Promulgada a cassação do registro de Rozângela, pouco tempo depois haverá quem peça ao STF a desobrigação do curso superior específico em psicologia para o exercício da profissão, como ocorreu recentemente com o jornalismo.
Amanhã, a mesma militância que conseguiu subtrair o homossexualismo das listas de doenças, exigirá também a retirada da pedofilia destes documentos. E então, novamente os que assinam em nome dos conselhos de psicologia irão proibir os seus profissionais de propor tratamento a pessoas com transtornos sexuais, ou de dizer que eles são doentes apenas porque sentem vontade de fazer sexo com crianças.
É de se perguntar até que ponto chegará a subserviência desta classe profissional ao movimento gay internacional, e se alguma das suas controversas decisões possui respaldo científico, a despeito da confiabilidade que desejam nos obrigar a crer que possuam.
Exclua-se da sua defesa os “estudos” criminosos e metodologicamente fraudulentos de Kinsey, que promoveu o abuso sexual de centenas de crianças para justificar as suas falsas teses a favor do homossexualismo, e não haverá nada, absolutamente nada que sustente o ensino de que o homossexualismo não é realmente uma doença. Foram estes estudos que forneceram os dúbios fundamentos nos quais se apoiaram as decisões atuais de todos os conselhos de psicologia em relação a este distúrbio, e que são fartamente utilizados até hoje pelo ativismo gay.
O Conselho Federal de Psicologia deve ter ciência de que será inteiramente responsável pelos desdobramentos legais que uma decisão advinda de profissionais tão influentes na sociedade, porém mais uma vez tomada com base apenas em conveniências políticas irá, indubitavelmente, ensejar entre os cidadãos de bem deste país.

MEU COMENTÁRIO
A inversão de valores e a luta de classes é uma velha tática esquerdista para implodir a sociedade, e assim, dominar e tiranizar todos os setores e segmentos sociais. E essa técnica está sendo implantada no Brasil há duas décadas, intensificadas pelo clima de "terror" do governo PT. A história revela que os bolcheviques, ao tomarem o poder na Rússia, exterminaram seus aliados que, por algum motivo, poderiam representar um perigo. Isso é paranóia em estado bruto. Alguém duvida que a esquerda, quando estiver no controle total da sociedade, através da aprovação de leis ditatoriais a amordaçar aliados e inimigos (não se engane, todos terão de se submeter ao "Guia", senão...) eliminarão eventuais "pedras no sapato", ainda que elas tenham-no sustentado em sua sanha esquizofrênica pelo poder?
Enquanto isso, vemos uma sucessão absurda de crimes de todas as espécies sem que haja, ao menos, indignação da sociedade. Parece que ela está bem preparada e doutrinada para o abate, se houver tempo, não se escusará de colocar o machado à própria cabeça.
Em relação ao povo cristão, o que vejo é a completa negligência e abandono da palavra de Deus, e a pregação da cartilha marxista, dos ideiais malignos, mesmo sem consciência. Mas a falta de consciência não absolvirá ninguém, pelo contrário, eles serão os primeiros condenados, que antes da eliminação serão os que condenarão o mundo.
Fernando Isidoro

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Como não entender nada, e ainda assim julgar?

pe_lodi_calado




Por Olavo de Carvalho


Uma palavra só pode ser pejorativa em duas circunstâncias: ou ela é pejorativa em si mesma, como um palavrão ou um apelido insultuoso, não cabendo usá-la jamais em sentido neutro; ou, ao contrário, trata-se apenas do uso pejorativo de uma expressão que, noutro contexto, poder ser totalmente neutra e inofensiva.

Em qual dois casos está a palavra "abortista"? Em nenhum dos dois.

Uma rápida pesquisa no Google mostra 1.600.000 casos de emprego da palavra "abortista" para qualificar os adeptos do aborto e/ou da sua legalização. Excluem-se desse total os exemplos de uso do mesmo termo em revistas e jornais impressos, livros, debates orais, conferências, aulas e conversações do cotidiano, que elevariam o cômputo para várias centenas de milhões, sobrepujando o número de pessoas existentes no Brasil.

