terça-feira, 9 de junho de 2009

A Mentira é a Mãe da Sem-Vergonhice?

Judith Reisman

O primeiro juiz da Suprema Corte australiana a declarar sua homossexualidade fez um emocionado tributo ao pai da moderna pesquisa sexual, Alfred Kinsey

Alfred Kinsey: pedófilo homossexual é objeto de agradecimentos de outra vítima de uma das maiores fraudes do século XX

















N
o momento em que nosso interesse se volta para a indicação de um novo membro da Suprema Corte dos Estados Unidos1, prestem atenção nisso:

Michael Kirby, o primeiro juiz da Suprema Corte australiana a declarar sua homossexualidade, fez um emocionado tributo ao pai da moderna pesquisa sexual, Alfred Kinsey”. Kinsey o modificou e “ajudou a modificar o mundo”.2

Kirby declarou: “Kinsey falou para a nossa espécie e não apenas para os Estados Unidos”.

Durante décadas, uma comunidade acadêmica manipulada e a grande mídia esconderam as fraudes de Kinsey na ciência, fazendo com que o poder judiciário remodelasse erroneamente as leis, as idéias e a conduta de “nossa espécie” conforme a imagem de Kinsey, isto é, a de um bi/homossexual viciado em sexo e pederasta ativista.
Por exemplo, o juiz Kirby foi presidente da Comissão Internacional de Juristas, [http://www.icj.org], que conta com advogados, juízes, catedráticos e estudantes de Direito afiliados em mais de 70 países [incluindo o Brasil]. Como tal, as falsas noções do juiz Kirby acerca da sexualidade humana ajudariam a criar um judiciário radical quanto a temas sexuais.
Quando o agora aposentado juiz australiano era ainda um adolescente vulnerável, ele aprendeu que Kinsey tinha provado que todo desejo sexual era igual, “apenas uma variante da natureza”.
O comentarista australiano, Bill Muehlenberg, respondeu ao juiz Kirby na Christian Today: “Se alguém se pergunta por que a sociedade está envolvida em tamanha bagunça, basta dar uma olhada em nossas elites governantes... nos juízes, nas pessoas influentes, nos intelectualóides. Por exemplo, um ex-juiz da Suprema Corte australiana está louvando publicamente um dos mais notórios pervertidos sexuais da história recente”.
Confiando na linha partidária do Instituto Kinsey, o juiz Kirby acreditou que o professor era “um tímido taxonomista” que apresentou objetivamente “a verdade da natureza revelada pela ciência”. Ele acreditou na falsa idéia de que Kinsey teria baseado o “relatório” contido em seu livro de 1948, O Comportamento Sexual do Macho Humano, em quase 18.000 pessoas entrevistadas, um corte transversal, uma amostra representativa da população masculina americana.
Acreditando num Kinsey casado, supostamente “tímido”, e também em seus co-conspiradores, o juiz Kirby adverte que a “homofobia” é reforçada pela “instrução religiosa”.

Mas o juiz Kirby não sabia que Kinsey mentiu sobre suas entrevistas, que ele jogou fora 75% daquelas que não o agradavam, ou, tal como escreve Muehlenberg, que em sua maioria os dados provinham “de infratores sexuais na cadeia, criminosos comuns, pedófilos e prostitutas”, a quem Kinsey chamava de “normais, a corrente em voga”, a fim de tornar normal a perversão.
Confiar em Kinsey significava que Kirby, um juiz da Suprema Corte australiana, assim como muitos outros juízes, iriam votar a respeito de casamento, sodomia, ódio e sobre todas as questões sexuais, baseados nas mentiras de Kinsey acerca da Maior das Gerações [The Greatest Generation]3, mentiras tais como estas:
  • A promiscuidade sexual é normal e, portanto, inofensiva;
  • 10 a 37% dos homens são homossexuais ocasionais;
  • Toda a pornografia é inofensiva e saudável;
  • Crianças são sexuais desde o nascimento, logo, o sexo entre adultos e crianças é inofensivo, a menos que os pais perturbem a criança;
  • A masturbação nunca é obsessiva e melhora os casamentos;
  • A prostituição é inofensiva e comum;
  • Todos os orgasmos são bons, de quaisquer fontes: quanto mais, melhor;
  • O aborto é normal e inofensivo;
  • A educação sexual precoce e explícita reduzirá os crimes sexuais;
  • Todas as leis sobre sexo deveriam ser abrandadas ou eliminadas;
  • A liberdade condicional deveria ser concedida a todos os infratores sexuais.
O juiz Kirby acreditava que Kinsey era “hetero” e que, portanto, a sua famosa escala sexual era objetiva. Essa escala oscilava de zero (exclusivamente heterossexual), passando por três (igualmente heterossexual e homossexual), até seis (exclusivamente homossexual), significando que todas as relações bi/homossexuais são normais.
O juiz “abertamente” homossexual tornou-se membro do conselho do Instituto Kinsey, famoso por seu enorme depósito de material pornográfico, o que demonstra a valor dado à pornografia (aparentemente, o material de pornografia infantil, antes disponível, agora é confidencial).
Alfred Kinsey e o campo da sexologia que ele iniciou moldaram as crenças e o entendimento da sociedade ocidental sobre a natureza da sexualidade humana, tal como ensinados em todos os níveis educacionais – ensino fundamental, médio e superior – e citados nos tribunais como verdades científicas.
Walter W. Stewart, cientista do National Health Institute, escreveu: “Em função da óbvia importância da obra de Kinsey, estas questões [da má ciência e do abuso de crianças] precisam ser minuciosamente investigadas e debatidas abertamente pela comunidade científica”.
Até hoje, este debate foi fraudado pelo grupo de Kinsey, permitindo que adolescentes crédulos, tal como Kirby, se tornem advogados, funcionários do judiciário, juízes e legisladores que legalizam condutas sexuais baseados num programa de mentiras sexuais.
Jack Sonnemann, diretor da Federação Australiana pela Família, criticou o juiz Kirby dizendo: “A International Planned Parenthood [no Brasil, em parceria com a BEMFAM], a comunidade internacional de educação sexual, muitos nos círculos acadêmicos, o judiciário e a mídia, também se curvam a Kinsey: um sadomasoquista, bi/homossexual, viciado em masturbação e pornografia, um psicopata que empregou pedófilos para sodomizar garotinhos”.
Sonnemann ainda acrescentou: “Agentes da lei, cientistas responsáveis, legisladores e profissionais da educação tentaram determinar o que aconteceu às ‘crianças da Tabela 34’ 4, mas sem nenhum sucesso.
Eles são bloqueados a cada passo do caminho pelos totalitários do Instituto Kinsey na Universidade de Indiana. O legado de Kinsey como torturador sexual de crianças não deveria, de forma nenhuma, ser louvado”.
A perspectiva de mais um juiz da Suprema Corte dos Estados Unidos que acredite nas fraudes sexuais de Kinsey só pode levar a mais desastre social.

Tradução: Henrique Paul Dmyterko

Republicado do site Mídia@Mais
1 NT: Artigo publicado originalmente em 15/05/2009.
3 NT: The Greatest Generation, expressão cunhada por um jornalista americano para se referir àqueles que cresceram em meio à Grande Depressão dos anos 1930 e que lutaram na II Guerra Mundial.

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