domingo, 25 de abril de 2010

Cristais Quebrados



Por Carlos Vereza*


Não podemos nem pensar em colocar como Presidente do Brasil uma mulher TERRORISTA, que passou a vida assaltando bancos, matando pessoas inocentes, arrombando casas, roubando e matando.


Não é necessário ser profeta para revelar antecipadamente o que será o ano eleitoral de 2010. Ou existe alguém com tamanha ingenuidade para acreditar que o "fascismo galopante" que aparelhou o estado brasileiro vá, pacificamente, entregar a um outro presidente que não seja do esquema lulista os cargos, as benesses, os fundos de pensão, o nepotismo, enfim, a mais deslavada corrupção jamais vista no Brasil? Lula já declarou, que (sic) "2010 vai pegar fogo!". Entenda-se, por mais esta delicadeza gramatical, golpes abaixo da cintura: dossiês falsos, PCC "em rebelião", MST convulsionando o país... que a lei de Godwin me perdoe - mas assistiremos em versão tupiniquim, a Kristallnacht, A Noite dos Cristais que marcou em 1938 o trágico início do nazismo na Alemanha.

E os "judeus" serão todos os democratas, os meios de comunicação não cooptados (verificar mais uma tentativa de cercear a liberdade de expressão no país: em texto aprovado pelo diretório nacional do PT, é proposto o controle público dos meios de comunicação e mecanismos de sanção à imprensa). Tudo isso para a perpetuação no poder de um partido que traiu um discurso de ética e moralidade ao longo de mais de 25 anos e, gradativamente, impõe ao país um assustador viés autoritário. Não se surpreendam: Há todo um lobby nacional e internacional visando a manutenção de Lula no poder.

Prêmios, como por exemplo, o Chatham House, em Londres, que contou com "patrocínios" de estatais como Petrobras, BNDS e Banco do Brasil, sem, até agora, uma explicação convincente por parte dos "patrocinadores"; matérias em revistas estrangeiras, enaltecendo o "mantenedor da estabilidade na América Latina". Ou seja: a montagem virtual de um grande estadista...

Na verdade, Lula é o Übermensch dos especuladores que lucram como "nunca na história deste país".

Sendo assim, quem, em perfeito juízo, pode supor que este ególatra passará, democraticamente, a faixa presidencial para, por exemplo, José Serra , ou mesmo Aécio Neves?

Pelo que já vimos de "inaugurações" de obras que sequer foram iniciadas, de desrespeito às leis eleitorais, do boicote às CPIs como a da Petrobras, do MST e tantos outros "deslizes", temos o suficiente para imaginar o que será a "disputa" eleitoral em 2010.

E tem mais: o PT está comprando, com o nosso dinheiro, políticos, intelectuais, juízes, militares, o povo humilde com bolsa esmola e formando milícias com o MST, PCC, Sindicatos, ONGS, traficantes e outros, que recebem milhões e milhões de reais, para apoiar o PT e as falcatruas do Governo lula.

Não podemos nem pensar em colocar como Presidente do Brasil uma mulher TERRORISTA, que passou a vida assaltando bancos, matando pessoas inocentes, arrombando casas, roubando e matando. Só uma pessoa internada num manicômio seria capaz de votar numa BANDIDA para presidente de um País.

Confiram.

*Fonte: Blog pessoal do ator Carlos Vereza

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Um Brasil sem Direita é Sintoma de Doença, não Virtude

Reinaldo Azevedo

Uns bobalhões que se querem grandes “progressistas” saúdam o fato de que teremos mais uma eleição no Brasil sem um candidato de “direita”. E teremos mesmo. Só rematados delinqüentes do petralhismo e a escória da Internet alimentada com a grana das estatais conseguem sustentar que “Serra é o candidato da direita”. Em certo sentido, o tucano está à esquerda do petismo. Mas, em outro, é a garantia da hora do regime democrático. Vamos ver.

Que moderna democracia no mundo convive com a anomalia da “ausência da direita”? Nenhuma! Uma direita sem condições de disputar o poder não é sinal de saúde democrática, não! Ao contrário: é sintoma de uma doença. O regime democrático brasileiro começa a exibir sinais de que vive sob uma espécie de tutela: a representação política e a arena dos embates ideológicos — sim, eles existem em todo o mundo civilizado — estão sendo seqüestrados pelos ditos “movimentos sociais” e pelo sindicalismo, que nada mais são do que as longas franjas de um partido político. E isso está longe de contribuir para o aprimoramento de um regime de liberdades públicas.

Nos três anos e pouco de existência deste blog e já antes, no Primeira Leitura, tenho alertado os leitores para o real caráter do PT. É evidente que o partido não ambiciona implementar o “socialismo” na forma como o modelo ficou conhecido. A rigor, não quer mais implementar socialismo nenhum. Sua ambição, em parte realizada, é ser um ente que paira acima da sociedade e que, em muitos casos, a substitui. O partido aprendeu a conviver com a economia de mercado, desde que fortemente gerenciada pelo estado — que, na visão petista, não precisa ser empresário. O PT quer é um “Estado Patrão”: patrão dos trabalhadores, patrão dos sem-isso e sem-aquilo e patrão também dos empresários.

Essa é a esquerda possível no Brasil, ao menos por ora. Não ser mais o partido “socialista” dos anos 80 não implica que não seja essencialmente autoritário e que não vislumbre e persiga um horizonte em que nada reste como voz política fora do partido. A voz da sociedade real — boa parcela dela conservadora, sim, senhores — é abafada pela gritaria e pelo militantismo. Os políticos que rejeitam esse protagonismo da minoria barulhenta, que toma conta da agenda, têm receio de se insurgir contra o “movimento”. Porque sabem que encontrarão também a oposição de setores importantes da imprensa.

A imprensa de nenhuma outra democracia importante do mundo sataniza “diretistas”, “conservadores” ou que nome se queira dar a quem não comunga dos valores da esquerda. Ao contrário: entende-se que eles são elementos essenciais à estabilidade democrática. Não aqui.

Irrelevantes?
Como o PT não vai dar nenhum cavalo-de-pau na economia ou, sei lá, recuperar dos escombros a economia planificada, pretendem alguns que o resto todo é irrelevante — mais ou menos como se dissessem: “Deixe brincar os radicais; eles não contam nada; é só o PT de propaganda”. Será mesmo?

Recuperem na Internet as primeiras entrevistas de Marco Aurélio Top Top Garcia, lá nos primórdios do governo Lula. A política externa brasileira está sendo miseravelmente derrotada, sabemos, e isso é o sinal mais evidente de que o Top Top venceu. Seus delírios antiimperialistas tornaram-se política do estado brasileiro. E a estupidez continuará caso Dilma seja eleita. Indagada por Época se a “aproximação” do Brasil com Irã não afiança a brutalidade daquele governo com os opositores do regime, sabem o que ela responde?
“Quando a gente faz a mesma coisa com os Estados Unidos, estamos afiançando Guantánamo? Ou o que aconteceu em Abu Graib? Não estamos fazendo isso. Estamos nos relacionando soberanamente.
A boçalidade da resposta é tal que isso só pode ser um caso de “media training” digerida aos tropeços. Observem que Dilma compara os EUA a uma ditadura que financia o terrorismo em três países, que praticou um atentado terrorista na Argentina e que, na prática, ameaça os adversários com o terror nuclear.

A ausência de uma força conservadora organizada no Brasil permite que conceitos estranhos comecem a prosperar sem que ninguém mais se escandalize. Na entrevista ao Estadão, Lula definiu a Venezuela como “uma democracia”. Ora, se é, então como definir o seu próprio governo, quiseram saber os entrevistadores: “Uma hiper-democracia; a essência da democracia”.