A partir do momento em que o Supremo Tribunal Federal acatou a sentença que condenara o Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz pelo crime de chamar uma adepta do aborto de abortista, os demais casos de emprego do termo no mesmo sentido passam automaticamente a ser crimes. Cabe portanto às autoridades a escolha entre punir todos os seus autores - isto é, a população nacional em peso, excluído o modestíssimo contingente dos militantes pró-aborto que jamais tenham usado a palavra proibida (o que não é o caso de todos eles) -, ou então deixá-los todos impunes e castigar discricionariamente um só, o Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz.

Se optar pela primeira alternativa, aquele egrégio tribunal terá se igualado ao Dr. Simão Bacamente, superando-o apenas nas dimensões da sua megalomania, de vez que o Alienista de Machado de Assis encarcerou somente os habitantes da vila de Itaguaí, ao passo que Suas Excelências o terão feito com a quase totalidade dos brasileiros e, de quebra, com algum turista lusófono - português ou angolano, digamos - que tenha a imprudência de desembarcar nestas plagas sem primeiro informar-se das proibições vocabulares vigentes no local.

Na segunda hipótese, já não será um tribunal de justiça, e sim um comitê de aplicação seletiva de injustiças politicamente convenientes.

Nas duas eventualidades, estará desmoralizado - e, como não há logicamente uma terceira, não vejo como escapar à conclusão de que já o está.

Suas Excelências, depois de tantas outras que as precederam em postos legalmente habilitados a esse tratamento honorífico, na Presidência da República, no Senado, na Câmara dos Deputados, nas assembléias estaduais e no próprio STF, terão demonstrado, uma vez mais, que a excelência de um cargo não se transmite sempre - ou quase nunca - à pessoa do seu ocupante.

Certa vez, como eu elevasse a minha voz num bate-boca com um general embrulhão, ele exigiu que eu respeitasse a sua farda.

- Respeito-a, como não?, retruquei. - Por isso mesmo espero que ela o vomite o quanto antes, para não andar por aí com essa vergonha por dentro.

O referido enfiou a viola no saco, e eu, que felizmente jamais o vira fardado, não sei o que fez desde então, pois nunca voltei a vê-lo em indumentária nenhuma, ou desprovido dela.

Diante da atitude dos juízes para com o Pe. Lodi, sinto-me tentado a esboçar uma analogia entre a farda e a toga, mas deixo isso para depois. Por enquanto, limito-me a constatar que, além do paradoxo lingüístico-jurídico acima apontado, Suas Excelências meteram-se noutro ainda pior ao endossar a premissa adotada pelo tribunal inferior, que considerou "pejorativo" o termo "abortista".

Uma palavra só pode ser pejorativa em duas circunstâncias: ou ela é pejorativa em si mesma, como um palavrão ou um apelido insultuoso, não cabendo usá-la jamais em sentido neutro; ou, ao contrário, trata-se apenas do uso pejorativo de uma expressão que, noutro contexto, poder ser totalmente neutra e inofensiva.

Em qual dois casos está a palavra "abortista"? Em nenhum dos dois. Para que fosse pejorativa em si mesma, seria preciso que houvesse outra palavra, neutra, eufemística ou elogiosa, que designasse o mesmo objeto sem as conotações negativas da primeira. Como o próprio Pe. Lodi observou, os juízes que o condenaram foram totalmente incapazes de citar um só termo alternativo que nomeasse, sem as supostas intenções pejorativas, os adeptos do aborto e do abortismo.

Na segunda hipótese, seria preciso reconhecer que o termo "abortista", em si, nada tem de pejorativo, que apenas são pejorativos certos usos dele, como acontece, por exemplo, com a palavra "político", que, em certos contextos, pode ser a designação neutra de uma ocupação humana e, em outros, quase um palavrão. Admitido isso, seria preciso em seguida provar que o emprego do termo pelo Pe. Lodi teve intenção pejorativa, ou seja, que ele chamou a militante pró-aborto de abortista no "mau" sentido e não no "bom".

Para complicar ainda mais as coisas, a prova de intenções pejorativas, na segunda hipótese, é praticamente impossível, de vez que, se não há um termo alternativo, há no entanto um termo correlato, "aborteiro", que designa o autor de um crime e é muito anterior, no vocabulário corrente, ao surgimento da expressão "abortista", pelo simples fato de que a prática de abortos antecede historicamente a existência de um movimento organizado em defesa dela. A palavra "abortista" surgiu, precisamente, para distinguir entre a prática e a doutrina, subentendendo, com toda a evidência, que todo aborteiro é necessariamente abortista mas nem todo abortista é aborteiro, e excluindo, portanto, de toda suspeita de crime de aborto os meros defensores da legalização do procedimento. Esse termo constitui, assim, precisamente o oposto de um pejorativo: ele existe para proteger, não para ofender.

