sábado, 9 de outubro de 2010

A CANDIDATA VENTRÍLOQUA







Que Serra é também um candidato de esquerda, acho que não há dúvidas. De que não há candidatos de direita no Brasil, também não há dúvidas. De que a oposição é "meia-boca" por aqui, e de que os aliados de hoje serão os inimigos de amanhã, e vice-versa, ninguém também duvida. De que a ordem a qual o PT e Lula querem impor ao país é a mais vergonhosa e ignominiosa tentativa de se fazer daqui uma grande Cuba, em que a oligarquia petista se perpetuará pelos próximos 100 anos; há quem não acredite, por pura insensatez e ignorância.

Tudo isso me leva a crer que estamos caminhando cegamente para uma ditadura comunista, e tão ou mais totalitarista do que jamais se viu no mundo; acho que até mesmo na URSS. Cercear liberdades individuais, impor restrições à imprensa, congresso, judiciário, etc, são tentativas que ainda não se realizaram, acredito, pela vontade de Deus. Pois se dependessem deles, nós já estaríamos todos condenados ao grande Gullag. Digo todos, mas referindo-me àqueles que não se curvariam ao despotismo petista.

Bem, mas o que Serra tem a ver com isso? Como disse anteriormente, a sua eleição somente se tornou possível, não por seus méritos, mas pelos deméritos de Dilma e os lulistas. Esta é a eleição mais fácil de se ganhar nos últimos pleitos, mas Serra foi de uma frouxidão de dar pena. Não atacou diretamente, nem mostrou as incoerências e destrambelhices do governo petista, seu Czar vermelho, e sua trupe. Se Serra tivesse agido como um verdadeiro candidato de oposição, não haveria segundo turno, nem o efeito "Marina". Ela provavelmente ficaria lá com os seus 8 ou 10%, Dilma com uns 20% [porque a militância petista é cega, burra e surda mesmo] , e o candidato do PSDB ganharia de lavada, com uma folga somente vista em eleições onde há apenas um candidato [como a Cuba dos Castros, p. ex.].

Mas Serra esqueceu-se com quem estava disputando a eleição à presidência: com uma máquina estatal corrompida ao ponto de querer a vitória a todo custo. As barbaridades são tantas e seguidamente cometidas que não há espaço suficiente para relatá-las. Desde a utilização do dinheiro público na campanha da candidata do PT, até as constantes infrações à Lei eleitoral, pagas com o nosso dinheiro, enquanto o Presidente ria-se de morrer entre uma cachacinha e um tira-gosto.

Espero que Serra, agora, descubra-se candidato e enfrente corajosamente Dilma e seu arsenal político [de arsenal e armamentos, ela entende muito]. A questão do aborto, e de outros propostas contra a vida e a família, presentes na agenda petista, foi um tiro no pé. E mostrou que, a despeito do esforço hercúleo da esquerda, a família e os valores morais ainda têm importância para o cidadão brasileiro. Há quem insinue que isso é um atraso. Mas os romanos matavam seus bebês e filhos sem cerimonia alguma, e o que eles estão defendendo é uma volta à prática bárbara e pagã de matar crianças em nome do deus deste século: a imoralidade, a perversão e o egoísmo. E muitos, entre eles, sociólogos, pedagogos, psicólogos, filósofos, professores, etc, se consideram superiores por defender o aborto, a agenda homossexual, a corrupção, a pedofilia, a prostituição, tudo em nome de uma pretensa "força progressista", que nada mais é do que a degradação máxima do ser humano.

Espero que Serra ganhe, porque é impossível sequer imaginar o país nas mãos da Dilma. Mas também, um dia, não o imaginava nas mãos de Lula. E já, quase no apagar das luzes, ele pretende se perpetuar através da ventríloqua candidata. Que repete estupidamente o discurso ultrapassado, e as idéias mais do que reprovadas do marxismo, seja o castrismo, o chavismo ou o lulismo. Todos sambas de uma nota só; monocórdica e sem a menor inspiração.

Se alguém tem dúvidas, estamos na idade das trevas. Não por causa de Deus, como alguns querem fazer culpado, mas por causa deles mesmos: idiotas a deificar o Estado.

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