Ora, quando se fala da democracia como um valor universal, quer-se dizer com isso que ela não pode se sujeitar, digamos, a inflexões locais que alterem a sua natureza: pluripartidarismo, eleições livres, alternância no poder, liberdade de pensamento e de expressão, liberdade religiosa, respeito aos direitos individuais, direito à propriedade…

É a história que o demonstra, não sou eu: esses são valores associados à direita democrática. Os esquerdistas têm uma longa tradição teórica e prática de relativização desses princípios em nome da “igualdade”. Ela justificaria a transgressão das leis, a supressão de direitos e, se necessário, a injustiça.

No estrito sentido da defesa desses valores democráticos, Serra está mais próximo da democracia liberal do que das teses de esquerda. Mas não será ele a, vamos dizer, chutar a canela das esquerdas em temas que simplesmente são ignorados nas disputas políticas no Brasil. Que partido teria a coragem de levar para a TV a Dilma favorável à descriminação do aborto, à perseguição a um símbolo religioso caro aos brasileiros e à nossa cultura (ela diga o que quiser, mas avalio que aquele Programa Nacional de Direitos Humanos persegue crucifixos, sim!) e ao fim do direito de propriedade no campo? Quem faz essa guerra de valores?

“Mas isso é tema de campanha?” Por que não? Diz respeito à vida de milhões de pessoas e remete a algumas de suas convicções mais profundas. Do mesmo modo, há um vastíssimo debate a ser feito sobre o estado gastador e tributador. De novo: no mundo inteiro, conservadores se interessam por isso e quase sempre têm contribuído para um estado mais enxuto do que inchado.

O curioso nessa história toda é que as esquerdas enchem a boca para acusar “a direita” e os “conservadores” pelas injustiças e pela desigualdade. É mesmo? Mas onde eles estão? Na política, não consigo encontrá-los. Serra é um nome viável à Presidência (de centro-esquerda quando menos) que compreende, ele sim, a democracia como valor universal e inegociável.

Se conservadores querem votar em Serra, isso se dá porque reconhecem que, na questão democrática ao menos, não haverá qualquer disposição para retrocessos e para aventuras. Já as intenções do PT nessa área são conhecidas e nada auspiciosas.

E o mais interessante, mas ficará para outro texto, é que um partido realmente conservador comungaria dos valores da esmagadora maioria do povo brasileiro. Isso não se faz, no entanto, num estalar de dedos. Trata-se de uma construção lenta. Mas é necessária. Quem sabe cheguemos ao dia em que não mais se associem à democracia adjetivos que lhe são estranhos. Os únicos com as quais ela pode conviver em harmonia são “representativa” e “liberal”. O resto é tentação totalitária.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Cristãos ingleses estão tentando imaginar o motivo por que "igualdade e diversidade" não se aplicam a eles

Hilary White
LONDRES, Inglaterra, 22 de dezembro de 2009 (Notícias Pró-Família) — Os cristãos na Inglaterra continuam a avisar que a planejada legislação de “igualdade” do governo expulsará os cristãos da vida pública. O Instituto Cristão, a principal organização evangélica de pressão política da Inglaterra, divulgou um relatório intitulado “Marginalising Christians” (Marginalizando os Cristãos), detalhando os muitos casos recentes de cristãos que foram disciplinados ou perderam o emprego por causa de conflitos entre fé e o secularismo cada vez mais agressivo que é patrocinado pelo governo.
As recentes leis de igualdade e diversidade do governo, diz a organização, deixam os cristãos como “os primeiros a serem punidos e os últimos a serem protegidos”.
O relatório cita uma pesquisa de opinião pública feita em janeiro de 2009 que revelou que 84 por cento dos ingleses sentiam que a liberdade de religião e de expressão está em perigo na Inglaterra.
O relatório disse que esse “crescente sentimento de intolerância que os cristãos sentem fica muito pior quando eles enfrentam hostilidade no nome da ‘igualdade e diversidade’”.
“Os cristãos tentam imaginar o motivo por que eles não estão sendo tratados de forma igual e o motivo por que a diversidade não os inclui. Eles sentem que uma hierarquia de direitos se desenvolveu que os deixa no fundo da pilha. Isso está levando a um crescente sentimento de que ‘a igualdade e a diversidade’ é um código para marginalizar as convicções cristãs”.
George Pitcher escreveu segunda-feira no jornal The Daily Telegraph que o projeto de lei de igualdade do governo trabalhista, atualmente em tramitação na Câmara dos Lordes, estava sendo usado por “secularistas parlamentares para expulsar o Cristianismo da esfera pública”.
“Qualquer questão servirá como meio para os secularistas marginalizarem os crentes. Você poderia chamar isso de discriminação, mas fazer isso debaixo da bandeira da igualdade é peculiarmente hipócrita”, escreveu Pitcher, um pastor anglicano esquerdista e editor de religião para o Telegraph.
Há, disse ele, “uma ironia deliciosa na igualdade sendo imposta na família da fé”.
Seus comentários vieram depois dos comentários de Michael Foster, ministro da igualdade do governo trabalhista, em que ele confessou que o projeto de lei poderá levar a batalhas legais entre as religiões e ativistas homossexuais. As igrejas e os ateus, disse ele, “precisam já ir preparando seu pelotão de advogados”.
“Os secularistas deveriam ter o direito de desafiar a igreja e se o argumento da igreja for bom o suficiente — que creio que é — então a igreja deveria ganhar. O governo está acostumado ao fato de que sua legislação deveria ser desafiada [nos tribunais]. As pessoas têm sentimentos muito fortes sobre essas questões. Não podemos fazer nada sobre isso e não quereríamos”.
Os bispos católicos estão entre os grupos religiosos que têm advertido que o projeto de lei levará a conflitos sérios entre a Igreja e o Estado. Eles têm dito que a lei será usada como um porrete para forçar a aceitação de homens casados, mulheres e homossexuais ativos no sacerdócio.
A baronesa O’Cathain, que é evangélica, disse para os lordes que o projeto de lei da igualdade é “o projeto de lei mais nocivo [para a liberdade cristã] a chegar diante da Câmara em meus 18 anos como membro”.
Enquanto isso, uma pesquisa recentíssima do British Social Attitudes Survey mostra que 50 por cento das pessoas dizem que são cristãs. Em 1983, eram 66 por cento. A pesquisa disse que a proporção de ingleses que dizem que “não têm religião” aumentou de 31 por cento para 43 por cento.
Só 23 por cento dos entrevistados se descreviam como anglicanos hoje, em comparação com os 40 por cento da população em 1983. Entre aqueles que se descreviam como anglicanos, metade disse que nunca freqüentou igreja e menos de um quinto disse que freqüentava igreja uma vez por mês.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/ldn/2009/dec/09122204.html

domingo, 17 de janeiro de 2010

Derrubem o Cristo Redentor e Ponham Lênin em Seu Lugar!


Por Reinado Azevedo

É… Começo com uma graça amistosa com os que querem banir o crucifixo das repartições públicas com base no fato de que o estado é laico: eu não sabia que havia tantos admiradores do Lênin no Brasil. E agora o que não é tão engraçado: é incrível como aqueles que se querem apegados apenas à racionalidade abrem veredas, sem perceber, para uma visão totalitária da história e do mundo. Por que Lênin?