Como nem os juízes do tribunal inferior nem os do STF examinaram estas questões e nem mesmo as mencionaram, mostrando-se totalmente inconscientes dos tremendos problemas semânticos envolvidos na criminalização de uma palavra, a única conclusão possível é que lavraram sentença sobre um caso do qual não entenderam nada, não procuraram entender nada e nem mesmo suspeitaram de que nele houvesse algo a ser entendido antes de ser julgado.

Se foi assim, e não vejo logicamente como poderia ter sido de outro modo, então é claro que Suas Excelências de ambos os tribunais prejulgaram o caso com um desleixo imperdoável em ocupantes de cargos de tão alta responsabilidade, acrescido de uma pressa indecente em ceder às exigências histéricas de um grupo de pressão queridinho da mídia.

Se, por não haver instância judicial que o transcenda, o Supremo Tribunal é de fato supremo, também o são as iniqüidades que venha a cometer. Contra elas, a única esperança é o Senado Federal, a quem cabe, pela Constituição, Art. 52, processar e julgar os juízes daquele Tribunal. Os senadores, porém, só se mobilizarão para isso se pressionados pelo eleitorado, especialmente pelas organizações religiosas. Terão estas ainda a coragem de agir em defesa de um sacerdote vítima de iniqüidade?

FONTE: Diário do Comércio, 7 de julho de 2009, sob o título "Suprema Iniquidade"

quinta-feira, 2 de julho de 2009

A Sexualidade da Heresia


A sociedade liberal, cega, inconsequente e louca, prepara-se para o cortejo do próprio funeral. Quem não morrer antes, verá!
Leia o que nos espera no Brasil, e já ocorre desgraçadamente na Europa.

