segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Parabéns, atirador!


Por Bruno Pontes*


Estão de parabéns o tenente-coronel Fernando Príncipe, comandante do 6o. Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro, e especialmente o major Busnello, que, numa brecha de frações de segundo, disparou o tiro certeiro na cabeça do bandido e pôs fim à agonia da refém.

Primeiro ato: a polícia faz seu trabalho exemplarmente e garante a vida da refém. Segundo ato: a operação bem-sucedida é aplaudida pela população. Geralmente entra em cena no terceiro ato o demagogo dos direitos humanos que repreende a polícia. É provável que nos próximos dias apareça algum acadêmico débil mental para culpar a sociedade pela morte do rapaz.

Após a matéria temos o breve lamento de uma Sandra Annenberg com cara de velório: "uma tragédia". Obviamente ela se refere à morte do bandido. Como considerar trágica uma operação que termina com a refém sã e salva? Que diabo de conclusão é essa? Só a ideologia politicamente correta explica. E sabemos qual seria o comentário da apresentadora caso a mulher tivesse morrido nas mãos do bandido: "A sociedade já não sabe o que temer mais, a violência nas grandes cidades ou o despreparo dos policiais".

Sandra deve achar que foi ignorância da polícia atirar daquele jeito. Porque, se você reparar bem, o coitado não ameaçava a vida da refém de maneira alguma: ele apenas segurava uma granada sem pino junto ao crânio da moça. Uma conversa resolveria o impasse. Mais ou menos assim:

(Policial 1): O senhor poderia fazer a gentileza de liberar a moça?

(Bandido): Estou cogitando essa possibilidade.

(Policial 2): Olha, todo mundo ia achar bacana se você fizesse isso. Solte a granada. Estamos na torcida. Pode ser? Contamos com a sua colaboração, senhor.

(Bandido): Pior que é mesmo, né?

(Policial 3): Se o senhor não liberar a moça, nós ficaremos bastante chateados. Pense nisso.

Sensibilizado, o bandido bota o pino de volta, solta a moça (não sem antes beijá-la no rosto e pedir-lhe perdão pelo transtorno) e caminha em direção aos policiais já com os braços estendidos à espera das algemas. Tudo acaba bem.

* Publicado originalmente no blog Bruno Pontes , cuja reprodução foi autorizada pelo autor.


MEU COMENTÁRIO
[
Publicado no blog do Bruno Pontes]:

Bruno,
Você pode estar fazendo escola, porque os tontos marxistas vão considerar a sua sugestão como algo possível, em vista da "bondade" humana, capaz de gestos singelos e doces como o de mães que matam os próprios filhos, de velhos e jovens "boiolas" que não podem ver um menininho sem assediá-lo, de criminosos financiados pela esquerda (seja financeiramente, ou na imoralidade ideológica) que vivem para si mesmo e seus negócios, mas sob a "batuta" da esquerda a fim de que a sociedade, cedo ou tarde, clame por um ditador comunista. Não é o que aconteceu e acontece na Venezuela? Se Chaves pode, porque não o Lula?
Enquanto os parâmetros sociais forem relativizados, e todo tipo de asneira for considerado "verdade", a baderna continuará institucionaliza, e Lula e o PT continuarão com suas manobras toscas, previsíveis, mas eficientes diante da omissão da sociedade.

Bruno, vc me autoriza a republicar o seu texto no meu blog?
Fernando



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