Acho que já me referi aqui a um trecho da biografia de Trotsky escrita por Isaac Deutscher (a trilogia O Profeta Armado, O Profeta Desarmado e O Profeta Banido). No primeiro volume, acho (cito de memória), há a passagem em que o jovem Trotsky vai visitar Lênin no exílio, em Londres. Os dois saem para passear e falar sobre política. E o líder da revolução soviética vai mostrando ao jovem revolucionário: “Esta é a ponte deles, esta é a catedral deles, esta é a praça deles”. “Eles” , no caso, designava a burguesia. Todo o programa do homicida e liberticida estava contido naquelas pequenas observações. Porque a ponte, a catedral e a praça, evidentemente, não eram “deles”, mas da humanidade.

Não para um marxista chinfrim como Lênin, com a profundidade filosófica de um pires, para quem a história tinha um sentido evolutivo - e Marx o levou a pensar assim, claro. O socialismo seria uma etapa posterior da civilização, e haveria de ter, então, pontes socialistas substituindo as pontes do capitalismo; catedrais do socialismo (não dedicadas a Deus, é óbvio) substituindo aquelas da civilização primitiva. O socialismo, como uma das manifestações mais extremas da Razão - ué, por que não? - deu no que deu. Aliás, a Razão já tinha dado no que tinha dado durante o Terror, na Revolução Francesa, não é? Calma lá! Não me confundam: sou amigo da Razão. Não sou é amigo da mistificação.

O estado laico não mata a história que veio antes dele. Não é preciso esmagar uma catedral com outra, uma ponte com outra. A palavra “cultura”, na origem, remete a “cultivo”. Podemos cultivar a nossa história. Já volto a este ponto. Antes, algumas outras considerações.

Os que não suportam manifestação de religiosidade em espaços públicos e coletivos podem suportar a estátua do Cristo Redentor? Ou haveremos de substituí-la por, sei lá, uma outra de Descartes? Não me venham dizer que, em matéria de Razão, Cristo era páreo para Descartes, não é mesmo? E se uma era tem de esmagar a outra, como queria o nobre companheiro Lênin, acho que é preciso implodir aquele troço que está lá e consagrar - no bom sentido, claro, o não-religioso… - o símbolo do racionalismo. Confesso que seria ao menos engraçado ver os desdentados substituindo o “Pai Nosso” pelo “Cogito ergo sum”. Afinal, vocês sabem, sem uma religião cristã para atrapalhar, os povos costumam ser bem mais livres, como provam aqueles paraísos da Africa subsaariana. Na “suprasaariana”, aí já há o paraíso de Alá… É outro!

Eu não gosto de idéias pela metade. Se é para abolir, POR FORÇA DE LEI, o crucifixo das repartições públicas - fico cá imaginando um barnabé caçador de crucifixos… -, então será preciso abolir também o Natal, a Sexta-Feira Santa etc. Que ONG se atreve a entrar com este pleito e que juiz aceita dar a sentença? “É, com efeito, são feriados religiosos, e o estado brasileiro é laico. Não tem feriado coisa nenhuma!”

Incrível, reitero, como se pode, em nome da razão, abrir as brechas para o pensamento totalitário. Notem bem: o estado brasileiro não é ateu. Não é um estado que, como o chinês e o cubano - dois paraísos para quem fica nervoso quando vê um crucifixo em órgão público - se declare ateu. Ele é laico! Isso quer apenas dizer que não se orienta segundo a lógica, as necessidades e a mística de uma religião. Mas a Constituição brasileira PROTEGE as religiões e o culto religioso. NÃO HÁ UMA LEI IMPONDO CRUCIFIXO NAS REPARTIÇÕES. Aliás, nas que tenho visitado, são cada vez menos freqüentes. QUANDO HÁ LÁ UM CRUCIFIXO E UMA BÍBLIA, NO MAIS DAS VEZES, OS OBJETOS SÃO ECOS DE UM TEMPO EM QUE ESSAS ESFERAS NÃO ERAM TÃO SEPARADAS. Mas é só memória. É só história!

Não havendo a lei que imponha e não tendo aquele crucifixo ou aquela Bíblia qualquer influência nas decisões do funcionário público, obrigar a sua retirada por força de uma determinação legal caracteriza uma óbvia perseguição a símbolo religioso, em desacordo com a Constituição. Mais: ainda de acordo com teses que me parecem obviamente autoritárias, hipertrofia-se o conceito de ESTADO e se esquece o conceito de NAÇÃO. O Estado brasileiro, com efeito, é laico. Mas a nação brasileira é esmagadoramente religiosa. E o país tem sabido conviver com as diferenças. Há terreiros de umbanda e candomblé no Brasil que são tombados e, pois, mantidos e protegidos com dinheiro público. Uma reivindicação dos progressistas em nome da diversidade cultural!

Olhem: as pessoas que compõem a tal ONG que resolveu enroscar com o crucifixo pertencem, na sua maioria, a religiões minoritárias no Brasil. Estão protegidas pelo texto constitucional e, tenho certeza, não enfrentam qualquer animosidade da maioria católica brasileira. Zero! Mas parece que isso não basta. É preciso não inverter a relação de causa e efeito: a maioria do povo não é composta de católicos porque há crucifixos nas paredes das repartições; há crucifixos nas paredes das repartições porque a maioria é católica. Não se trata daquela bobagem de que maioria tem sempre razão. Isso é tolice. Estou evidenciando que há um esforço para apagar um costume, uma tradição, uma manifestação cultural, com a força coercitiva do Estado. Nós lutamos para que os terreiros de candomblé deixassem de ser perseguidos, não para que passássemos a perseguir crucifixos.

Muitos expressam, sei lá, um quase ódio à Igreja Católica por causa de seu passado etc e tal. Não vou entrar nesse mérito agora. Já andei escrevendo sobre isso. O fato é que, hoje em dia, e já há muito tempo, a Igreja tem sido exemplo de convivência com a diferença. Digam-me um só lugar em que cristãos perseguem não-cristãos. Mas eu posso enumerar vários, muitos mesmos, em que os cristãos são terrivelmente perseguidos e, às vezes, esmagados. Outra coisa: sugiro um pouco de cuidado e pesquisa antes de negar o vínculo estreito entre cristianismo e democracia ocidental.

Finalmente, respondo a uma questão que andou aparecendo aqui e ali. Entrando em confronto, inclusive, com alguns amigos conservadores, critiquei a chamada Lei do Véu na França. Acho um absurdo que se proíba o uso do véu numa escola porque é “é um espaço laico, e aqui somos todos republicanos”. Ora… Se é para conter o Islã, em vez de conter, atiça. Mais: deu-se asa uma tolice e a uma inverdade. Proibiram-se tanto o véu islâmico como o crucifixo, o que significa que, para a República francesa, véu e crucifixo tiveram, na formação daquele povo, a mesma importância - ou a mesma desimportância. É uma asnice. Mas compreendo. Nas escolas francesas, um sanguinário tarado como Robespierre ainda é tratado como herói. Em nome da Razão! Pensando bem, vamos derrubar o Cristo e meter Robespierre lá.

As pontes são nossas!

As catedrais são nossas!

As praças são nossas!

Os crucifixos são nossos!

“Nossos?” Da civilização!

*
Sei que o presidente da CNBB fez essa ironia. Mas eu fiz antes. Publiquei esse texto aqui no dia 6 de agosto do ano passado. Como a gente nota, eles não desistem nunca. Se o crucifixo, que teve importância central na formação do povo brasileiro, deve ser banido em nome do estado laico, que esses valentes deixem de ser covardes e extingam todos os feriados cristãos, a começar do Dia de Natal. Covardes tentam tirar a cruz das repartições; corajosos mostram a fuça — em vez de se esconder em documentos escritos à socapa — e defendem a extinção de todos os feriados religiosos.