por Melanie Phillips

O Projeto de Lei da Igualdade [Equality Bill], que ora tramita no Parlamento, é a mais recente e potencialmente a mais opressiva tentativa de impor atitudes politicamente aceitáveis e excluir qualquer outra que colida com esses critérios. Uma vez que as atitudes que estão sendo impostas constituem uma agenda ideológica (cujo objetivo é destruir os princípios éticos fundamentais da Grã-Bretanha e substituí-los por valores niilistas e por um estilo de vida de discussão infindável e disputa constante), elas representam um ataque direto à moralidade judaico-cristã que sustenta a sociedade britânica.
A mais nevrálgica dessas questões são os direitos gays. Isto porque a tolerância ao homossexualismo que uma sociedade liberal deveria demonstrar de maneira adequada há muito foi sequestrada por uma agenda que tem por objetivo a destruição total da idéia mesma de qualquer padrão normativo da sexualidade – e assim o faz ao rotulá-la de “preconceito”. A verdadeira posição liberal, a de que é certo e justo tolerar o comportamento que se desvia da norma desde que tal comportamento não prejudique ninguém mais, é considerada altamente preconceituosa com base no argumento de que a homossexualidade não é um “desvio”, mas sim normal. Deste modo, a “normalidade” é interpretada como sendo incoerente e absurda e, portanto, precisa ser destruída completamente. Logo, a agenda não é de tolerância liberal1, mas de coerção iliberal contra os valores morais em voga, com base no argumento de que a simples idéia de haver quaisquer princípios morais é uma expressão de fanatismo e intolerância. Assim, qualquer um que se manifeste contra os direitos gays é imediatamente difamado como “homofóbico” e tratado como um pária social e profissional.
A maioria das pessoas foi intimidada até o silêncio sob este ataque poderoso. “A sociedade mudou – acostume-se” é a mensagem persistente que poucos ousam contradizer. Esse certamente é o lema dos Tory Cameroons.2
Mas quem está em profunda dificuldade com tudo isso são os grupos religiosos cuja fé os impede de aceitar essas novas antinormas morais e sexuais.
Há crescente preocupação de que os cristãos em particular estejam sendo injustamente atingidos por leis discriminatórias, em função de certo número de casos notórios envolvendo cristãos em dificuldades por defenderem a sua fé – membros de juntas de adoção tiveram de renunciar porque se opunham à adoção por gays, por exemplo, ou a enfermeira que foi suspensa (apesar de subsequentemente reinstituída, depois de protestos) porque se ofereceu a rezar por um paciente.
Até agora, porém, eles conseguiram – a despeito de considerável oposição de dentro do governo – assegurar isenções de certas leis de “igualdade” com base em objeções de consciência, de modo a não serem obrigados a ir contra seus princípios religiosos. Sob a legislação de “igualdades” existente, quaisquer papéis considerados necessários “aos propósitos de uma religião organizada” têm uma isenção. Mas, recentemente, a vice-ministra das Igualdades, Maria Eagle, disse que de acordo com o novo Projeto de Lei de Igualdade, os grupos religiosos serão proibidos de rejeitar gays que busquem empregos em suas instituições com base na sexualidade desses. Assim, igrejas, mesquitas e sinagogas serão forçadas a empregar, por exemplo, gays para trabalhar junto aos jovens. A única exceção será no emprego de padres ou outros ministros religiosos, quando os gays poderão ser rejeitados – e até mesmo essa concessão não parece muito firme. Conforme relatado pelo The Telegraph:
Líderes religiosos tinham esperança de fazer pressão pelas isenções da Lei da Igualdade, mas Maria Eagle, a vice-ministra, agora indicou que a lei cobrirá quase todos os empregados das igrejas. Ela declarou aos delegados da conferência sobre Fé, Homofobia, Transfobia & Direitos Humanos, em Londres: “As circunstâncias nas quais as instituições religiosas poderão praticar qualquer coisa diferente da total igualdade são poucas e a longos intervalos”.
E ela foi mais adiante: “Enquanto o Estado não interviria em questões estritamente rituais ou doutrinais nesses grupos religiosos, essas comunidades não podem alegar que tudo que fazem está fora do escopo da lei de antidiscriminação. Os membros de grupos de fé religiosa têm um papel a desempenhar em suas comunidades quanto a favorecer a maior aceitação de LGBT 3, mas, nesse meio tempo, o Estado tem o dever de proteger as pessoas contra tratamento injusto”. Mas e quanto ao tratamento injusto dispensado aos cristãos tradicionais e a outros grupos religiosos? A doutrina da igualdade significa que eles não têm nenhum direito de manter sua crença de que certos tipos de comportamento sexual são errados. Suas crenças são simplesmente sobrepujadas pelos direitos gays, os quais não lhes permitem absolutamente nenhum espaço para manter suas crenças religiosas. Isto não é progressista. É totalitário. Isto foi efetivamente reconhecido por ninguém menos que o sumo sacerdote do liberalismo judicial, Professor Ronald Dworkin. Num artigo para a revista Prospect, em 2007, ele fez considerações a respeito da questão específica da adoção por gays:
“Uma sociedade liberal se vê diante de uma decisão difícil quando alguns de seus membros afirmam que as suas convicções religiosas não lhes permitem obedecer a uma lei que a maioria considera necessária a fim de prevenir injustiças. Em tais casos, há um aparente conflito entre as reivindicações de justiça e o respeito pela liberdade de os cidadãos seguirem suas próprias convicções em matéria de fé, e é necessário cuidado para harmonizar os dois princípios liberais em questão. Por exemplo, as sociedades liberais eximiram de lutar na frente de batalha os pacifistas por objeção de consciência, a despeito do importante princípio de que o perigo deveria ser igualmente compartilhado entre os cidadãos capazes de lutar”.
[...] “Isto significa respeito por convicções que são assuntos de preocupação central entre as tradições religiosas, porque essas convicções tocam o sentido da vida humana, geração e morte. O fanatismo não está entre essas questões, mas guerra, sexualidade e procriação estão. É por esta razão que é errado o Estado proibir o aborto precoce, e também está errado ao não permitir e sancionar o casamento gay. Um governo que limita a liberdade dessa maneira toma posição em questões religiosas. É claro que o Estado não pode conceder às pessoas licença plena, mesmo em assuntos de dimensão religiosa: o Estado deve regular o casamento e adoção com a preocupação por aqueles que de outra forma seriam prejudicados. Mas o Estado deveria tentar acomodar convicções religiosas profundas e legítimas quando a acomodação não prejudicasse de maneira significativa a política do governo e nem causasse dano significativo a ninguém”. [Os destaques em negrito são da colunista].
Um dos princípios chave – possivelmente o princípio chave – de uma sociedade liberal é aquele que dá a grupos religiosos a liberdade de praticar suas religiões e de viver segundo seus preceitos. Impedi-los de assim proceder é profundamente iliberal e opressivo – e não se torna menos opressivo pelo fato de que vozes “progressistas” dentro das próprias igrejas considerem tais preceitos como sendo “homofóbicos”. Isto é meramente a sexualização da heresia. E o que resulta da heresia, quer religiosa ou secular, é a perseguição.
A perseguição precisa de um agente. E tal ferramenta de opressão foi devidamente criada na forma de uma comissão ao estilo orwelliano, a Comissão de Igualdade & Direitos Humanos, cujo papel é erradicar tais heresias. Apropriadamente, o Stonewall, grupo de pressão pelos direitos gays cuja agenda de desnormalização foi legalizada virtualmente em sua totalidade por este governo Trabalhista, tem nessa comissão não apenas um, mas dois comissários. E a despeito desse flagrante desequilíbrio num ente regulatório, ativistas gays reclamaram indignadamente da indicação de um cristão evangélico simbólico para a comissão, Joel Edwards – ainda que, por tudo que se sabe, ele seja submisso e conformista em sua abordagem – a tal ponto que na mesma conferência sobre Fé, Homofobia, Transfobia & Direitos Humanos em que Maria Eagle fez sua declaração, o presidente da comissão, Trevor Phillips, chegou a expressar contrição pela indicação de Edwards:
Trevor Phillips, Presidente da Comissão de Igualdade & Direitos Humanos, falou com franqueza acerca de sua posição em face das controvérsias surgidas da indicação do Rev. Joel Edwards, ex-Secretário Geral da Aliança Evangélica, para o cargo de comissário para assuntos da fé. Respondendo a duros questionamentos, ele disse à conferência que, se à época da indicação soubesse o que soube agora, ou seja, o quão profundamente as pessoas tinham sido ofendidas e indispostas por essa indicação, talvez tivesse havido outro resultado.
Realmente, como diz a piada, o que antes era proibido, agora se tornou compulsório. Houve tempo em que a prática homossexual era proscrita. Agora, parece que a prática cristã está para ter o mesmo destino. Esta é uma questão de direitos civis fundamentais. Portanto, onde estão os defensores dos valores progressistas nesta questão? Onde estão os advogados de direitos humanos? Onde está a voz da Liberty, a poderosa ONG de direitos humanos britânica? E onde estão os supostos defensores dos valores britânicos e ocidentais essenciais? Onde (não riam) está o Partido Conservador?
Marchando nas fileiras da inquisição secular, cada um deles.
Publicado originalmente no Spectator.co.uk/melaniephillips em 25/05/2009.
Tradução: Henrique Paul Dmyterko
1NT: O termo liberal que é usado neste artigo tem o sentido que britânicos, europeus em geral e também os brasileiros lhe atribuem. É praticamente o oposto do liberal americano.
2 NT: A “ala jovem” do Partido Conservador, assim designada em função do nome seu líder e mentor, David Cameron. Esses jovens “conservadores” abraçam idéias ambientalistas, a liberdade, fraternidade, etc.
3 NT: Lésbicas, gays, bissexuais e transexuais.
Divulagação:Mí
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sexta-feira, 19 de junho de 2009