Anteontem, um desses ongueiros financiados pela Fundação Ford afirmou que aquele programa fascistóide dos supostos direitos humanos foi feito democraticamente. Segundo ele, 14 mil pessoas participaram!!! Reúno isso no meu blog em meia hora. E nem por isso me pretendo legislador. Vão lá, valentes! Tenham a decência de defender uma proposta endossada por 14 mil para 190 milhões. Vamos ver o que eles pensam.

Fonte: Blog Reinaldo Azevedo

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

NÃO SE MATA A DEMOCRACIA EM UM DIA: O PT SABE QUE SE TRATA DE UM PROCESSO LENTO


Por Reinaldo Azevedo

Nenhum país dorme democracia e acorda ditadura; em nenhum lugar do mundo, o sol se põe na plena vigência do estado democrático e de direito e se levanta para iluminar um regime autoritário. A construção da miséria institucional e legal é sempre lenta e demanda um esforço continuado e dedicado tanto dos candidatos a ditador como dos culpados úteis que lhes prestam serviços - são “culpados úteis”, sim; não há inocentes entre protagonistas e omissos.

Aquele que viola a democracia é culpado de violá-la; e aquele que se cala, cúmplice, é culpado dessa cumplicidade silenciosa. Por que isso?

Mesmo trabalhando num ritmo menos acelerado do que de hábito - o blog volta à sua rotina na segunda próxima -, encontrei um tempinho para ler aquela estrovenga que ficou conhecida como “o decreto dos direitos humanos”. Fiz, com o pé na areia, o que, lamento dizer, boa parte da imprensa não fez com os calcanhares nas redações. Já disse aqui dia desses e repito: os jornais podem acusar a Internet o quanto quiserem por sua marcha rumo à irrelevância. Mas nada será tão definidor de seu destino quanto a escolha pela… irrelevância!

Esqueceram de ler o decreto. E, porque o texto foi ignorado, alguns tontos saíram a defendê-lo em suas colunas. Fixaram-se apenas na criação da “Comissão da Verdade”. E a mistura de ignorância histórica com a herança da esquerda botocuda resulta num dos pecados bem conhecidos da estupidez: a preguiça. No caso, preguiça de pensar. Imersos numa enorme confusão filosófica e jurídica, ignoram que mesmo os melhores princípios obedecem a códigos estabelecidos - estabelecidos, é bom lembrar, num regime plenamente democrático. Moral e intelectualmente, comportam-se como crianças tolas e assustadas, que fazem pipi nas calças diante do temor de que a crítica ao tal decreto venha a ser confundida com “defesa da tortura”. O fenômeno, admito, não é só brasileiro. Vive-se a era da patrulha das minorias organizadas, que tolhem o pensamento com a força de um tribunal inquisitorial. Richard Lindzen, por exemplo, professor de meteorologia do Massachusetts Institute of Technology (nada menos do que o lendário MIT), faz picadinho de algumas teses do aquecimento global e explica o silêncio de colegas que comungam de suas teses: medo - e, claro!, risco de perder verbas para pesquisa. Há um post sobre ele aqui.

Boa parte das pessoas - no jornalismo, então, nem se diga! - prefere perder a vergonha a perder o conforto da companhia, a sensação de pertencer a um grupo ou a uma corporação. Por isso há tanta mesmice no jornalismo. Adiante.

Os bestalhões saíram a defender um decreto que tinha na criação da tal comissão o seu aspecto menos deletério, embora igualmente absurdo. Ocorre que, entre outras barbaridades, o mesmo texto que contempla aquela aberração também extingue, na prática, o direito de propriedade e institui a censura sob o pretexto de defender os direitos humanos. Vale dizer: alguns “patrões da mídia” (como gostam de dizer a esquerda e muitos vigaristas que participaram da Confecom) estão pagando o salário de solertes companheiros que lhes põem uma corda no pescoço - e no pescoço do regime democrático. Em muitos casos, com efeito, trata-se de covardia; em outros, de ação partidária, deliberada: estão cumprindo uma tarefa.

Alguns “juristas petralhas” (como se não houvesse nisso um clamoroso oximoro…) resolveram lembrar que a decisão será do Congresso etc e tal. Não tentem me ensinar o que eu mesmo escrevi no primeiro texto de ontem: “Muito dirão que quase tudo o que há naquela estrovenga depende de projeto de lei e que será o Congresso a dar a palavra final. E daí? O texto não se torna constitucional por isso. Ademais, dados os métodos de cooptação dessa gente, isso não significa uma garantia, mas um risco adicional.”

Petralhas e até alguns inocentes acusaram: “Você está exagerando na interpretação do decreto”. Não estou. O governo é que exagera na empulhação. E volto, então, ao início dessa conversa. Não se mata a democracia do dia para a noite. Seu último suspiro é apenas o ponto extremo de uma longa trajetória. Se é um regime de liberdade o que queremos, pautado pelos códigos legais que nos fazem também um estado de direito, então o decreto de Lula há de ser alvo do nosso repúdio. E ele tem de ser expresso agora, não depois, antes que se multiplique em projetos de lei num Congresso que já não morre de amores pela imprensa.

A Confederação Nacional de Agricultura, felizmente, reagiu ontem com firmeza. Numa entrevista, a presidente da entidade, senadora Kátia Abreu (DEM-TO), não poderia ter sido mais exata: “Quando o governo apresenta um documento de intenções dificultando e obstruindo a urgência em reintegrar posse e concessão de liminares, de certa forma, está apoiando os movimentos criminosos que invadem terras, e isso nós não podemos permitir” (no Jornal Nacional, aqui).

Ditosos produtores rurais que têm uma entidade atenta a seus direitos - notando que o decreto ameaça quaisquer propriedades, também as urbanas. Já a imprensa pisa nas próprias liberdades distraída.

É que os esbirros do petismo que defendem a criação da ”Comissão da Verdade” estão tão imbuídos do espírito humanista que não se importam nem mesmo em recorrer à mentira para fazer o que entendem ser “justiça”.

Fonte: Blog Reinaldo Azevedo

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

O Direito de Ir Embora





(Kevin Rudd, Primeiro Ministro da Australia, no seu discurso quando emigrantes começaram a reclamar das leis e costumes australianos)

"Aos muçulmanos que querem viver sob a Lei Islâmica, lhes digo que se vão da Austrália, cujo governo empreendeu uma campanha contra o radicalismo religioso, num esforço de evitar ataque terroristas potenciais."

O discurso do primeiro ministro despertou a fúria de alguns muçulmanos australianos quando declarou que está dando todo o apoio às agências de contrainteligência australianas para que vigiassem as mesquitas existentes naquela Nação.

Ele acrescentou que são os emigrantes, e não os australianos, os que devem adaptar-se. Ou fazem isso, ou deixem o País.

"Estou farto de que esta Nação tenha que preocupar-se estamos ofendendo a outras culturas ou a outros indivíduos. Desde os ataques terroristas em Bali, estamos experimentando um aumento do patriotismo da maioria do povo australiano.Nossa cultura vem se desenvolvendo ao longo dos séculos, através de lutas, atribulações e vitórias por parte de milhões de homens e mulheres que buscaram a liberdade quando aqui chegaram.Falamos principalmente a língua inglêsa, não o espanhol, nem o árabe, nem o chinês, nem o japonês, o russo ou qualquer outro idioma. De modo que se vocês querem formar parte de nossa sociedade, tratem de aprender nosso idioma.A maioria dos australianos acredita em DEUS. Este não é um posicionamento católico, político ou de extrema direita. Este é nosso direito, porque homens e mulheres cristãs, de princípios cristãos, fundaram esta Nação. E esse fato é histórico. E é certamente apropriado que esse fato possa se refletir nas paredes de nossas escolas. Se a imagem de DEUS ofende a vocês, sugiro que considerem viver em outra parte do mundo, porque DEUS é parte de nossa cultura.Aceitamos suas crenças sem perguntar o por que. Tudo o que pedimos é que vocês aceitem as nossas, e vivam em harmonia e desfrutem da vida em paz conosco. Este é NOSSO PAÍS, NOSSA PÁTRIA, E ESSES SÃO NOSSOS COSTUMES E ESTILO DE VIDA E PERMITIREMOS QUE DELE DESFRUTEM, mas quando desejarem se queixar e protestar contra nossa Bandeira, nossa língua, nosso compromisso nacionalista, nossas crenças cristãs e nosso modo de vida, nós vos estimulamos a que aproveitem outra de nossas liberdades australianas: O DIREITO DE IREM EMBORA.Se vocês não estão contentes neste País, então VÃO EMBORA. Não os obrigamos a vir para cá. Vocês pediram para emigrar para cá. Assim, já é hora de aceitarem este País que lhes acolheu."
Fonte: De nihilo nihil

sábado, 2 de janeiro de 2010

Crise Militar: Seu Nome é Dilma Rousseff


Por Reinaldo Azevedo
Ainda que eu tivesse cometido algumas injustiças com Lula, coisa de que discordo, de uma certamente eu o teria poupado: jamais o considerei um idiota. Nunca! Até aponto a sua notável inteligência política, coisa que não deve ser confundida, obviamente, com cultura. O governo vive, a despeito das negativas, uma crise militar. Que é muito mais grave do que se nota à primeira vista. Ela foi originalmente pensada nas mentes travessas de Tarso Genro, ministro da Justiça, e Paulo Vanucchi, titular da Secretaria Nacional de Direitos Humanos. Mas tomou consistência e corpo nos cérebros não menos temerários da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), candidata do PT à Presidência, e de Franklin Martins, ministro da Comunicação Social, hoje e cada vez mais o Rasputin deste rascunho de czarina que pretende suceder Lula.
O imbróglio não deixa de ser um ensaio geral do que pode ser um governo Dilma. Se vocês acham que a ópera, com o tenor Lula, tem lá seus flertes com o desastre, vocês ainda não sabem do que é capaz a soprano. A crise atual mistura temperamento macunaímico, sordidez e trapaça. Dilma, Franklin e Vanucchi, a turma da pesada que, no passado, optou pelo terrorismo e hoje ocupa posições no alto e nos altíssimos escalões da República resolveu dar um beiço nos três comandantes militares. O tiro, tudo indica, saiu pela culatra. E sobrou uma lição aos soldados. Vamos devagar.
Tratemos um pouco do que vocês certamente já sabem e um tanto do que talvez não saibam. Na semana passada, a Secretaria Nacional de Direitos Humanos publicou um decreto, devidamente assinado pelo presidente Lula. Entre outras providências, instituía uma tal Comissão Nacional da Verdade para investigar crimes contra os direitos humanos cometidos durante o regime militar.
Pois bem. A questão havia sido negociada com os comandos militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. E olhem que estes senhores tinham ido bastante longe — e fica a lição: com essa gente, ceder um braço corresponde a ceder os dois, mais as duas pernas e também a cabeça. Os militares aceitaram a criação da tal comissão desde que o texto não restringisse a apuração de violações ao governo militar: também as organizações terroristas de esquerda teriam sua atuação devidamente deslindada.
É preciso dizer com clareza, não? Dilma Rousseff pertenceu a uma organização terrorista, homicida mesmo: a Vanguarda Popular Revolucionária. Franklin Martins também praticou terrorismo. O seu MR-8 seqüestrava e matava. Vanucchi foi da Ação Libertadora Nacional, o que significa dizer que era um servo do Manual da Guerrilha, de Carlos Marighella, um verdadeiro manual de… terrorismo, que pregava até ataques a hospitais e dizia por que os bravos militantes deviam matar os soldados.
Pois bem… Quiseram os fatos que estes três se juntassem, com o conhecimento de Tarso Genro, para redigir — alguém redigiu a estrovenga; falo de aliança política —, aquele decreto. E o combinado com os militares não foi cumprido: além de especificar que a Comissão da Verdade investigaria apenas um lado da batalha, há propostas singelas como estas:
— determina que as leis aprovadas entre 1964 e 1985 sejam simplesmente revogadas caso se considere que elas atentam contra a tal “verdade”;
— determina que os logradouros públicos e monumentos que tenham sido batizados com nome de pessoas ligada ao “regime” sejam rebatizados.
Vocês entenderam direito: Lula assinou um decreto que não só dá um pé no traseiro do alto comando como, ainda, anuncia, na prática, a EXTINÇÃO DA LEI DA ANISTIA — para um dos lados, é óbvio. É isto: eles tentaram rever a tal lei. Viram que isso não é possível. Decidiram, então, dar uma de Daniel Ortega, que mandou suprimir trechos da Constituição de que ele não gosta.

LULA SABIA
Já disse: não tomo Lula por idiota — porque só um idiota não saberia. Mas admito: muita coisa tem as digitais do presidente sem que ele tenha a menor idéia do que vai lá. Isso é possível, sim. É por isso que existe uma CASA CIVIL. Não há — NOTEM BEM: NÃO HÁ — decreto presidencial que não tenha a chancela desse ministério. É uma de suas funções — a rigor, é uma de suas principais tarefas.
Logo, funcionalmente, a responsável pelo texto é Dilma Rousseff. Que já se manifestou a favor da revisão da Lei da Anistia, ainda que dê outro nome ao que quer fazer. A questão é saber se Lula se comportou como um cretino ou como um irresponsável: se assinou algo dessa gravidade na inocência, sem ter sido advertido pela Casa Civil, então foi feito de bobo e tem de demitir Dilma. Se, como imagino, sabia muito bem o que ia lá e decidiu testar a elasticidade ou complacência dos militares, agiu como um irresponsável.

DEMISSÃO
Trapaceados, os três comandantes militares decidiram pedir demissão. Os generais de quatro estrelas se reuniram para tratar de um assunto não ligado à profissão pela primeira vez em muitos anos. A tal Comissão da Verdade terá de redigir um projeto de lei para ser enviado ao Congresso dando forma e caráter à tal investigação. Lula tem quatro opções:
1 — deixa o texto como está e negocia com os militares um projeto de lei que contemple a investigação dos dois lados;
2 — muda o decreto e o devolve ao que havia sido negociado;
3 — simplesmente recua do texto na íntegra;
4 — a quarta opção é dizer o famoso “ninguém manda nimim” e deixar tudo como está. Pois é… Só que o “tudo como está” pode significar uma crise sem precedentes, grave mesmo, com possíveis atos de indisciplina.

“A Lei da Anistia é um conquista do povo brasileiro, é seu patrimônio. E de milhares de pessoas que lutaram pela democracia. Por isso, mudá-la, na forma como querem fazer alguns, ou extingui-la é um atentado contra a própria democracia. É constrangedor assistirmos a cenas como essa”, afirma o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), presidente da Frente Parlamentar de Defesa Nacional.
Terão os comandantes militares se esquecido do modo como operam as esquerdas, de sua vocação para o ato sorrateiro, para as ações solertes? Só isso pode explicar aquela primeira concordância com a tal Comissão da Verdade. Do conjunto da obra, resta, pois, essa lição. E também há uma outra: em matéria eleitoral e nessa política que precisa de voto, Dilma é uma teleguiada de Lula: sem ele, ela não existe. Mas Dilma é quem é. E também quem foi. Com um simples decreto, que passou por sua mesa de ministra da Casa Civil, criou-se o mais grave incidente militar do governo Lula. O projeto é tê-la agora na Presidência. Vimos como agem com quem tem armas. Dá para imaginar do que são capazes com quem não tem.