Dilma: A Não-Candidata em Não-Campanha a Não-Presidência

Dilma é recebida em um almoço de luminares do pensamento feminino brasileiro para consolidar sua não-candidatura
Como é bem sabido entre a imprensa e a Justiça Eleitoral, Dilma Rousseff não está fazendo campanha antecipada. Mesmo em eventos oficiais onde é aclamada como futura presidenta, ou quando o próprio Lula diz que ela é sua preferida para a sucessão. Então, dando prosseguimento a essa "não-campanha" de uma "não-candidata", Dilma teve um encontro informal com algumas das mais influentes intelectuais brasileiras.
Estavam lá Ana Maria Braga, Adriane Galisteu, Marta Suplicy, Luciana Gimenez e a "Rainha" Hortência, entre outras. Sem esquecer, é claro, de Marilena Chauí. (http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL1185608-5601,00-MULHERES+TROCAM+ELOGIOS+COM+DILMA+APOS+ALMOCO+NA+CASA+DE+MARTA+SUPLICY.html) O encontro, obviamente, nada tem a ver com as eleições de 2010। Foi mesmo uma troca de idéias entre pensadoras livres, uma discussão descontraída sobre o futuro do país। Dilma falou e ouviu। É certo que tanto ela, quanto as convidadas, aprenderam bastante umas com as outras। Abaixo vão alguns aperitivos da contribuição dessas poderosas mentes para o estado da naçãओ:
Ana Maria Braga:http://www.youtube.com/watch?v=0mCNdK2L3es
Marta Suplicy: http://www.youtube.com/watch?v=MQXoJCDow2Q
Luciana Gimenez: http://www.youtube.com/watch?v=rVPIWMNArcc&feature=PlayList&p=54CEB69A1C7DEBC6&playnext=1&playnext_from=PL&index=64
FONTE: Mídia @ Mídia

terça-feira, 9 de junho de 2009

A Mentira é a Mãe da Sem-Vergonhice?

Judith Reisman

O primeiro juiz da Suprema Corte australiana a declarar sua homossexualidade fez um emocionado tributo ao pai da moderna pesquisa sexual, Alfred Kinsey

Alfred Kinsey: pedófilo homossexual é objeto de agradecimentos de outra vítima de uma das maiores fraudes do século XX

















N
o momento em que nosso interesse se volta para a indicação de um novo membro da Suprema Corte dos Estados Unidos1, prestem atenção nisso:

Michael Kirby, o primeiro juiz da Suprema Corte australiana a declarar sua homossexualidade, fez um emocionado tributo ao pai da moderna pesquisa sexual, Alfred Kinsey”. Kinsey o modificou e “ajudou a modificar o mundo”.2

Kirby declarou: “Kinsey falou para a nossa espécie e não apenas para os Estados Unidos”.

Durante décadas, uma comunidade acadêmica manipulada e a grande mídia esconderam as fraudes de Kinsey na ciência, fazendo com que o poder judiciário remodelasse erroneamente as leis, as idéias e a conduta de “nossa espécie” conforme a imagem de Kinsey, isto é, a de um bi/homossexual viciado em sexo e pederasta ativista.
Por exemplo, o juiz Kirby foi presidente da Comissão Internacional de Juristas, [http://www.icj.org], que conta com advogados, juízes, catedráticos e estudantes de Direito afiliados em mais de 70 países [incluindo o Brasil]. Como tal, as falsas noções do juiz Kirby acerca da sexualidade humana ajudariam a criar um judiciário radical quanto a temas sexuais.
Quando o agora aposentado juiz australiano era ainda um adolescente vulnerável, ele aprendeu que Kinsey tinha provado que todo desejo sexual era igual, “apenas uma variante da natureza”.
O comentarista australiano, Bill Muehlenberg, respondeu ao juiz Kirby na Christian Today: “Se alguém se pergunta por que a sociedade está envolvida em tamanha bagunça, basta dar uma olhada em nossas elites governantes... nos juízes, nas pessoas influentes, nos intelectualóides. Por exemplo, um ex-juiz da Suprema Corte australiana está louvando publicamente um dos mais notórios pervertidos sexuais da história recente”.
Confiando na linha partidária do Instituto Kinsey, o juiz Kirby acreditou que o professor era “um tímido taxonomista” que apresentou objetivamente “a verdade da natureza revelada pela ciência”. Ele acreditou na falsa idéia de que Kinsey teria baseado o “relatório” contido em seu livro de 1948, O Comportamento Sexual do Macho Humano, em quase 18.000 pessoas entrevistadas, um corte transversal, uma amostra representativa da população masculina americana.
Acreditando num Kinsey casado, supostamente “tímido”, e também em seus co-conspiradores, o juiz Kirby adverte que a “homofobia” é reforçada pela “instrução religiosa”.