ENCERRO
O nome da comissão — “da Verdade” — só pode ser coisa de algum piadista infiltrado no grupo. Como não pensar imediatamente em 1984, de George Orwell. Essa gente tem um perfil totalitário de manual; são stalinistas do calcanhar rachado. Querem até rever o batismo de logradouros públicos, num daqueles atos típicos de reescritura da história.
Eis um país com Dilma Rousseff no topo. E com Franklin Martins no topo do topo.

Fonte: Reinaldo Azevedo
Divulgação: www.juliosevero.com

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

No Hospício do Dr. Mabuse











Por Olavo de Carvalho*

"Todo dia -- sem exagero, todo dia -- chegam novos exemplos de falsas pesquisas, imediatamente ecoadas pela mídia cúmplice como portadoras de "fatos científicos" definitivos e incontestáveis".

Prepare-se, caro leitor, e prepare seus filhos e netos, para viver num mundo de alucinações e fantasias desnorteantes, onde conhecer a verdade mesmo sobre coisas simples será um desafio que só pessoas investidas de uma coragem intelectual fora do comum poderão vencer. Prepare-se para viver no hospício do Dr. Mabuse, onde o mais louco dos pacientes faz a cabeça dos médicos e os coloca a serviço de seus planos malignos. O uso maciço da fraude científica, em proporções jamais antes imaginadas, vem-se tornando o principal meio de imposição de novas políticas, a tal ponto que em breve a classe científica estará totalmente desaparelhada para servir de árbitro nas grandes questões da humanidade e se tornará uma militância política como qualquer outra, disposta a mentir até o último limite do descaramento e do cinismo, em favor de qualquer estupidez politicamente conveniente.

Antigamente isso só acontecia nos regimes tirânicos onde o terror estatal reduzia os cientistas, pela força, a servidores da propaganda oficial. Agora é a própria classe científica que, intoxicada por ideologias insanas, estimulada por patrocínios bilionários e excitada pela ambição de poder, se oferece para fazer o serviço, traindo o ideal da ciência e ludibriando a opinião pública. O que antes seria um escândalo isolado tornou-se regra geral, e não escandaliza a mais ninguém. Mesmo aqueles que opõem alguma resistência à prostituição da autoridade científica lutam contra esse mal tão-somente na esfera dos debates acadêmicos, sem pensar em mover contra seus colegas corruptos a guerra judicial que merecem e que seria a última esperança de limpar o terreno. As forças da degradação avançam a passo firme, organizadas, unidas, armadas até os dentes, sem ter de enfrentar senão alguma pedrada esporádica, desferida por mão preguiçosa e vacilante. Como sempre tem acontecido desde o advento da mentalidade revolucionária no mundo, "the best lack all conviction, while the worst are full of passionate intensity".

Todo dia -- sem exagero, todo dia -- chegam novos exemplos de falsas pesquisas, imediatamente ecoadas pela mídia cúmplice como portadoras de "fatos científicos" definitivos e incontestáveis. A coisa já virou hábito e moda, fazendo da "autoridade acadêmica" nada mais que uma superstição residual, na qual só se pode acreditar por um ato de fé, contra toda evidência.

Só nas últimas horas do dia em que escrevo recebi, por internet, duas novas amostras. Uma ostentava a redução dos casos de doenças cardíacas em alguns Estados americanos, desde a adoção de medidas drásticas contra o fumo em lugares públicos, como prova dos riscos mortíferos do "fumo passivo". Bem escondidinho no meio dos dados estatísticos comprobatórios, quase invisível ao público leigo, vinha o autodesmascaramento da fraude: a incidência de doenças cardíacas tinha diminuído também entre os fumantes. Fumantes ativos, fornedores de sua própria dose de fumo passivo...

A segunda era mais admirável ainda: "Preconceito racial alimenta oposição aos planos de Obama", proclamava a revista da Escola Superior de Administração de Negócios da prestigiosa Universidade de Stanford. Na escassez geral de manifestações de racismo ostensivo da parte dos brancos, os sábios de Stanford apelaram ao recurso -- já tradicional no Brasil -- de cavoucar indícios de "racismo inconsciente". Método adotado: selecionar umas quantas cobaias, pró-Obama e anti-Obama, e verificar se associavam evocações negativas ou positivas a "nomes típicos de brancos", como Brett, Jane, William, ou a "nomes típicos de afro-americanos", como Aisha, Jamal, Ahmed etc. Os nomes eram apresentados numa lista misturada, sem alusões raciais, de modo que a população testada nem sabia que a pesquisa era sobre racismo. Tal como era de se prever, os "nomes de brancos" ganharam longe na preferência da turma anti-Obama. Daí, concluíam os autores da pesquisa, estava provado o "racismo sutil" que inspirava a oposição ao presidente americano.

Detalhe: Jamal, Aisha, Ahmed e outros nomes da mesma lista não são "nomes típicos de negros": são nomes islâmicos, tirados do Corão. Não evocam o negão do posto de gasolina, nem celebridades negras do show business como Michael Jackson, Denzel Washington ou Oprah Winfrey, ou do esporte como Eldrick "Tiger" Woods, nem intelectuais negros como Thomas Sowell, Alice Walker ou Langston Hughes. Evocam árabes com uma granada escondida no turbante ou uma carga de dinamite sob a djellabah. É inviável esperar que os americanos, especialmente republicanos e conservadores, gostem desses personagens. O silogismo implícito que orientava as conclusões da pesquisa era, portanto: se você não gosta de terroristas, você é um racista.

Antigamente, aliás, os negros chamavam-se Brett, Jane ou William como todo mundo, e até apreciavam especialmente nomes bíblicos como Moses, Aaron, Michael e Jonah. Os mais velhos ainda se chamam Thomas, como o economista Thomas Sowell, ou Alan, como o diplomata Alan Keyes, ou James, como o pastor James D. Manning -- três entre os mais ferozes opositores de Obama. Foi só nas últimas décadas, quando as forças políticas do Islam se infiltraram no movimento de direitos civis, que nomes islâmicos começaram a aparecer entre cidadãos negros americanos, mas mesmo assim estão longe de ser os mais freqüentes ou típicos, pela simples razão de que a maioria da comunidade negra é cristã.

Uma retórica banal convidaria a chamar de "desonra" a associação da Universidade de Stanford a essa empulhação. Mas a desonra pressupõe a existência da honra, e as universidades americanas já venderam a sua faz muito tempo.

* O texto pode ser lido originalmente no Mídia Sem Máscara

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Governo Obama: A pior política externa da história americana

Obama: apesar dos esforços da mídia amiga, a dura realidade está superando a fantasia

















P
ara aqueles que se fartaram de rir dos tropeços de Gerald Ford, dos lapsos verbais de Ronald Reagan e principalmente dos erros (reais ou imaginários) de George W. Bush, está na hora de exercitar o humor em outro alvo: o queridinho da grande mídia brasileira, o bem falante e “histórico” Barack Hussein Obama, admirado até quando mata mosca. E quando ele come mosca e tropeça em toda a cena mundial? O quê? Não podemos rir de Obama? YES, WE CAN!

Na verdade, valem as risadas, mas o assunto é muito sério. Vamos primeiro a alguns exemplos de momentos embaraçosos nesses poucos meses de Obamamania:

• Obama presenteou a Rainha Elizabeth II com um iPod contendo os seus discursos (para quem devolveu o busto de Winston Churchill, um dos maiores oradores ingleses, de volta à embaixada britânica, é muita pretensão; e pensar que a mãe dele também nasceu analfabeta...).

• Presenteou o Primeiro-Ministro Gordon Brown com uma coleção de DVDs não formatados para a reprodução em aparelhos europeus. Em contraste, Gordon Brown presenteou Obama com um porta-caneta de mesa, feito de madeira de carvalho retirada de um pedaço do navio britânico de combate ao tráfico de escravos no século XIX, o HMS Gannet. Para alguém cuja meteórica trajetória é a todo instante rotulada de “histórica”, um tapa de luvas recheado de história veio bem a calhar.

• Em discurso, mencionou a “língua austríaca”, quando até um certo cabo austríaco sabia que falava alemão.

• Curvou-se diante do rei da Arábia Saudita. Chefes de Estado, no exercício do cargo, nunca se curvam, diante de ninguém. Ato falho.

• Uma pérola da retórica obâmica: “Permitam-me ser perfeitamente claro: Israel é um grande amigo de...Israel”.

• Disse que: “Os Estados Unidos são uma das maiores nações islâmicas do mundo”.

• Sugeriu que tradutores da língua árabe fossem transferidos do Iraque para o Afeganistão, onde as línguas nativas, dari (persa) e pashtu, não são exatamente o árabe.

• Mandou uma carta ao presidente Jacques Chirac quando o presidente francês já era Nicolas Sarkozy.

• Referiu-se a “Cinco de Cuatro” diante do embaixador mexicano, quando pretendia dizer “Cinco de Mayo”.

• Por tabela, a Secretária de Estado Hillary Clinton (a “experiente” chefe da diplomacia americana), ao trocar a expressão “reset button”, no contexto da retomada das negociações de desarmamento nuclear, pela palavra russa equivalente a turbinar, deve ter deixado seu colega russo, Sergei Lavrov, em dúvida: sinal verde para as pretensões russas ou aquilo que Obama diz são palavras, nada mais que palavras?

Agora o caldo engrossa e a galhofa não cabe:

• No Oriente Médio, a obsequiosidade sem precedentes de Obama no trato com o mundo muçulmano não gerou nenhum retorno tangível. Os principais estados árabes recusam-se a se mover, por pouco que seja, na direção de um compromisso para levar adiante o processo de paz na região e tampouco mostram qualquer sinal de normalização das relações com Israel. Os palestinos se recusam a conversar com os israelenses até que estes concordem com uma interrupção nos assentamentos na Margem Ocidental, enquanto Israel reagiu ao “apelo” (i.e., a ordem) de Obama para um congelamento nos assentamentos construindo mais 2.500 unidades habitacionais, tal como previsto por Daniel Pipes em artigos publicados aqui no Mídia@Mais. Leia mais sobre este tópico aqui e aqui.

• Apesar da referida obsequiosidade de Obama, a visão que o mundo árabe tem dos Estados Unidos praticamente não mudou, pois estudos revelam que de 2008 a 2009, houve um acréscimo de meros 3% na simpatia pelos EUA, de raquíticos 15% para anêmicos 18%.

• Na questão do Afeganistão, Obama enfrenta turbulências dentro de seu próprio partido, e na medida em que a situação fica mais dura, parece pronto a repudiar a sua estratégia “mais forte e mais inteligente” depois de apenas seis meses. Obama hesita em atender aos pedidos de mais tropas de seus comandantes militares no Afeganistão, julgadas necessárias para evitar um desastre militar. Em Washington, todavia, a discussão gira em torno de como o Governo Obama pode minimizar o dano político de uma derrota no Afeganistão. O leitor deve lembrar que durante toda a campanha presidencial de 2008, Barack Obama, Hillary Clinton e praticamente todo o Partido Democrata gritavam que o Afeganistão era a prioridade da guerra contra terror, que o Iraque foi um erro de Bush, etc., etc. Change? Yes, we can, ladies and gentlemen, mas só quando nos convêm.

• A Coréia do Norte continuou abertamente beligerante, testando um artefato nuclear e um míssil de longo alcance, além de repudiar o acordo de armistício com a Coréia do Sul, assinado em 1953. Em resposta, os Estados Unidos aquiesceram às antigas exigências norte-coreanas de conversões bilaterais.

• O sucesso norte-coreano encorajou o Irã a prosseguir com seu próprio programa nuclear. O regime islâmico concordou em conversar com Obama, desde que a questão nuclear fique fora da pauta. Neste assunto, os EUA de Obama se posicionam à esquerda da ONU e da França, pois agora nem sequer reconhecem que o Irã tem um programa de armas nucleares. Convenhamos, é um feito e tanto.

• Com medo do Irã, outros países do Oriente Médio buscam conseguir suas próprias armas nucleares, pouco confiando no guarda-chuva defensivo americano.

• No leste europeu, esse guarda-chuva se fechou abruptamente quando, na semana passada, o Governo Obama abandonou a instalação do sistema de escudos antimísseis na Polônia e na República Tcheca. Entre os poloneses e tchecos, dizer que paira a sensação de que foram traídos por Obama é quase um eufemismo politicamente correto. De fato, a sensação se aproxima daquela sentida pelo peru de Natal, avisado na antevéspera de que foi bem alimentado para outros fins.

• E finalmente, temos o único caso em que a equipe de Obama mostrou mão forte: contra o governo constitucional da pequena e velha aliada Honduras. O Departamento de Estado concluiu que um autocrata antiamericano, deposto legalmente pela Suprema Corte hondurenha, merece o apoio dos Estados Unidos. Aqui, quem está rindo são nuestros hermanos bolivarianos: Huguito, Manuelito y Luizito.

Nota: Texto adaptado, com acréscimo de referências e comentários, a partir de editorial do Washington Times, de 23/09/2009

Fonte: Mída @ Mais


MEU COMENTÁRIO:

É Lula fazendo escola... Ou melhor, mais um fugitivo dela.

Em qual pocilga esses dois celerados irão terminar?

O mundo não era e nunca foi um lugar seguro; porém, com os velhos ares pós-modernos e marxistas espalhados por todos os lados [um esforço diligente de todos os engajados em falsear a verdade, desprezá-la, tornando-a na mentira mais estúpida, vil e nociva possível], como diria o personagem do seriado “Chapolim Colorado”, quem nos salvará?

Que Deus tenha misericórdia de nossas vidas, e nos livre de pústulas e ignóbeis governantes como Lula, Chaves, Fidel, Evo, Obama e toda a vassalagem a serviço do mal e do diabo.

Os tempos são difíceis, mas fica o alerta: podem piorar.

F.I.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Parabéns, atirador!


Por Bruno Pontes*


Estão de parabéns o tenente-coronel Fernando Príncipe, comandante do 6o. Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro, e especialmente o major Busnello, que, numa brecha de frações de segundo, disparou o tiro certeiro na cabeça do bandido e pôs fim à agonia da refém.

Primeiro ato: a polícia faz seu trabalho exemplarmente e garante a vida da refém. Segundo ato: a operação bem-sucedida é aplaudida pela população. Geralmente entra em cena no terceiro ato o demagogo dos direitos humanos que repreende a polícia. É provável que nos próximos dias apareça algum acadêmico débil mental para culpar a sociedade pela morte do rapaz.