Mas o juiz Kirby não sabia que Kinsey mentiu sobre suas entrevistas, que ele jogou fora 75% daquelas que não o agradavam, ou, tal como escreve Muehlenberg, que em sua maioria os dados provinham “de infratores sexuais na cadeia, criminosos comuns, pedófilos e prostitutas”, a quem Kinsey chamava de “normais, a corrente em voga”, a fim de tornar normal a perversão.
Confiar em Kinsey significava que Kirby, um juiz da Suprema Corte australiana, assim como muitos outros juízes, iriam votar a respeito de casamento, sodomia, ódio e sobre todas as questões sexuais, baseados nas mentiras de Kinsey acerca da Maior das Gerações [The Greatest Generation]3, mentiras tais como estas:
  • A promiscuidade sexual é normal e, portanto, inofensiva;
  • 10 a 37% dos homens são homossexuais ocasionais;
  • Toda a pornografia é inofensiva e saudável;
  • Crianças são sexuais desde o nascimento, logo, o sexo entre adultos e crianças é inofensivo, a menos que os pais perturbem a criança;
  • A masturbação nunca é obsessiva e melhora os casamentos;
  • A prostituição é inofensiva e comum;
  • Todos os orgasmos são bons, de quaisquer fontes: quanto mais, melhor;
  • O aborto é normal e inofensivo;
  • A educação sexual precoce e explícita reduzirá os crimes sexuais;
  • Todas as leis sobre sexo deveriam ser abrandadas ou eliminadas;
  • A liberdade condicional deveria ser concedida a todos os infratores sexuais.
O juiz Kirby acreditava que Kinsey era “hetero” e que, portanto, a sua famosa escala sexual era objetiva. Essa escala oscilava de zero (exclusivamente heterossexual), passando por três (igualmente heterossexual e homossexual), até seis (exclusivamente homossexual), significando que todas as relações bi/homossexuais são normais.
O juiz “abertamente” homossexual tornou-se membro do conselho do Instituto Kinsey, famoso por seu enorme depósito de material pornográfico, o que demonstra a valor dado à pornografia (aparentemente, o material de pornografia infantil, antes disponível, agora é confidencial).
Alfred Kinsey e o campo da sexologia que ele iniciou moldaram as crenças e o entendimento da sociedade ocidental sobre a natureza da sexualidade humana, tal como ensinados em todos os níveis educacionais – ensino fundamental, médio e superior – e citados nos tribunais como verdades científicas.
Walter W. Stewart, cientista do National Health Institute, escreveu: “Em função da óbvia importância da obra de Kinsey, estas questões [da má ciência e do abuso de crianças] precisam ser minuciosamente investigadas e debatidas abertamente pela comunidade científica”.
Até hoje, este debate foi fraudado pelo grupo de Kinsey, permitindo que adolescentes crédulos, tal como Kirby, se tornem advogados, funcionários do judiciário, juízes e legisladores que legalizam condutas sexuais baseados num programa de mentiras sexuais.
Jack Sonnemann, diretor da Federação Australiana pela Família, criticou o juiz Kirby dizendo: “A International Planned Parenthood [no Brasil, em parceria com a BEMFAM], a comunidade internacional de educação sexual, muitos nos círculos acadêmicos, o judiciário e a mídia, também se curvam a Kinsey: um sadomasoquista, bi/homossexual, viciado em masturbação e pornografia, um psicopata que empregou pedófilos para sodomizar garotinhos”.
Sonnemann ainda acrescentou: “Agentes da lei, cientistas responsáveis, legisladores e profissionais da educação tentaram determinar o que aconteceu às ‘crianças da Tabela 34’ 4, mas sem nenhum sucesso.
Eles são bloqueados a cada passo do caminho pelos totalitários do Instituto Kinsey na Universidade de Indiana. O legado de Kinsey como torturador sexual de crianças não deveria, de forma nenhuma, ser louvado”.
A perspectiva de mais um juiz da Suprema Corte dos Estados Unidos que acredite nas fraudes sexuais de Kinsey só pode levar a mais desastre social.

Tradução: Henrique Paul Dmyterko

Republicado do site Mídia@Mais
1 NT: Artigo publicado originalmente em 15/05/2009.
3 NT: The Greatest Generation, expressão cunhada por um jornalista americano para se referir àqueles que cresceram em meio à Grande Depressão dos anos 1930 e que lutaram na II Guerra Mundial.