Após a matéria temos o breve lamento de uma Sandra Annenberg com cara de velório: "uma tragédia". Obviamente ela se refere à morte do bandido. Como considerar trágica uma operação que termina com a refém sã e salva? Que diabo de conclusão é essa? Só a ideologia politicamente correta explica. E sabemos qual seria o comentário da apresentadora caso a mulher tivesse morrido nas mãos do bandido: "A sociedade já não sabe o que temer mais, a violência nas grandes cidades ou o despreparo dos policiais".

Sandra deve achar que foi ignorância da polícia atirar daquele jeito. Porque, se você reparar bem, o coitado não ameaçava a vida da refém de maneira alguma: ele apenas segurava uma granada sem pino junto ao crânio da moça. Uma conversa resolveria o impasse. Mais ou menos assim:

(Policial 1): O senhor poderia fazer a gentileza de liberar a moça?

(Bandido): Estou cogitando essa possibilidade.

(Policial 2): Olha, todo mundo ia achar bacana se você fizesse isso. Solte a granada. Estamos na torcida. Pode ser? Contamos com a sua colaboração, senhor.

(Bandido): Pior que é mesmo, né?

(Policial 3): Se o senhor não liberar a moça, nós ficaremos bastante chateados. Pense nisso.

Sensibilizado, o bandido bota o pino de volta, solta a moça (não sem antes beijá-la no rosto e pedir-lhe perdão pelo transtorno) e caminha em direção aos policiais já com os braços estendidos à espera das algemas. Tudo acaba bem.

* Publicado originalmente no blog Bruno Pontes , cuja reprodução foi autorizada pelo autor.


MEU COMENTÁRIO
[
Publicado no blog do Bruno Pontes]:

Bruno,
Você pode estar fazendo escola, porque os tontos marxistas vão considerar a sua sugestão como algo possível, em vista da "bondade" humana, capaz de gestos singelos e doces como o de mães que matam os próprios filhos, de velhos e jovens "boiolas" que não podem ver um menininho sem assediá-lo, de criminosos financiados pela esquerda (seja financeiramente, ou na imoralidade ideológica) que vivem para si mesmo e seus negócios, mas sob a "batuta" da esquerda a fim de que a sociedade, cedo ou tarde, clame por um ditador comunista. Não é o que aconteceu e acontece na Venezuela? Se Chaves pode, porque não o Lula?
Enquanto os parâmetros sociais forem relativizados, e todo tipo de asneira for considerado "verdade", a baderna continuará institucionaliza, e Lula e o PT continuarão com suas manobras toscas, previsíveis, mas eficientes diante da omissão da sociedade.

Bruno, vc me autoriza a republicar o seu texto no meu blog?
Fernando



sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Cientista "maluco" assessora Obama (e os vegans o elegem seu papa)


John P. Holdren, assessor de Obama

Num editorial relativamente recente (16/08), o jornal Washington Times faz uma candente e contundente crítica à indicação de John P. Holdren ao cargo de conselheiro presidencial para assuntos de ciência. Conselheiro-chefe, diga-se. E o Washington Times não usa aspas: chama-o de mad scientist, pura, simples e diretamente.

Por quê? Em 1977, em co-autoria com Paul R. e Anne H. Erlich dois notórios propagandistas do fim do mundo por culpa nossa, John P. Holdren escreveu o livro "Ecoscience: Population, Resources, Environment," [Ecociência: População, Recursos, Meio-ambiente]. Entre as pérolas eugênicas contidas no tal livro, o jornal destaca: “De fato, conclui-se que as leis de controle populacional compulsório, até mesmo incluindo aborto compulsório, podem ser defendidas sob a atual Constituição se a crise populacional se tornar suficientemente severa a ponto de colocar em risco a sociedade”.

Caso o aborto compulsório não se mostrasse suficiente para desmontar a sua imaginária bomba populacional, Holdren e os Erlichs consideravam outras medidas extremas: “Um programa de esterilização das mulheres após o segundo ou terceiro filho, a despeito de uma dificuldade maior em relação à vasectomia, pode ser mais fácil de implementar do que a esterilização de homens”.

E a coisa fica ainda pior. O livro de Holdren-Erlich também defendia a “[a]dição de esterilizantes à água ou a outros alimentos de consumo diário”.

A maioria dos americanos provavelmente não concordaria que a esterilização em massa fosse algo minimamente aceitável. A pergunta que naturalmente surge é por que o Presidente Obama escolheu se ver cercado de gente como Holdren? Pouco importa se o livro tem mais de trinta anos e se Holdren hoje alega que suas opiniões evoluíram. Ele é co-presidente do Conselho Presidencial de assessores sobre Ciência e Tecnologia.

O Mídia@Mais jamais alegaria que todos aqueles envolvidos em grupos ou campanhas ambientalistas sejam também adeptos da eugenia, ainda que muito do que propõem possa, em alguns casos, levar à essa conclusão. Todavia, os indícios levam a crer que os adeptos da eugenia encontram na megalomaníaca tese da “salvação” do planeta uma maneira de levar adiante a sua agenda.

Adolf Hitler e seus asseclas pensavam da mesma maneira.

Para ler mais (em inglês), clique aqui: http://www.washingtontimes.com/news/2009/aug/16/obamas-mad-science-adviser/?feat=article_top10_read

Fonte: Mídia@Mais

MEU COMENTÁRIO:

A salvação do planeta se tornou uma obsessão para os ambientalistas ao ponto deles implentarem políticas públicas de esterilização (há suspeitas de que as campanhas de vacinação são "esquemas" de esterilização em massa da população, assim como o envenenamento da água, e outras técnicas menos "populares"), facilitando o acesso a cirúrgias e medicamentos que impeçam a reprodução humana. Ao contrário, se houver uma campanha, por exemplo, para extermínio dos pombos ou ratos nas áreas urbanas, certamente acorrerão dezenas de "ong's" preocupadas com o bem estar das aves e roedores, a assegurar e reivindicar direitos que presumivelmente têm, quando não os têm (provavelmente como parte da campanha de "erradicar" o homem do planeta através das "pragas" naturais).

A "mãe" natureza se tornou o novo deus do mercado ideológico, e talvez a melhor forma de se oprimir o homem, destruindo-se qualquer resquício do senso moral e de sanidade mental que ainda exista na sociedade pós-moderna.

Se tivesse oportunidade, gostaria de perguntar ao Dr. Holdren como é que ele faria para aplicar a sua técnica entre os muçulmanos, em especial, nos países teocráticos islâmicos. Ou será que ele quer, apenas e tão somente, a destruição da civilização ocidental? Facilitar o caminho já fácil que o iluminismo, o marxismo e o materialismo aplainaram para os tolos, para os apedeutas se lançarem ao abismo, numa espécie de suícidio intelectual e moral?

Cercado de assessores tão (in)capazes, não é de se admirar que Obama, em breve, ascenda ao status de profeta, rivalizando-se com Maomé. Certamente, com o poderio destrutivo de que detém, ele poderia superar a sanha assassina do fundador do islamismo, colocando-o no chinelo.

E ainda tem gente que não acredita em conspiração...

Serão os duendes capazes de proteger o capim-gordura da voracidade dos zebus de Borá/SP?

Os vegans acreditam, ainda que não estejam dispostos a consumir toda a carne que ficar disponível, num eventual "massacre" dos ruminantes.

Os próximos capítulos prometem ser entendiantes e previsíveis, como a mais demente novela do horário nobre (se é que algo sem razão pode ficar ainda mais sem razão... Pensando bem, pode sim. Basta que a trilha sonora seja ao som do funk mais grosseiramente estúpido, para o diabo morrer de inveja por não ter tramado algo tão... digamos... infernal).

Fernando Isidoro